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57 - Ciclo de Conversas Digitais

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StayAway Covid, como controlar a pandemia

CICLO COVID-19 DIGITAL

CICLO COVID-19 DIGITAL REPLY - STAYAWAY COVID: COMO CONTROLAR A PANDEMIA? STAYAWAY COVID: COMO CONTROLAR A PANDEMIA? Um caminho de aprendizagem Prestes a garantir a interoperabilidade europeia, a Stayaway Covid pode assumir um papel de grande relevo na estratégia nacional de combate à pandemia. Não sendo uma ‘bala mágica’, será mais uma ferramenta eficaz. Desde que seja ultrapassada a iliteracia digital que persiste e promovida a sua utilização eficaz. A STAYAWAY COVID não é a “bala mágica” que vai resolver todos os problemas em torno da pandemia, mas pode ser mais uma ferramenta para ajudar a combatê-la. A privacidade e proteção de dados são preocupações centrais desde sua conceção desde aplicação, que é de utilização voluntária. Só agora começa a perceber-se o caminho que poderá ser tomado, depois de retiradas algumas aprendizagens desde o arranque desta app, que será em breve interoperável com as congéneres europeias. Acredita-se que terá o potencial para assumir um papel de grande relevo na estratégia nacional de combate à Covid-19, desde que as pessoas a saibam usar. As conclusões são do webinar APDC no âmbito do Ciclo COVID-19 Digital Reply. Com o tema “StayAway Covid: como controlar a pandemia?”, este encontro, moderado pelo presidente da APDC, Rogério Carapuça, permitiu fazer um ponto de situação desta aplicação, analisar os principais desafios com que se defronta e qual o seu papel no âmbito da estratégia de combate à pandemia que o país está agora a adotar. Um leque de oradores envolvidos no projeto abordou temas como as melhorias que estão a ser introduzidas para que a app possa ser ainda mais eficaz num contexto cada vez mais crítico, assim como a privacidade e proteção de dados, que voltaram a estar em destaque nos últimos dias Considerando incontornável começar pela polémica desencadeada pela decisão do Governo de tornar a aplicação obrigatória, hipótese já afastada, até porque todas as opiniões que vieram a público foram contra a obrigatoriedade e na Europa todas as apps são voluntárias, José Manuel Mendonça não tem dúvidas de que toda a polémica “representou uma excelente oportunidade para discutir a a Stayaway Covid e os alegados problemas de privacidade e anonimato, que voltaram a ser colocados”. Para o presidente do INESC TEC e Professor

3 A aplicação nacional de rastreio à Covid pode ser de grande relevâncias na estratégia de combate à pandemia. Mas as pessoas têm de saber como a usar. Catedrático da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, que liderou o projeto de criação da solução, o que o preocupa não é “a privacidade e o anonimato, que estão completamente garantidos”, mas sim a eficácia desta solução, que está “ligada neste momento a problemas de operacionalização que são conhecidos e públicos”. PERÍODO DE APRENDIZAGEM Nesse sentido, está já a ser estudado com os parceiros europeus eventuais indicadores para medir esta eficácia, até porque todos os países europeus têm os seus problemas, tendo em conta que se trata de “algo que é novo, que nunca foi feito e que está em fase embrionária de utilização”. No caso nacional, existem neste momento 2,37 milhões de instalações da app, 1.277 códigos carregados pelos médicos e 397 códigos inseridos pelos utilizadores da app. Mas estes números não refletem a situação real, até porque quase tudo passa ao lado da aplicação, que tem registado constrangimentos, com a excessiva lentidão na geração dos códigos e na sua transmissão aos doentes. Como explica o responsável, são temas que estão a ser endereçados pelo INESC TEC e pelos Serviços partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), no sentido de automatizar ao máximo a geração e transmissão dos códigos aos doentes e facilitar a sua introdução na app, o que aceleraria o processo. Mas este é um “período de aprendizagem”, que é “complexo e

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