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56 - O Futuro com o 5G na Indústria

A inteligência está a chegar a tudo

TALKOMMUNICATIONS –

TALKOMMUNICATIONS – “O FUTURO COM 5G NA INDÚSTRIA” O FUTURO COM 5G NA INDÚSTRIA A inteligência está a chegar a tudo Já está a ser testada a tecnologia, através de múltiplas parcerias na cadeia de valor, que são consideradas essenciais para desenvolver casos de sucesso. Antecipando-se uma introdução gradual do 5G, há a certeza de que nada ficará como dantes na indústria. A imaginação será o limite. APESAR DO PROCESSO ainda estar no início, as expetativas sobre o potencial do 5G são enormes ou até mesmo disruptivas. Já é possível começar a testar a tecnologia e a definir estratégias de futuro, sendo as parcerias entre indústria, fornecedores e universidade vistas como críticas para se poderem desenvolver verdadeiros uses cases de sucesso, que depois poderão ser replicáveis. Se a introdução da nova geração móvel será gradual, há a certeza de que nada ficará como dantes nas empresas, que passam a garantir uma produção inteligente e colaborativa, onde a imaginação será o limite, como ficou claro nesta Talkommunications. Apesar de passar a coexistir nos próximos anos com as anteriores gerações móveis, com destaque para o 4G, o 5G não será um mero upgrade do 4G. É muito mais do que isso e perspetivase que seja implementado em várias e distintas fases, como começa por destacar Samuel Ferreira, 5G Solutions Architech da Huawei Portugal. A primeira fase, que começa a estar disponível um pouco por todo o mundo, traz consigo toda a componente de alta capacidade e de velocidade de débito, permitindo novos serviços difíceis de alcançar com as atuais redes móveis, como a realidade aumentada e virtual ou o vídeo 4K. Já a 2ª fase de implementação, mais focada na resiliência das comunicações industriais e na baixa latência, deverá surgir a partir de 2022, implicando um novo paradigma e um potencial de novas oportunidades para explorar em todas as áreas. Mas a massificação da conetividade e a possibilidade de sensorizar tudo só virá numa 3ª fase, a partir de 2023, quando o 5G estiver disponibilizado em pleno, permitindo a criação de uma sociedade mais inteligente. Como explica o responsável da Huawei, “o 5G irá funcionar como uma tecnologia de acesso, uma rede inteligente que se ajusta dinamicamente às necessidades em concreto para todas as indústrias. A verdadeira digitalização da sociedade acontecerá quando juntarmos o 5G

3 Analisar o potencial da nova tecnologia móvel na indústria foi o objetivo deste webinar. Foi consensual a opinião de que, com a sua implementação, tudo será totalmente diferente. ao poder da computação e à cloudificação dos serviços”. Só aí será possível processar todos os dados em tempo real, com aplicações de IA, com conetividade total e integração de processos, o que dará origem a novos serviços com grande valor acrescentado. Por isso, não tem dúvidas de que “o 5G trará grandes ganhos para a indústria”, ao permitir a produção inteligente, através da colaboração, qualidade, eficiência e flexibilidade. No futuro, haverá um novo modelo totalmente colaborativo e interligado, o que permitirá a todas as indústrias serem cada vez mais competitivas, com produtos cada vez mais costumizados, monitorização permanente da qualidade, novos serviços e novos modelos de negócio, assentes nas tendências de consumo. “Haverá uma interação em tempo real entre produtos, fornecedores, parceiros e linhas de produção vai maximizar a flexibilidade e eficiência da indústria”, garante. Mas, para já, e numa altura em que Portugal ainda aguarda o leilão de espetro do 5G, as empresas podem tirar partido das ofertas disponíveis, para começar a pensar como poderão usar a nova geração. É isso que a Huawei está a fazer também no mercado nacional, onde se juntou por exemplo à Altice, Universidade de Aveiro e à Bosch para acelerar os uses cases de utilização da tecnologia, que vai permitir a transformação digital das indústrias. É que “há muito a fazer” e o “potencial é grande”, salienta

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