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A Economia Digital em Portugal 2017

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a economia em portugal 2017 digital 2.2 Cidades e Territórios Digitais 138 incluindo e mantendo autónomas as equipas municipais, dotando-as de conhecimentos e ferramentas chave para o seu enriquecimento. A implementação do Centro de Tecnologias Digitais (ctd) liderado pela adRal em parceria com a cimac é, reconhecidamente, o grande fator de sucesso destes 12 anos de excelente e inovador impacto no desenvolvimento de projetos TIC na região. A capacidade de desenhar com racionalidade, análise de impacto, visão para o futuro, inclusão e sustentabilidade as ações e projetos a desenvolver que permitiu ter hoje um real centro de serviços partilhados TIC ao serviço da região. Também foi fundamental a capacidade dos políticos e decisores do território para definir as metas, absorver as estratégias e confiar nas equipas técnicas multidisciplinares na liderança das ações. Coordenação: António Feijão, Cisco; Laila Ferreira, HPE; Raul Junqueiro, PT Resultados Inicialmente foi lançada uma primeira plataforma: o GeoEstrela. O objetivo era implementar um mecanismo de facilidade e rapidez na comunicação, ao mesmo tempo assegurando que, do lado da junta de freguesia, todos os mecanismos processuais estariam otimizados para a rápida resolução das questões. Assim, aboliu-se o mecanismo burocrático de centralização processual – muitas vezes em suporte físico – desmaterializaram-se os processos, transformando-os e ligando-os digitalmente aos intervenientes (internos ou subcontratados). Métricas O número de interações com a comunidade passou de uma média de 100 mensais para mais de 1500 mensais, tendo a capacidade da junta de freguesia passado de uma taxa de execução de perto de 10% para uma taxa de execução de cerca de 70%. A existência de KPIs, que permitem a criação de indicadores e, consequentemente, níveis de serviço, distingue a Junta da Estrela de outras organizações. Junta de Freguesia da Estrela GeoEstrela e Estrela Limpa Transformação digital O mecanismo de descentralização de competências obrigava à modelação das estruturas de natureza local – as novas freguesias – que tivessem real capacidade de intervenção no espaço público, fosse no âmbito da manutenção, fosse no âmbito da higiene e limpeza. Porém, no âmbito deste novo quadro de competências, o desafio era ir mais longe. Objetivos A organização da transformação digital da junta de freguesia pressupunha que os próprios serviços internos teriam de ser reorganizados e teriam de estar estruturados dentro de uma plataforma digital que pudesse assegurar não só uma rápida comunicação com a comunidade, como também uma rápida resolução dos problemas expostos pela mesma. Ensinamentos e Fatores Críticos de Sucesso Estruturar e operacionalizar uma transformação desta natureza tem implicação com dois fatores fundamentais. Por um lado, a metodologia operacional (mudar mais de 40 anos de procedimentos cristalizados numa organização) e por outro, envolver os recursos humanos que também estão cristalizados nos mecanismos tradicionais e não beneficiaram de formação que os posicionasse de forma capaz de compreender e interagir com processos e procedimentos digitais e que origina um enorme potencial de resistência à mudança. Compreender estes dois fatores foi crítico para o sucesso da transformação. Coordenação: Diogo Silva, NOS

2.3 Empreendedorismo Digital Apareceram, cresceram, multiplicaram-se e transformaram o mercado, como nem os primeiros "profetas" da economia digital previram. Quase todas tecnológicas, ou com modelos de negócio baseados em tecnologia, as startups tornaram-se numa referência no mundo dos negócios. O fenómeno ocorreu em todo o planeta e Portugal não foi exceção. Hoje ninguém duvida da vocação nacional para o desenvolvimento de projetos de empreendedorismo digital. Em 2012, Paul Graham do Y Combinator, um dos melhores aceleradores e investidores de startups do mundo, deu como definição de startup: “uma empresa que é desenhada para crescer rápido”. Hoje Portugal vê muitas destas empresas. Empresas que inovam, que transformam, e que crescem. Startups que, como David assustou Golias, assustaram os gigantes de algumas indústrias da nossa economia. Como podiam estas pequenas e ágeis empresas atirar a burocracia pela janela e democratizar muitas das suas soluções? Como é que puderam, sorrateiramente, roubar quotas de mercado a grandes empresas que até então eram inabaláveis? Aconteceu um pouco por todo o mundo e em Portugal também. Uma Uniplaces transformou o mercado imobiliário, uma Talkdesk mudou para sempre o atendimento ao cliente, uma Feedzai combateu a fraude bancária, e muitas outras empresas transformaram as suas indústrias. Estas empresas cresceram e os gigantes estremeceram. No entanto, da mesma forma que surgiram estas startups, apareceram também novos modelos de colaboração entre startups e grandes empresas. David e Golias sentaram-se na mesma sala. Hoje a transformação vem desta colaboração. O mundo corporativo é cada vez mais o impulsionador da inovação, que é conduzida pelas startups. Existem

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