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58 - O Futuro com o 5G nas Indústrias Automóvel e Portuária

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Um mundo de novas possibilidades

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TALKOMMUNICATIONS – “O FUTURO COM 5G NAS INDÚSTRIAS AUTOMÓVEL E PORTUÁRIA” 5G NAS INDÚSTRIAS AUTOMÓVEL E PORTUÁRIA Um mundo de novas possibilidades Se na fase inicial do arranque do 5G, quem beneficiará mais será o consumidor, a prazo o potencial de ganhos nos vários setores de atividade será verdadeiramente exponencial. O automóvel e os portos são grandes exemplos dessa realidade e há vários use cases que o comprovam. OS EXEMPLOS de utilização das redes 5G nas indústrias portuária e automóvel comprovam os ganhos efetivos que a nova geração vai trazer, quer em termos de eficiência, produtividade e custos, quer de sustentabilidade e de competitividade. Mas se lá fora já há projetos relevantes no terreno, os players nacionais continuam à espera do arranque das redes 5G para poderem avançar de uma forma mais abrangente. As expetativas são muitas e todos querem ter um papel relevante a desempenhar, com ficou claro nesta Talkcommunications APDC. Se em Portugal o processo de arranque do 5G está atrasado, aguardando-se ainda pelo lançamento do leilão de frequências, as redes da próxima geração móvel começam a surgir um pouco por todo o mundo. Depois de serem lançadas as primeiras em 2019, primeiro nos Estados Unidos e depois na Coreia do Sul, o ecossistema mundial de 5G que está a crescer rapidamente, começa por destacar o Head of Digital Services da Ericsson Portugal, Nuno Roso. Tendo em conta as duas vertentes da oferta – consumer e indústria – o gestor diz que na fase inicial será o consumer a beneficiar da grande largura de banda e velocidade, que vão permitir funcionalidades como a realidade virtual e aumentada e a alta definição. No caso da indústria, além da velocidade e da latência, o 5G trará 3 características que são fundamentais para que tudo funcione, principalmente em situações de mission critical. A começar pela fiabilidade da rede, da segurança, tendo em conta que haverá milhões de devices ligados, e da precisão, onde a nova geração também desempenhará um papel importante. Para o responsável da Ericsson, o que os casos de uso na indústria automóvel revelam é que “as fábricas e a indústria 4.0 andam de mãos dadas com o 5G”. Só a nova geração permitirá realidades como a monitorização remota de devices espalhados pela fábrica, a automação e robotização ou o traking de materiais. Ou ainda a utilização da realidade aumentada e

3 Os casos de estudo assentes na nova geração móvel multiplicam-se por todo o mundo. E tornam evidente todo o potencial de inovações e transformações que serão possíveis no futuro. virtual para, por exemplo, reparar máquinas remotamente. “Tudo isto fará com que o floor de uma fábrica seja dinâmico e não rígido, permitindo que se possa adaptar às condições de mercado de forma muito mais célere, com um time to market muito superior ao que existe hoje”, salienta. E cita dois casos onde o grupo está envolvido, ambos na Alemanha: um com a Mercedes e a Telefonica; outro com a Vodafone e uma fábrica de carros elétricos, a e.GO. Em ambos foram criadas redes privadas 5G com um ambiente controlado e baixa latência, que abrem caminho para os autonomous guided vehicles, onde, ao invés de haver uma linha de produção sequencial, como hoje acontece, a construção do carro passa a ser feita num único local, para onde são levados todos os componentes, de forma eficiente e sem perder tempo. CONCEITO DE SERVIÇO INTELIGENTE Juan Calero González, Sales Engagement Principal da Ericsson Espanha, considera que há quatro grandes tendências na indústria automóvel – conetividade, automatização, redefinição de modelos de negócio e eletrificação. Este mercado terá de saber passar de um conceito de veículo como um objeto para um conceito de serviço e o 5G surge como a resposta a estes desafios. “Todas as fábricas de automóveis estão a fazer a transição de um mundo físico para o digital, começando a pensar no carro como um serviço, que o cliente usa quando quer e em qualquer

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