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7 - Conferência | Digital Business Summit

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7 julho 2015 Pavilhão do Conhecimento

EM DEBATE de forma a

EM DEBATE de forma a impactar o cliente “de uma forma integrada e segura”. Este é um caminho de transformação que está a ser percorrido por todos, fornecedores TIC e empresas de todas as áreas. Porque “a tecnologia deixou apenas de ser fator de eficiência e desempenha cada vez mais um papel transformador e crucial para organizações”. Um dos grandes drivers da transformação, potenciada pelo digital, foram nos novos players disruptivos como a Uber, o Facebbok, a Alibaba ou a Airbnb. Para Filipe Ribeiro, EMEA Director BIG DATA Solutions da HP, “mudaram radicalmente a forma como se faz negócio”. a informação é agora o “bem mais estratégico para qualquer organização, independentemente da área de atuação. Mas é também o maior risco”. Porque tem que ser utilizada de forma regulada, controlada, segura e garantindo que o negócio não para. “Transformar informação em conhecimento é o desafio de todos”, porque a informação tem que ser tratada e o desafio é saber “tirar partido dela e criar valor”. As ferramentas tecnológicas como o big data, IoT, cloud, predictive representam, neste cenário, uma vantagem competitiva para as empresas. Rui Gaspar, Head of HANA, Technology & Analytics da SAP, defende mesmo que “a utilização agressiva da tecnologia é a única maneira das empresas evoluírem e terem vantagens competitivas no mercado”. Há que “reimaginar o negócio do ponto de vista dos clientes. Pensar que tipo de serviço podem dar e depois montar o negócio”, sendo a análise da informação fundamental à tomada de decisão nas organizações. Para este responsável, “tornar os equipamentos sensorizados, inteligentes e conectados está a transformar a concorrência e a redefinir as indústrias”. Porque “ IoT significa ter inteligência nos processos operativos. E toca todos os aspetos da nossa vida e de todos os negócios”. A analítica é igualmente fundamental na transformação dos dados, permitindo atrair mais clientes, interagir com eles e envolvê-los. Para Luis Bettencourt Moniz , Diretor de Marketing do SAS, “é preciso perceber e segmentar canais de interação e redefinir estratégias digitais e de conteúdos”. E “interagir com os consumidores, entendendo as suas necessidades e experiências, num ambiente de partilha”. Aqui, ser multicanal é crítico, assim como ter uma gestão de dados eficiente, com infraestrutura analítica e decisão em tempo real. “Ter uma arquitetura da informação, com a integração do mundo digital e físico, para previsão única de cliente é fundamental. A tecnologia dá capacidade de decidir em tempo útil”, considera. E ter uma cultura analítica “implica ter algum distanciamento e mente aberta por parte dos decisores”. Todos foram unanimes em considerar que a mudança para o digital está em curso em todos os setores, para ganharem vantagens competitivas e globalizar. E que as empresas, para serem competitivas e crescerem, têm que passar por este processo de transformação. Uma transformação que terá que começar pela utilização da tecnologia para resolver um problema e expandir essa utilização para outras áreas. DIGITAL BUSINESS TRANSFORMATION Mas como é que está a ser feita esta transformação do negócio para o digital? Quais são as principais tendências? Para responder a este tema, o Digital Business Summit contou com dois oradores internacionais que deram a sua perspetiva do mercado. Com o mote ‘The Digital Journey’, Maria- Jose Sobrini, Consulting Director EMEAR da Cisco, abordou as diferenças entre os novos players e as empresas tradicionais na sua relação com o digital. Os novos players caraterizam-se pela enorme rapidez e inovação, tendo grande capacidade de resposta às necessidades dos consumidores.

7 – para “acelerar a transformação do negócio com a fast IT”. E não vai ser fácil. Antecipa-se que em 2020 cerca de 75% dos negócios vão tornar-se digitais. Mas só 30% dos esforços de digitalização terão sucesso. Maria-Jose Sobrini - Consulting Director EMEAR, Cisco O que está a provocar uma grande disrupção no mercado, com novos modelos de negócios e maior criação de valor, deixando as grandes empresas “nervosas. As incumbentes estão a ser afetadas pela disrupção digital. Atravessam uma fase de crise existência. Mas precisam de repensar rapidamente todo o negócio”. O problema é que ainda não estão a “considerar seriamente esta disrupção”. Mas com a passagem da Internet das Coisas para a Internet de tudo, “a próxima fase, com todas as coisas ligadas: pessoas, dados, processos e coisas”, haverá uma reinvenção dos negócios e a criação de novos modelos de negócio, nas empresas e nas organizações. Neste processo de mudança, “criar uma experiência para o cliente é fundamental”, acrescenta Juan Llaneza, VP Business Development, FJORD Design and Innovation da Accenture Interactive. Para o orador, que apresentou a sua perspetiva sobre os “‘Living Services-From Transactions to Relationships”, há que passar das transações com o cliente para uma relação. Porque só ela poderá gerar mais transações. E este processo faz-se com uma fusão entre o físico e o digital.”A chave é criar uma experiência, gerando relações com os clientes e fomentando mais relações”, explica. No fundo, tenta-se “fornecer narrativas aos clientes. É o que por exemplo a Apple faz. E se o cliente se apaixona pelo serviço, ele será o melhor canal de marketing”. Para este responsável, “com o digital, as fronteiras diluem-se”, o que que poderá ser uma oportunidade ou uma ameaça. Tudo dependerá da visão que a organização tenha. Ela terá que passar de uma “empresa passiva e impessoal, baseada em “Há um grande potencial da IoE”, refere a oradora, destacando que os “players tradicionais têm que repensar onde se querem focar. Não precisam de estar em todas as áreas”, mas terão que responder aos novos players, com “projetos disruptivos, que passam pela inovação, experimentação e rápida execução”. Estes são muito ágeis a capturar espaço e “trazem muito rapidamente uma ideia para um projeto de mercado, o que é muito difícil de fazer para uma grande organização”. Certo é que estes “disrupters vão substituir rapidamente as empresas tradicionais”, pelo que estas terão que utilizar as suas forças - clientes, dados, ativos e tecnologia Juan Llaneza- VP Business Development, transações, correndo o risco da não diferenciação, FJORD Design and Innovation da Accenture Interactive

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