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42 - Digital Business Breakfast |Powering the Circular Economy of the Future

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16 janeiro 2019 Hotel Dom Pedro Lisboa

DIGITAL BUSINESS

DIGITAL BUSINESS BREAKFAST Raquel Espada Martin EMEAS VP Energy and Sustainability Services, Schneider Electric “O maior problema que temos hoje são as alterações climáticas. Muitas pessoas consideram que não existem, mas estamos a vê-las no dia a dia. Isso tem um impacto global e brutal nas empresas” “O modelo linear atual das empresas é insustentável e não se poderá manter. Temos que passar para um novo sistema circular, o que representa uma mudança de paradigma e de mentalidades. Mas, graças à inovação e à tecnologia, é uma mudança que está a começar a surgir” “Temos que aprender a reutilizar as coisas. Os recursos são os que temos e não vai haver mais. O que precisamos é de fazer de outra maneira” Fernando Santana Presidente, Academia de Engenharia “O que custa nos dias de hoje, sabendo da inexorável exaustão de recursos, é que a reciclagem dos materiais ainda seja tão complicada. Tem dificuldades e custa dinheiro. O desafio é saber como extrair valor” “A economia circular traz uma proposta de modelo com minimização de resíduos e de recursos e aumento do tempo máximo de vida do produto. Mas a verdade é que muito do que fazemos corresponde apenas às práticas que seriam normais adotarem-se” “Entre nós, há aspetos que a política devia fazer e que no limite não faz. A começar pelo licenciamento de atividades, que só deveria ser feito quando se soubesse o que fazer com os resíduos ou que resulta do processo industrial”

7 Os responsáveis da SonaeMC, Veolia, Galp Energia e Academia de Engenharia não têm dúvidas de que o caminho é o da sustentabilidade, com um modelo de negócio cada vez mais circular mação. Para Portugal, é claramente uma necessidade e uma oportunidade brutal”, considera, assegurando que há vários bons exemplos do que já é feito à volta da economia circular. Mas há ainda “muito trabalho para fazer”. “É claro para todos que temos um problema, já. Trata-se de uma emergência e uma grande oportunidade. Estamos a falar de um modelo diferente, de uma nova forma de fazer as coisas”, acrescenta Pedro Lago, Diretor Sustentabilidade /Economia Circular da SonaeMC. No retalho, esta realidade obriga a repensar toda a cadeia do negócio, alterando processos e utilizando tecnologia. Pensar na forma como se opera de uma forma diferente, desde o início, no desenho dos produtos, e em todo o seu ciclo de vida. Face escassez de recursos, o orador não tem dúvidas de que “as coisas estão a mudar muito rapidamente”, apesar de, no imediato, a utilização mais eficiente dos recursos ser mais cara. E exemplifica com o facto de quase todos os produtos reciclados serem mais caros, admitindo, no entanto, que a taxação tem vindo a ser um método muito eficiente para promover comportamentos mais sustentáveis. Acresce que começa a surgir um “efeito mobilizador mais forte, a vontade das pessoas”, cada vez mais conscientes do tema, muito embora na sua generalidade ainda não estejam dispostas a pagar mais por produtos mais sustentáveis. Mas quem poderá assumir, neste caminho para a economia circular, o papel mais crucial? As

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