29º Digital Business Congress João Duarte Assistant Professor, NOVA SBE “O país só conseguirá aproveitar todos os benefícios do mundo digital se apostar já na requalificação dos recursos. Cerca de 50% das horas de trabalho em Portugal podem ser automatizadas já hoje, o que significa que quase um quarto da força de trabalho pode deixar de existir na forma como a conhecemos” “Vamos ter novas tarefas e construir um novo perfil de trabalhador. Por isso, as pessoas precisam de atualizar as suas competências e isto não pode ser visto como um ponto negativo, mas sim como uma oportunidade de crescimento e desenvolvimento. As tarefas de baixo valor vão ser automatizadas e no lugar delas vão surgir outras de valor acrescentado” “A tecnologia não mata o talento, mas seleciona-o e muda-o. Precisamos de acelerar a requalificação, com uma solução descentralizada. As empresas têm de ser proativas, têm de se coordenar e participar em iniciativas que promovam a requalificação. Precisamos ainda que as políticas públicas digam onde estão as oportunidades de investimento” Nuno Manalvo Assessor do Presidente, CIP “O país tem uma necessidade brutal de requalificação, que pode atingir quase um milhão de pessoas nos próximos 10 anos. São necessárias políticas públicas e o envolvimento das empresas para resolvermos este problema” “Portugal tem um défice de competitividade internacional. Temos mesmo de endereçar esta questão e transformar um cenário que parece catastrófico numa oportunidade” “As mudanças de mentalidade e de paradigmas são muito complicadas de fazer. A maior parte das empresas ainda não sabe como fazer a transformação para o digital e grande parte dos processos de requalificação não é bem feita”
43 WHY YOUR DIGITAL REPUTATION MATTERS – HOW TO INFLUENCE IT Ana Garcia Martins A Pipoca Mais Doce, Blogger “A melhor forma de gerir a reputação é ser autêntico. Se queremos ter uma voz, temos de a assumir. Mais do que ser contido e estar sempre à procura de consenso, é importante afirmar a nossa opinião, mesmo que isso traga dissabores e problemas de interpretação” “Quando os conteúdos já não acrescentam nada, os leitores acabam por, naturalmente, abandonar essas contas. As redes sociais têm mais malefícios que benefícios, se não soubermos estar nelas. Faz sentido fazermos uma triagem dos benefícios que alguns conteúdos trazem à nossa vida. Quem consome está cada vez mais exigente” “A realidade das redes sociais desenvolveu-se muito de repente e ainda não sabemos muito bem qual será o impacto de tudo isto nas novas gerações, que vivem dependentes das tecnologias e de uma comunicação assente no online” Dominic Vieira Coaches & More, Football Agent “Para que as redes sociais funcionem a sério, temos de fazer as coisas a sério. É importante garantir a existência de uma educação prévia para que a gestão de imagem e a partilha da vida profissional e pessoal seja feita de uma forma ponderada” “O online é, neste momento, palco para divulgar novas coisas e pedir desculpas. É como um comunicado de imprensa. O futebol é um desporto muito emotivo, os jogadores têm milhares de seguidores e em segundos um erro pequeno assume dimensões gigantescas” “O número de seguidores nas redes sociais é muito importante e tem um grande peso para os jogadores. Não só em termos de valorização pessoal como de patrocínios. Mas o número nem sempre cria valor e este tipo de estratégia nem sempre é bem entendida pelos jogadores. A presença e postura online tem de ser consistente”
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