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5G - APLICAÇÕES PROFISSIONAIS E INDUSTRIAIS

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WEBINAR “5GAPLICAÇÕES PROFISSIONAIS E INDUSTRIAIS” Nelson Ferreira Coordenador Internacional de Indústria 4.0, Bosch Termotecnologia “A preocupação, ao escolher uma rede privada, teve a ver com a segurança da infraestrutura e a confidencialidade dos dados. Sabemos, quando falamos em wereables, que muitas vezes vamos estar a recolher informação potencialmente confidencial e é sempre uma preocupação” “Em termos de casos de uso, naturalmente a vantagem do 5G em permitir a recolha de grandes volumes de dados é um dos nossos focos. Quando falamos de IoT na área industrial, são muitos dados a serem gerados em tempo real, para para permitir a manutenção preventiva e preditiva de equipamentos que são muito caros” “O grande desafio foi chegar a um acordo sobre a arquitetura para a ligação entre a rede 5G e a rede empresarial. Temos cerca de 300 fábricas no mundo e diariamente registamos mais de 300 mil ataques identificados. Por isso, passámos muitos meses a desenhar a arquitetura, até complementarmos o projeto” Luís Lamela Estratégia Tecnológica, Altice Portugal “O 5G já chegou, mas está a chegar. Temos todo um ecossistema que tem de existir para suportar as empresas e é preciso ter equipamentos e aplicações que que possam usar. A verdade é que parte já está a chegar, outra parte chegará a curtoprazo e haverá outras partes que poderão demorar mais algum tempo” “A maturidade da tecnologia e do ecossistema é um facto. Mas é essencial que as empresas obtenham o retorno do investimento que fazem, sempre na perspetiva de terem uma rede para resolver problemas ou potenciais oportunidades” “Temos parcerias para experimentar, fazer e sentir as necessidades, avaliando a maturidade da tecnologia, com parcerias parta complementar a nossa oferta. É uma nova forma de facilitar o acesso a redes, com o recurso a ooen source para soluções simples”

7 Queremos aumentar a segurança, a fiabilidade e disponibilidade do serviço, a produtividade...”, salienta Luís Lamela, responsável da Estratégia Tecnológica da Altice Portugal. Para este responsável, tudo começa por conseguir analisar de uma forma eficaz o que está a acontecer para se poder determinar quais são as medidas adequadas para ter as melhorias que se ambicionam. Depois, a empresa disponibiliza uma gama de possibilidades em termos de redes para servir esses use cases identificados. Mas alerta para vários fatores que há que ter em conta, a começar pela maturidade da tecnologia. “A verdade é que o 5G já chegou, mas ainda está a chegar. Temos todo um ecossistema que tem que existir para suportar as empresas, que consiste na rede, nos seus componentes, mas é preciso também ter as soluções e os equipamentos. E a verdade é que hoje estão a chegar”, acrescenta. Trata-se de um ecossistema que permitirá selecionar a solução mais adequada para cada caso. “Podemos estar a falar de uma rede privada virtual, que consiste na alocação de recursos sobre a rede pública do operador. O slicing é a ferramenta que vai permitir aos operadores, de uma forma muito eficiente, fazer estas configurações. No outro extremo, temos as redes privadas dedicadas, como na Somincor, que que existe um mini-operador instalado”, detalha o responsável da Altice. No fundo, há que “identificar quais são os serviços, as vantagens operacionais que as empresas podem retirar e procurar a solução de rede mais adequada para os suportar. Temos vários componentes nesta procura. A maturidade da tecnologia e do ecossistema é um facto, assim como um aspeto essencial para as empresas, o controlo operacional de uma rede”. Aqui, terá que se garantir às empresas “o retorno do investimento que fazem nestas infraestruturas, sempre na perspetiva de terem uma rede para resolver problemas ou potenciar oportunidades”. O desafio é “estudar com as empresas quais são essas oportunidades de melhoria e, em conjunto, desenhar a solução mais adequada”. Nesse sentido, e desde junho de 2019 que a Altice Labs tem em Aveiro uma rede 5G completa, com espectro experimental cedido pela Anacom, onde desenvolvem deste então vários projetos. Segundo Francisco Fontes, consultor sénior da subsidiária para a I&D da Altice, essa decisão permitiu ao grupo perceber o potencial da tecnologia. Já em 2020 e 2021 foi aberto um concurso para projetos assentes na rede, com aplicações em áreas como o turismo, saúde e veículos, que demonstraram a tecnologia já a funcionar. “A tecnologia já aí está, mas ainda tem um longo caminho para andar. É essa monitorização que estamos a fazer, incorporando tudo nos nossos produtos. Estamos a desenvolver soluções de 5G com componentes próprias e de terceiros, já que a nossa componente é mais do acesso”, salienta, tendo parcerias para várias outras áreas. Ou seja, “estamos a procurar ativamente as melhores soluções e encontrar sinergias entre o que é a nova tecnologia com tecnologias mais tradicionais. Temos de ter soluções flexíveis, que se adequem a cada cenário”. TRABALHAR EM PARCERIA Já na fase das Q&A foram debatidas as vantagens da utilização de uma rede privada para os

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