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7 - Conferência | Digital Business Summit

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7 julho 2015 Pavilhão do Conhecimento

EM DEBATE

EM DEBATE TRANSFORMAÇÃO PARA O DIGITAL É UMA REALIDADE O digital está hoje no centro de todas as estratégias. E impõe verdadeiras alterações de paradigma aos modelos de negócio em todas as áreas, para dar resposta a novas realidades e garantir o futuro. Focadas no cliente, as empresas/ organizações estão a transformar-se profundamente, através de uma utilização massiva das TIC. Todos os players do ecossistema garantem que as oportunidades são muitas. Mas também as ameaças e desafios a ultrapassar. Rogério Carapuça – Presidente, APDC Digital, redes, mobilidade, cloud computing, big data/business analytics, social media, IoT, OTT’s, criação de valor, conteúdos, exclusividade. A Internet veio mudar o mundo. Beneficiando da aceleração tecnológica, está na base de uma verdadeira alteração de paradigma na economia e na sociedade. Que não vai ficar por aqui. Hoje, o mundo é global, graças às redes com crescentes capacidades e a dispositivos cada vez mais inteligentes. Há novos players disruptivos, novos modelos de negócio, novas oportunidades e novas ameaças. O online está agora no centro de todas as estratégias. E o cliente é o foco para garantir o futuro. Há muitos desafios para ultrapassar, mas também muitas oportunidades para aproveitar. Das metas e objetivos europeus ao papel da regulação, passando pelos fornecedores, clientes e pelos media, o Digital Business Summit reuniu todos os players do ecossistema para um debate que marcou a agenda nacional.

3 acesso dos utilizadores à informação e conteúdos, não sendo permitida a priorização do tráfego, a não ser em situações específicas, a mudança implicará mais responsabilidades para os reguladores. Fátima Barros - Presidente da Anacom e do BEREC DIGITAL SINGLE MARKET O digital é atualmente a grande aposta da Comissão Europeia para voltar a posicionar a Europa como um grande player mundial. Já apresentou o seu projeto para construir um mercado único digital europeu e está a rever todo o quadro regulatório para as comunicações. Este foi o primeiro tema em debate, na Sessão ‘Digital Single Market’, que teve como key note speaker Fátima Barros, presidente da Anacom e do Berec, organismo europeu que reúne os 28 reguladores da UE. Comentando o acordo europeu sobre a extinção do roaming a partir de junho de 2017 e as novas regras para a neutralidade da Internet, a oradora começou por considerar que o roaming é um tema complexo. E que a decisão terá impactos significativos nos operadores, tendo em conta que o prazo definido será demasiado curto para o ajustamento. É que os vários mercados europeus são assimétricos, apresentando panoramas distintos. No caso português, antecipa que o impacto será grande em termos de perda de receitas, dado o número elevado de turistas que o país recebe. E isso colocará muita pressão sobre as redes. Já no que respeita à neutralidade da rede, onde o princípio passa a ser do Para a líder do BEREC, há pela primeira vez nesta nova estratégia do Digital Single Market uma preocupação em torno do tema da procura do digital e de criar incentivos para a sua dinamização, tornando as populações mais inclusivas. “Isto é crucial e terá um impacto brutal na regulação e no que será ela nos próximos anos”, antecipa. Sendo a conetividade um tema chave na Europa, considera-se que é necessário aumentar a velocidade, cobertura e a qualidade das redes. Isto porque continuam a existir problemas. Há ainda falta de cobertura das zonas rurais. E a adesão dos europeus ao digital, especialmente às redes de alta velocidade, tem que ser incrementada. O objetivo é ter uma Europa totalmente conectada e evitar a exclusão de cidadãos. O tema tem sido discutido e mesmo entre os reguladores “há muitas perguntas e posições diferentes”. Por isso, Fátima Barros defende a flexibilidade. “Não há uma solução única para todos os mercados. Não é possível aplicar as mesmas medidas”. Salienta a necessidade de se ter os mesmos objetivos. E de se promover a concorrência, que é “crucial para podermos ter investimento”. Revisão do conceito do serviço universal de comunicações e regulação dos OTT’s são outros temas que impõe reflexão, respostas e decisões. Porque o setor é hoje “um complexo ecossistema digital sem limites bem definidos”, com alterações profundas na estrutura de mercado. Para a oradora, “não queremos criar gaps na regulação mas também não queremos ter excesso de regulação. Precisamos de mais legislação e harmonização”, defende. Num mercado europeu muito competitivo, com muitos players e grande

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