54 33º Digital Business Congress Cellnex, FastFiber e Vantage Towers estão a investir no reforço das respetivas redes e ofertas, de olhos postos na aceleração do 5G e na utilização da IA Para o CEO da Medialivre, o segredo para este projeto de informação está na sua capacidade de diferenciação. “Não acho que seja a entrada de um novo canal que vá causar distúrbio naquilo que seja a capacidade dos demais canais. Se houver algo que está a distorcer o mercado é a questão da publicidade digital e das plataformas digitais que, de um bolo único da publicidade, está a comer um valor desproporcionado”, assegura Luís Santana. Os concorrentes esperam para ver. Nicolau Santos, presidente da RTP, admite que “um novo operador nos canais de informação paga vem disputar a atenção das audiências e criar desafios: “Na RTP3, estamos a olhar com atenção, e pensamos que o nosso projeto merece ser reformulado, senão mesmo refundado”. Já Pedro Morais Leitão, CEO da Media Capital, considera que “a entrada nos canais de tv paga é sempre uma decisão difícil, porque se está a criar um problema: a canibalização do seu canal generalista, que é a sua fonte de receitas. O mercado da publicidade, neste momento, não chega para ninguém”. Por sua vez, o CEO da Impresa, Francisco Pedro Balsemão, desdramatiza: “Compete-nos dar as boasvindas ao espaço dos canais informativos e prepararnos, antecipando o que aí vem. Na SIC Notícias, temos como preferência os targets com maior poder de compra e temos sido competitivos e inovadores”. O tema do financiamento da RTP voltou a ser abordado. Do lado dos privados, todos concordam que não faz sentido ter um projeto apoiado pelo Estado a operar num mercado competitivo. “Desde 2016 que temos sido coerentes. Consideramos que devia haver eliminação ou redução substancial do tempo de publicidade reservado à RTP, para haver uma concorrência mais leal. Além disso, a RTP também faz publicidade no digital, o que nos prejudica a nós, privados”, comenta Francisco Pedro Balsemão. O líder da RTP voltou a rejeitar os argumentos dos concorrentes, defendendo que o grupo de media tem uma missão de serviço público que deve ser financiada. Explicando que terá de ser negociado um novo contrato de concessão com o governo – tudo está ainda em aberto - recusa “totalmente a ideia de que o posicionamento da RTP no mercado
Casa cheia para a estreia da líder do regulador, Sandra Maximiano, no “Estado da Nação das Comunicações. Ana Figueiredo (Altice), Miguel Almeida (NOS) e Luís Lopes (Vodafone) defendem consolidações para garantir maior capacidade de investimento. No 5G, ainda é cedo para falar de monetização
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