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45 - Digital Business Breakfast | O Futuro do Setor Financeiro

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2 outubro 2019 | Sheraton Lisboa Hotel

DIGITAL BUSINESS

DIGITAL BUSINESS BREAKFAST Francisco Barbeira Executive Board Member, BPI “Todos os bancos do sistema estão a investir imenso em inovação. Têm um legacy com o qual vivo bem e que é o ponto de partida. Mas têm menos agilidade do que uma fintech, pelo que o level playing field não é o mesmo. O modelo de risco para a inovação é substancialmente diferente” “Estamos a trabalhar nas várias linhas de comunicação e na identificação de oportunidades comerciais para cada um dos clientes, através de machine learning e a partir dos seus dados de contexto, de toda a sua informação. O diagnóstico dos clientes é uma das áreas que mais vai disrromper” “Não estou tão preocupado com as fintechs, mas mais com as big techs. Porque estas não querem saber do preço, mas sim do seu papel no ecossistema. Este é um tema absolutamente crítico. O futuro da banca está dependente de assumir o seu papel como ecossistema e de ser participante ativo em ecossistemas que não controlamos” Paulo Figueiredo Membro da Comissão Executiva, BIG “Quando uma organização não é capaz de acompanhar a inovação, está a criar a sua morte a prazo. O regulador tem um papel muito importante no mercado, para definir metas e regras, mas também para perceber que os bancos precisam de sobreviver e que têm de inovar” “Qualquer indústria que compita em preço tem um problema fundamental a resolver. Ou trabalha com eficácia interna, nos seus processos, ou então trabalha numa indústria indiferenciada. Tem de se acrescentar mais valor do que o preço” “Se compreender o que é realmente a necessidade do cliente na utilização dos serviços financeiros, a banca fará a diferença. A maior ameaça vinda das fintechs é que estas querem ser o assistente, a componente inteligente da relação. O banco tem de garantir que é o assistente para o cliente”

7 Todos os players da banca e dos seguros estão a desenvolver abordagens personalizadas ao cliente, com ofertas que acrescentam valor, através de machine learning e inteligência artificial dade do que uma fintech, pelo que o level playing field não é o mesmo, assim como o modelo de risco para a inovação, que é “substancialmente diferente. Até pelas próprias expetativas do capital, que continua a pedir um determinado nível de capital para a banca, ao contrário das fintech, que têm muito mais espaço para irem mais depressa”. Começando por destacar que “quando uma organização não é capaz de acompanhar a inovação, está a criar condições para a sua morte a prazo”, Paulo Figueiredo, membro da Comissão Executiva do BIG, considera que o regulador tem um papel muito importante no desenvolvimento do mercado. É que se define as metas e as regras, também tem de perceber que os bancos precisam de sobreviver e que, para isso, têm obrigatoriamente que inovar. O que não aconteceu, por exemplo, na possibilidade de abertura de conta bancária à distância, em que a banca nacional teve de aguardar autorização do regulador, enquanto outros bancos estrangeiros e as fintech já o faziam. Já no setor segurador, a visão de Rogério Campos Henriques, vice-presidente da Fidelidade, é diferente, até porque o produto também é distinto e não se pode vender unicamente pela via digital. Aliás, assegura que as seguradoras pura-

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