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59 - O Futuro com 5G na Mobilidade

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TALKOMMUNICATIONS - “O FUTURO COM 5G NA MOBILIDADE” Frederico Vaz CTO, A-to-Be “O foco do grupo é a mobilidade para as pessoas e a nova geração móvel 5G permitirá a implementação de cenários muito mais complexos” “Há ainda dúvidas que se colocam. Como serão geridos os dados dentro do ecossistema? Quais são os novos modelos de negócio emergentes para as novas soluções de mobilidade? Qual será o papel das entidades europeias ao nível da normalização? Como é que vamos gerir a segurança dentro dos ecossistemas? Todos estes temas não estão resolvidos e não são claros. “Os uses cases associados à mobilidade têm também o objetivo de tentar clarificar estas questões. O ecossistema tem que pensar nisto quando está a desenvolver soluções” potencial. Até porque o foco do grupo é a mobilidade para as pessoas e a nova geração móvel permitirá a implementação de cenários muito mais complexos, que envolverão todo um ecossistema, como explica Frederico Vaz, CTO da empresa. A participação da A-to-Be no 5G MOBIX, tem permitido, através de vários uses cases, “estudar realmente qual é a melhor solução e a melhor tecnologia, assegurando maior segurança e mais informação”, acrescenta. E destaca que a empresa tem estado a analisar o comportamento dos veículos, num ambiente que envolve carros autónomos, conectados e sem conetividade, assim como situações de obras nas vias rodoviárias e a elaboração de HD Maps, com o mapeamento da informação, que inclui a troca de informação entre veículos autónomos e a criação de mapas que são difundidos através da rede a todos os veículos. São programas europeus como este que permitem a fabricantes de telecomunicações, operadores, indústria automóvel e players como a A-to-Be poderem “desenvolver aplicações e soluções olhando para o futuro” e para a evolução prevista para as redes de próxima geração. Como explica o orador, entre 2023 e 2025 o 5G permitirá trazer maior segurança ao nível dos veículos autónomos em frota e a vigilância das próprias infraestruturas, com sistemas de videovigilância mais inteligentes para detetar automaticamente acidentes e comunicar autonomamente aos veículos e à rede central. Nos anos seguintes, surgirá a componente mais ligada à segurança, com mais informação relevante de conetividade, alargando-se o espetro

7 de conetividade colaborativa na mobilidade. Mas persistem muitas dúvidas no mercado, nomeadamente saber como serão geridos os dados dentro do ecossistema, quais os novos modelos de negócio emergentes, qual o papel das entidades europeias ao nível da normalização e como será gerida a segurança. Para Frederico Vaz, “são temas não estão resolvidos e não são claros. Os uses cases associados à mobilidade têm também o objetivo de tentar clarificar estas questões e o ecossistema tem que pensar nisto quando está a desenvolver soluções”. Na fase de debate, moderado por Sandra Fazenda Almeida, Diretora Executiva da APDC, analisou-se o tema da oferta de redes privadas no âmbito do 5G. A responsável da NOS defendeu que a ligação de tudo e todos só será possível com uma rede pública 5G, ao garantir níveis de qualidade e de segurança ímpares. Só estas redes potenciarão a aceleraão da mobilidade, na sua ótica. Mas as redes públicas vão coexistir com redes privadas de 5G, porque existem claramente empresas e indústrias que beneficiarão de terem redes privadas à medida, que respondam às suas necessidades específicas, acrescenta Ricardo Pinto. Nos casos da mobilidade em geral, não haverá, contudo, racional de investimento para isso, pelo que a disponibilidade de uma rede de 5G com capacidade de slicing será o caminho. “Com a ubiquidade de uma rede 5G que pode ser partida, qualquer entidade terá a garantia do fornecimento do serviço com qualidade e fiabilidade. Vejo as redes privadas num contexto mais isolado e delimitado. Mas para serviços com cobertura mais alargada o futuro é a rede 5G”, explica. Saber como irão conviver no futuro os carros conectados com os carros autónomos e os veículos convencionais é um dos desafios que terá também de se resolver. Por agora, ainda não existem respostas e o tema terá de ser endereçado pelo ecossistema como um todo. Como destaca a oradora da NOS, “as funcionalidades vão sendo disponibilizadas” e este será “um caminho a percorrer, sendo impossível de prever. Os standards vão sendo disponibilizados, os vendors tecnológicos têm um tempo de desenvolvimento da tecnologia de cerca de um ano e os operadores terão de a implementar depois. Todo o ecossistema terá o seu tempo de implementação”. Certo é que, como acrescenta o responsável da NOS, “será uma jornada com vários streams paralelos, em que os vários players têm sempre que ter o seu tempo”. Não antecipando qualquer tipo de disrupção, mas sim uma “jornada segura e incremental relativamente aos uses cases, que serão cada vez mais complexos e autónomos”, conclui que terá ainda que se ter em conta o tema da regulação, que terá também de evoluir gradualmente.•

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