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44 - Neashoring & Human Talent | Portugal as an attractive Services Hub

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DIGITAL BUSINESS

DIGITAL BUSINESS CONFERENCE Tomás Xavier Operations Manager, Bosch Service Solutions “Tudo passa pelo recrutamento, desenvolvimento de carreira e formação. É esse o foco da área de recursos humanos. Uma das coisas que atrai pessoas é a força da marca Bosch, mas temos de ter uma estratégia de recrutamento bem definida” “Temos um sistema de recrutamento online e uma equipa no Linkedin a fazer pesquisa ativa e, ao nível externo, recorremos a parceiros de recrutamento. Para reter talento, foi criado o programa ‘experience for life’, que cria um sentimento de pertença e de desenvolvimento pessoal” “Portugal tem um conjunto de instrumentos muito bons para captar talento. Podemos atrair pessoas, usando a estabilidade política nacional e os sistemas de incentivos. Temos o que necessitamos para fazer a diferença, tanto ao nível de desenvolvimento de serviços como no atendimento de clientes” tinacional focada na biometria e nas soluções de identidade digital, que é líder na automação de fronteiras”, como avança Catarina Azevedo, Diretora de Recursos Humanos da Vision-box. Com mais de 500 colaboradores e presente em 5 continentes, a empresa tem as suas soluções em mais de 80 aeroportos, sendo usadas por mais de 1 bilião de utilizadores. “Estamos no mundo inteiro e temos de garantir que captamos talento para todas as subsidiárias”, diz a gestora, destacando que a empresa tem em curso várias medidas para atração de talento, porque é aqui que reside o desafio. “Portugal já não consegue produzir talento suficiente para responder ao aumento da procura. Há muita concorrência na contratação de talento, pelo que estamos, cada vez mais, focados em pessoas e não nas coisas”, realça, destacando os vários incentivos criados, nomeadamente para conseguir pessoas para o novo hub que estão a abrir no Porto. A empresa pretende ainda “explorar o potencial do Tech Visa, que é claramente uma oportunidade para as empresas nacionais”. A Altran Portugal é uma das empresas que já é certificada com o Tech Visa e que contrata muitos recursos humanos no Brasil, nomeadamente. Até porque aposta cada vez mais nas soluções tecnológicas e na I&D - o último exemplo é o arranque do laboratório colaborativo Vortex - e está a crescer muito. Rodrigo Maia, Technology and Innovation Director, garante que nos últimos 5 anos a empresa multiplicou a sua dimensão por 5. Tendo em conta o problema do talento ao nível global, o gestor considera que a falta de recursos humanos no nosso país está na média glo-

11 bal, pelo que Portugal continua a ser atrativo. Há é que saber desenvolver estratégias ativas nessa área, como tem feito a Altran, através de um modelo de cooperação e de parceria com várias instituições académicas - universidades e politécnicos - para a formação à medida e o recrutamento de juniores “A nossa abordagem tem sido de segmentar as áreas e desenhar modelos de colaboração para cada uma das áreas definidas. Desenhando novos programas curriculares, formação dentro da empresa, joint-ventures com universidades, entre outros. Temos, por exemplo, uma colaboração importante com a UBI e com os politécnicos da Guarda e Castelo Branco, o que permite ter uma operação de dimensão relevante no Fundão”, explica. Acresce a estratégia de aproximação a várias entidades, como o IEFP, e o recurso aos vários programas de apoio públicos disponíveis, dos quais tem beneficiado. Aqui, salienta o trabalho já desenvolvido com o IEFP do Porto para a criação de academias de software, que permitiu incorporar pessoas desempregadas registadas no centro de emprego. Também Tomás Xavier, Operations Manager da Bosch Service Solutions, diz que para a empresa, que fornece múltiplos clientes do grupo internacionais a partir de Lisboa de acordo com a lógica dos três ‘s’s’ - sensors, software e services - tudo assenta no talento. Por isso, desenvolveram uma estratégia interna de recrutamento, desenvolvimento de carreira e formação à medida e recorrem ainda a parceiros de recrutamento. Na sua opinião, “o recrutamento tem de ser visto hoje de forma totalmente diferente. Temos de ter outro tipo de abordagem: ao mercado e aos candidatos. Estamos num mundo global e cada vez o acesso a outras nacionalidades é uma possibilidade. Temos de nos abrir nesse sentido”. Até porque “Portugal vende muito bem” e “temos o que necessitamos para fazer a diferença”. Por isso, a empresa tem uma equipa no Linkedin a fazer pesquisa ativa de talento, além de recorrer a parceiros de talento, como a Embaixada da Alemanha ou a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã. Internamente, criaram o programa ‘Experience for Life”, para reter talento, através do envolvimento das pessoas, da criação de um sentimento de pertença e do desenvolvimento pessoal, nomeadamente através da formação. Vários benefícios, como seguros de saúde, fundos de pensões ou descontos em várias entidades, recolha de feedback dos trabalhadores e criação de uma área de lazer completam o leque de ofertas. É que é preciso “aculturar as pessoas”.•

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