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A Economia Digital em Portugal 2017

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a economia digital 154

a economia digital 154 em portugal 2017 2.4 Qualificações Digitais Direção-Geral da Educação Iniciação à Programação no 1.º Ciclo do Ensino Básico A transformação digital traz às escolas novos métodos de ensino, mais estimulantes, em que a criatividade e a colaboração na resolução de problemas são características distintivas mecanismos e circuitos de informação e comunicação interna e externa, sendo um ponto explicitamente abordado no projeto educativo. Neste âmbito é de salientar o sucesso que tem tido a implementação da plataforma digital enquanto meio de comunicação valorizado pelo pessoal docente e não docente, pelos alunos e pelos pais e encarregados de educação, promovendo a proximidade e a colaboração entre todos, tanto em questões administrativas como de articulação pedagógica. (…)” In Avaliação Externa das Escolas - Relatório Agrupamento de Escolas da Trofa, 18/06/2015 “Conscientes de que a emergência da sociedade do conhecimento e da informação e o desenvolvimento da economia do conhecimento nos acarretam novos desafios e novas dinâmicas, tanto ao nível da esfera produtiva como a nível do mundo da educação, decidimos a generalização da utilização desta tecnologia, e em boa hora o fizemos, uma vez que contribui para facilitar métodos administrativos e proporcionar a redução dos custos que lhe estão associados, assim como para a facilidade do relacionamento entre todos os elementos da comunidade educativa.” Paulino Macedo, Diretor do Agrupamento de Escolas da Trofa Coordenação: Vânia Neto, Microsoft Promoção do pensamento computacional, literacia digital e ciências da computação em contexto multidisciplinar O projeto-piloto ”Iniciação à Programação no 1.º Ciclo do Ensino Básico” (IP1CEB) foi implementado nas escolas portuguesas, públicas e privadas, no biénio 2015/17, tendo sido um estímulo para a criação de uma visão centrada nas finalidades educativas definidas pelo Ministério da Educação (ME) para este ciclo de ensino, numa perspetiva de preparação para o desenvolvimento harmonioso e equilibrado dos alunos na sociedade do século XXI. Pretendeu ser um contributo para o desenvolvimento de capacidades associadas ao pensamento computacional, à literacia digital e fomentar competências transversais ao currículo. Os conceitos a ele associados reforçaram não só o domínio da computação, mas também conceitos-chave noutros domínios de aprendizagem (leitura, escrita, matemática, ciências, expressões, música, arte, etc.). A importância de tornar as aprendizagens cada vez mais significativas e contextualizadas é relevante e, para isso, torna-se necessário desafiar os alunos a desenvolverem competências multidisciplinares, reforçando a confiança nas suas capacidades. O focus na programação foi relevante, mas acima de tudo centrar o processo nas ideias, na criatividade, na colaboração e na resolução de problemas, assumindo uma perspetiva pedagógica diferenciadora e motivadora. Neste projeto foram produzidos dois documentos estruturantes, as Linhas Orientadoras Gerais e, no segundo ano, as Linhas Orientadoras para a Robótica,

155 a economia digital criando, desta forma, tangibilidade aos processos introduzidos no primeiro ano. Resultados Esta iniciativa obteve uma enorme recetividade, entusiasmo e motivação por parte das comunidades educativas. Permitiu o desenvolvimento do pensamento computacional e fomentar a literacia digital, combatendo a info-exclusão. Foi possível, ainda, constatar o aumento da motivação, da criatividade, da autonomia e do empenho dos alunos, para as abordagens práticas, lúdicas e apelativas na aprendizagem da programação e da robótica. A partilha de conhecimentos, experiências e colaboração entre professores de diversos grupos de recrutamento, incrementou a importância da interdisciplinaridade e uma dinâmica de trabalho de equipa. Esta interação situou-se nos domínios da planificação, execução e avaliação dos projetos desenvolvidos. Ao nível das instituições de ensino, favoreceu a importância de desenvolver e aprofundar uma cultura pedagógica e organizacional favorável ao desenvolvimento e implementação de projetos educativos inovadores. em portugal 2017 2.4 Qualificações Digitais Objetivos Sumariamente, os objetivos do projeto centravam-se nos seguintes aspectos: Desenvolver competências nas diferentes áreas das componentes do currículo, bem como nas áreas transversais, por exemplo, no âmbito da Educação para a Cidadania; Desenvolver competências numa metodologia de trabalho de projeto; Planificar, criar, apresentar e partilhar projetos de forma estruturada, no seu grupo/turma e na comunidade educativa, em espaços físicos e digitais, para posterior análise e comentários por parte dos pares; Usar as Tecnologias de Informação e Comunicação de forma responsável, competente, segura e criativa. Métricas Foram desafiados a participar todos os estabelecimentos de ensino públicos e privados de Portugal, com os seus alunos dos 3.º e 4.º anos de escolaridade. No ano letivo 2015/16, o projeto IP1CEB, contou com a participação 242 Agrupamentos de Escolas de Portugal Continental, Açores e Escolas Portuguesas de Macau e Timor. Estiveram envolvidas 625 escolas, 1483 turmas, e 27810 alunos e 667 professores (lista de participantes). No ano letivo 2016/17, o projeto contou com a participação de 388 Agrupamentos de Escolas de Portugal Continental, 84 instituições de Ensino Privado, 43 escolas da Região Autónoma da Madeira, 1 escola da Região Autónoma dos Açores e a Escola Portuguesa de Macau, envolvendo de 44393 alunos (lista de participantes). Ensinamentos e Fatores Críticos de Sucesso As diversas comunidades escolares reconheceram o conjunto de benefícios para os alunos, professores e escolas decorrentes da implementação do projeto, atribuindo grande valorização e relevância à aprendizagem da programação por crianças e jovens, aspetos que faziam parte dos objetivos gerais da iniciativa (cf. Estudos de Avaliação do Projeto-Piloto). Destes estudos ficou patente, por parte destas comunidades, a ideia de que o alargamento da iniciativa era desejável. Nesta medida, o ME optou pela integração das áreas da programação e robótica em todos os anos de escolaridade do ensino básico. À semelhança do realizado, a participação é voluntária, cabendo a tomada de decisão aos órgãos competentes dos estabelecimentos de ensino. Coordenação: Vânia Neto, Microsoft O projeto- -piloto "Iniciação à Programação no 1º Ciclo do Ensino Básico" promoveu o uso das TIC de forma responsável, competente, segura e criativa

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