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55 - O Futuro com 5G na Educação

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Novos modelos para aprender

TALKOMMUNICATIONS –

TALKOMMUNICATIONS – “O FUTURO COM 5G NA EDUCAÇÃO” António Feijão Business Development Manager, Cisco Portugal “A escola tem de respirar tecnologia e esta estará na base da educação do futuro. A introdução do 5G permitirá um sem número de possibilidades, da realidade aumentada à realidade virtual, passando pelos vídeos 3D, pelo ensino imersivo, pela gamificação ou pela sensorização em escala” “Para que isto seja possível, é necessário manter o sentido de urgência na transformação da educação. Não podemos ficar para trás dos outros países e temos uma oportunidade única de construir a educação do futuro, dando aos alunos todas as skills para as novas profissões que estão a surgir. Não há outro caminho para este desígnio nacional” “Não podemos esperar. Temos de ter todos o sentido de urgência em começar a fazer, com uma cultura de experiências, formando os professores para serem mentores, mostrando ao aluno o lado da tecnologia que o beneficia mais em termos de aprendizagem” Rui Grilo Western Europe Director Education Sector, Microsoft “Há que fazer coisas novas, estendendo a educação para fora da sala de aulas e garantindo o acesso dos alunos às plataformas de ensino em todo o lado. Com o 5G, estamos prestes a ter uma descontinuidade no ensino, graças à crescente importância de temas como a IoT, machine learning ou big data” “Há que saber incluir com normalidade a tecnologia na escola, para que esta assuma um novo papel de desenvolver a consciência crítica nas novas gerações. Quando a tecnologia está disponível, a sua utilização é sempre excedida pela imaginação das pessoas” “Estamos num momento de grande transição. Temos de aproveitar para lançarmos as bases para uma transformação profunda que nos prepare para o futuro”

5 Agora, há que fazer coisas novas, alargando o ensino para fora da sala de aulas e garantindo o acesso dos alunos às plataformas de ensino em todo o lado, destaca o gestor. Considerando que se o 5G já fosse uma realidade, teria um impacto enorme neste âmbito, tornando os ambientes escolares cada vez mais inteligentes, destaca que “estamos prestes a ter uma descontinuidade no ensino, graças à crescente importância de temas como a IoT, machine learning ou big data”. Por isso, “há que saber incluir com normalidade a tecnologia na escola, para que esta assuma um novo papel de desenvolver a consciência crítica nas novas gerações. Quando a tecnologia está disponível, a sua utilização é sempre excedida pela imaginação das pessoas”, garante. Mas, mais importante que a tecnologia, é fundamental ter um plano de transformação, pensado de forma global, para permitir uma utilização que faça sentido. Para o responsável da Microsoft, este “é o momento de garantir que os alunos ganham na sala de aula as competências de acesso à informação”, de forma a olharem para um problema com a atitude de encontrar uma solução e de ultrapassar e terem as competências necessárias para um mercado de trabalho em mudança. E não tem dúvidas: “estamos num momento de grande transição. Temos de aproveitar para lançarmos as bases para uma transformação profunda que nos prepare para o futuro”. Já a preparar-se para este futuro está o Instituto Piaget. O seu secretário-geral, Rui Tomás, considera que no sistema de ensino, incluindo o Superior, as mudanças são lentas, porque se trata de um setor mais conservador e muito isolado a choques tecnológicos. Como o ensino vai funcionando, o método tradicional prolonga-se no tempo. Contudo, à medida que os alunos vão adotando mais ferramentas tecnológicas, vão ficando mais desfasados da escola e dos professores, e o desafio é garantir que a escola seja um espaço motivador, com todas as tecnologias que o rodeiam. Não tendo dúvidas de que “as pessoas estão no centro da educação”, sendo o professor “uma espécie de mentor que orienta os alunos”, destaca que a pandemia veio mostrar que é possível trabalhar e ensinar à distância. Mas, mais do que passar de um modelo presencial para o digital, há que saber usar as ferramentas adequadas aproveitando tudo o que a tecnologia permite. E, para este responsável, “a tecnologia vai trazer a possibilidade de democratizar o conhecimento”. E exemplifica com o caso do Piaget, que está presente em zonas mais periféricas, que registam ainda grandes assimetrias em termos de acesso ao digital, face aos grandes centros urbanos. Por isso, uma das prioridades terá de ser o combate à exclusão digital, podendo aqui o 5G desempenhar um papel fundamental. Com o acesso remoto ao ensino, melhores conteúdos, interatividade e outras possibilidades, será possível promover um maior desenvolvimento das soft skills, tão importantes para o mercado de trabalho. Muita gente terá acesso ao ensino e á aprendizagem, garantindo maiores qualificações em todas as áreas de atividade. Por isso, o Instituto fez uma parceria recentemente com a Huawei, através da Huawei ICT Academy, para a formação de alunos nas áreas tecnológicas, visando o desenvolvimento de talentos, bem como aproximar a realidade aca-

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