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8 - Conferência | Portugal: A Neashoring Innovation

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9 outubro 2015 Hotel Pestana Palace

EM DEBATE a liderança,

EM DEBATE a liderança, destaca. Adiantando que “o País dispõe hoje de infraestruturas de qualidade e é a porta da Europa para um mercado de mais de 500 milhões de pessoas na Europa e de mais de 250 milhões que falam português”. NEARSHORING BUSINESS & LOCATION TRENDS E quais são as tendências mundiais e europeias em termos de nearshoring? Ilan Oshri, Director of the Loughborough University Centre for Global Sourcing and Services apresentou as grandes tendências atuais do outsourcing, destacando que “estamos a entrar numa nova fase de evolução do outsourcing, com a emergência de novos mercados de fornecimento de serviços”. As empresas estão a abandonar as operações em outsourcing em localizações mais distantes, passando ou a internalizar essas áreas ou a recorrer às localizações mais próximas dos centros de decisão. E é aqui que o nearshoring assume uma crescente relevância. Segundo este responsável, há uma mudança estratégica de fundo nas organizações. “Cada vez mais, querem que os fornecedores de outsourcing os ajudem a transformar os seus produtos e serviços e a inovar e a transformar os processos de negócio. A inovação e a criação e valor estão hoje na agenda nas empresas”, que querem “reforçar atividades e redesenhar processos. E isso só é possível através do nearshore, porque há proximidade”. Por isso, e olhando para o cenário mundial, há hoje uma “reorganização da cadeia de fornecimento de serviços, com uma opção crescente por mercados da Europa e do Médio Oriente”. As estratégias e posicionamentos dos mercados fornecedores de outsourcing são distintos: uns posicionam-se pelos custos, outros pelo valor. Mas, independentemente do tipo de funções envolvidas, que podem ser várias, o que é fundamental é operar em proximidade. Para este responsável, os drivers tradicionais do nearshoring são os custos, fuso horário, cultura compatível, segurança dos dados e pressões reguulatórias. E na Europa, há muitos países a especializarem-se no fornecimento de outsourcing. O Reino Unido, por exemplo, posiciona-se segundo maior hub de outsourcing e já criou 3,3 milhões de empregos. A especialização a e aposta na marca têm assumido uma importância estratégica em vários países fornecedores. Neste cenário, para conseguir fazer a diferença, há que ter uma aposta que assente em estratégias específicas, como recursos de talento a baixo ou médio custo, inovação ou áreas específicas de especialização. Ilan Oshri - Director of the Loughborough University Centre for Global Sourcing and Services “Com o crescimento da migração de serviços do offshore para o onshore/nearshore, as perspetivas de expansão dos serviços de outsourcing em nearshore são grandes”, antecipa. Mas com mais de 120 países a competir no trabalho em outsourcing, tudo dependerá da estratégia seguida. Por isso, recomenda que Portugal adote uma estratégia no nearshoring que passe pelo reforço da marca, por parcerias – nomeadamente com multinacionais ou ainda por nichos onde podem ser os melhores. Ou seja, o país tem que encontrar o seu ‘blue ocean’.

5 Foi ainda apresentada a atualização anual do estudo “Portugal as a Nearshore Outsourcing Destination”, documento de trabalho que se tem afirmado crescentemente como ferramenta de elevado valor acrescentado enquanto suporte do posicionamento de Portugal face aos principais países concorrentes no domínio do nearshore. Nele, estão um conjunto de indicadores internacionais de referência – de entidades independentes – sobre país, infraestruturas, competências e custos. Nesta nova edição, foi apresentada uma evolução metodológica, tendo sido transposta a framework utilizada desde 2010 para uma framework mais alargada – considerando o número e tipologia de indicadores base utilizados – desenvolvida pelo The Centre for Global Sourcing and Services da Universidade de Loughborough. O trabalho foi realizado em parceria com a NSBE e a Loughborough University. BUSINESS CASE STUDIES MOSTRAM SUCESSO A gigante britânica Vodafone é uma das multinacionais que escolheu Portugal para instalar projetos que servem todo o grupo. Hoje, tem três projetos distintos, como explica António Veiga, Head of Contact Center (Mobile & Fixed), Customer Operations da empresa: o Call Center Experience, o Atlantic Network Operations Centre (ANOC) e a Celfocus (uma joint-venture com Pedro Martins - Nokia - Services Head of South Europe, Central Europe and Central Asia a Novabase). A escolha de Portugal resultou de uma combinação de fatores: universidades de topo, vários exemplos de sucesso de centros de serviços partilhados, fluência de línguas e custos competitivos. Acrescem as infraestruturas de comunicações de ponta, a legislação do trabalho flexível, a oferta de imobiliário a preços competitivos e as capacidades de liderança. O Call Center Experience da Vodafone é já uma referência no grupo, sendo um modelo de outsourcing completo com recurso a parceiros nacionais e internacionais. E o ANOC , que arrancou em 2011, tem mais de 200 empregados com treino universitário e técnico, sendo um centro que serve mais de 40 milhões de clientes. “Know-how técnico interno, capacidades de rede, pessoas com as skills necessárias, base de recrutamento grande e custos de trabalho competitivos foram determinantes para a escolha de Portugal”, destaca. Também no caso da Celfocus, especialista em transformação em TI. CRM, OM, integração e online são os serviços prestados. A empresa começou por trabalhar para a Vodafone em Portugal, mas estendeu posteriormente a outras subsidiárias do grupo e presta atualmente também serviços a outros operadores”. António Veiga - Vodafone - Head of Contact Center (Mobile & Fixed), Customer Operations A Nokia Networks é outro exemplo. O projeto dos cen-

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