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A Economia Digital em Portugal 2016

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a economia em portugal 2016 digital 4.4.2 Seguros 68 ORÇAMENTO MUNDIAL ATUAL vs ESPERADO EM IOT, POR INDÚSTRIA, 2015 E 2018 (EM MILHÕES DE DÓLARES) 2015 2018 Viagens, Transportes e hospitalidade 8.9 8.9 Manufatura Industrial 1.3 6.3 Serviços bancários e financeiros 7.4 3.5 Telecomunicações 0.7 9.5 Alta Tecnologia .9 1.3 Automotive .5 2.3 Seguros .7 2.9 Energia .9 .2 Utilidades .7 .3 Cuidados de Saúde e Ciências da Vida .2 .7 Meios de Comunicação e Entretenimento .2 .6 Retalho .8 .1 Bens de Consumo embalados .2 .6 4 Fonte: eMarketer, The Internet of Financial Things, março 2015 Fonte: eMarketer, The Internet of Financial Things, março 2015 Concorrência Disruptiva e Parcerias Estratégicas A entrada de concorrentes disruptivos no setor dos seguros que se disponibilizam para auxiliar os consumidores a otimizarem ou escolherem a cobertura ideal do seu seguro, propondo um contrato no ato da compra de outros produtos, ou que atraem os consumidores com produtos flexíveis, são hoje ameaças reais para o setor. Hiperadoção de Tecnologia Situações como carros sem condutor vão redefinir por completo o seguro automóvel, redirecionando o foco das seguradoras (do condutor para a tecnologia). Os wearables estão também a criar novas oportunidades de negócio, por via das alterações do estilo de vida dos consumidores e dos sensores de dados relevantes para a definição do perfil dos mesmos e da redução do risco. PRINCIPAIS tendências Transformação Digital (End-to-End) Parte significativa do back-end das seguradoras continua alicerçado em sistemas que proporcionam ineficiência operacional elevada, pelo que a transformação digital permitirá redução de custos operacionais e aumento da rentabilidade no médio/longo prazo. A transformação digital só faz sentido se de facto tiver como foco o consumidor, porque é com ele e para ele que todas as organizações se devem reinventar, para que possam sobreviver no mercado. Esta transformação digital end-to-end, focada no consumidor, deve tirar partido de conceitos como a mobilidade (passando por soluções de assinatura digital, por exemplo, que devem estar ao serviço do processo de início ao fim, para que depois não exista duplicação com os processos tradicionais em papel). Também tecnologias como a IoT podem beneficiar os seguros em três principais áreas: comportamento do consumidor; preço baseado no risco e serviços de valor acrescentado 4 . Esta é, de facto, uma tecnologia em crescendo por parte das organizações. Estima-se que, de 2015 para 2018, o orçamento em IoT nos seguros aumente 32,4% – de 77,7 milhões de dólares para 102,9 milhões de dólares, de acordo com a tabela acima. A preocupação das seguradoras está refletida nos investimentos que têm feito em novos canais digitais, através da entrega de uma experiência omnichannel consistente e assente em aplicações modernas para os mercados B2C e B2B. O esforço das organizações não é despiciente, contudo ainda é contido quando comparado com outras indústrias. É recomendado que a indústria dos seguros seja líder neste processo de transformação digital, de

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