O FUTURO DOS NEGÓCIOS – NOVOS MODELOS DE CONSUMO DE TI Dennis Teixeira PointNext Service Sales Manager, HPE “Na realidade atual, os modelos as a service assumem-se cada vez mais como essenciais para a transformação digital das empresas. Até as próprias ofertas incluem ferramentas de controlo de custos” “Já se registava um aumento da procura do as a service antes da pandemia, mas deste março que se regista uma aceleração muito grande no mercado nacional. Porque traz benefícios imediatos, com flexibilidade, disponibilidade e escalabilidade imediatas” “Estes modelos não são um travão à inovação digital e aos projetos de transformação, porque não necessitam de investimento inicial. Esta é a categoria de maior crescimento na HPE” Nélio Marques Diretor de Sistemas de Informação, INCM “A inovação é crucial e só é possível através de uma grande aposta nas tecnologias de informação. Tentamos estar conscientes que o negócio tal como o conhecemos vai mudar. Quem não inovar e quem não pensar fora da caixa vai estagnar e eventualmente até desaparecer” “Na prática, queríamos o melhor dos dois mundos. Por um lado, a agilidade da cloud, por outro, manter as infraestruturas nos nossos datacenters. Por isso, avançámos com o projeto com a HPE, num modelo as-a-service” “Com este modelo, é disponibilizada a tecnologia adaptada à realidade da empresa, nos seus datacenters, em modo flexível de consumo e sob o seu controlo e cumprimento de normas. A solução permite ainda escalar rapidamente, de acordo com as necessidades, ficando a equipa de IT focada noutros temas e mais perto do negócio”
7 acordo com as necessidades, ficando a equipa de IT focada noutros temas e mais perto do negócio. MODELO COM SOLUÇÕES À MEDIDA Já a Galp é cliente SAP nos três modelos de cloud estratégia para a adoção dos diferentes modelos de consumo. A meta na aposta de soluções as a service é obter a máxima flexibilidade. É que se trata de um “grupo com um landscape de sistemas muito complexo e que se encontra num ambicioso processo de transformação digital, onde se pretende que a agilidade e a entrega rápida sejam vitais e o fio condutor”, como refere o Corporate CIDO da Galp, Nuno Pedras. Trata-se de uma estratégia assente na cloud que usa os modelos IaaS e PaaS mas que não exclui outros modelos, tudo dependendo das necessidades de negócio e dos custos associados. É este modelo híbrido que permite ter soluções à medida e cada situação é analisada individualmente. Por exemplo, todo o processo de renovação do sistema SAP na empresa está a ser feito em IaaS e PaaS. Mas a Galp é também consumidora de SaaS há mais de 4 anos, em áreas tão distintas como a gestão de recursos humanos, viagens e despesas, formação e capacitação, comércio eletrónico ou otimização de processos. A opção pelas várias modalidades tem a ver com a avaliação dos custos, uma vez que só se paga o que se consome, e com a resolução rápida de problemas. Nuno Pedras cita dois: a necessidade de fazer chegar aos trabalhadores a literacia digital, através da oferta SuccessFactors; e o contacto permanente com os trabalhadores, via Qualtrics. E, apesar do contexto atual de pandemia, com o consequente teletrabalho, estar a condicionar tudo, o facto é que a maioria dos projetos continua a ser implementado sem atrasos. A repentina transição para o digital de tudo e todos, sobretudo durante o período de confinamento, não teve grande impacto no BNP Paribas. Tiago Leitão explica que a oferta comercial já era muito alavancada na tecnologia, pelo que a passagem acabou por ser natural e tranquila, tanto em termos internos como junto dos seus clientes, encontrando-se as soluções mais adequadas e adaptadas à realidade concreta. Já no caso da INCM, que não tinha ainda adotado uma forma de trabalho remota, a pandemia foi um ‘abrir de olhos bastante grande’, obrigando a organização a sair da sua zona de conforto e a adotar soluções de trabalho mais digitais. Por isso e para preparar o futuro, Nélio Marques refere que foram adotadas soluções SaaS que garantem a partir de agora o trabalho remoto da equipa. Medir o ROI das soluções as a service, sobretudo nos ambientes não produtivos, não é linear para as empresas. Mas todos concordam que o investimento se justifica e é quantificável pela resposta aos problemas que endereça: como a necessidade de reduzir ou eliminar riscos, que tem necessariamente impacto; ou a agilidade e flexibilidade que se ganha, com melhoria contínua potenciada pelas várias soluções, para potenciar o time-to-market. Até as próprias ofertas incluem ferramentas de controlo de custos. Como refere o responsável da HPE, a solução da fornecedora assenta num portal de consumo que permite ao cliente ava-
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