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4 - Conferência | eCOMMERCE

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19 Maio 2015 | CCB

EM DEBATE Assenta na

EM DEBATE Assenta na analítica, no crescimento, em criar novas oportunidades de negócio. Otimização, luta pelo talento, novas parcerias, novos mercados e um novo ambiente são também componentes iniciais. No cenário atual, para ter um bom negócio digital, há vários ‘mandamentos’. A transparência é o primeiro, porque ajuda as pessoas a perceber a mudança do negócio tradicional para o digital. Assim como objetividade, já que “tornar as decisões muito simples e fazer percebê-las é fundamental para a mudança”. E ter uma estrutura simples, sem grandes hierarquias e com comunicação sobre as novas iniciativas. Destaca ainda como aspeto fundamental a confiança dentro da organização, porque promove a colaboração e permite capacidade de resposta rápida. Assim como a objetividade. E este não é um processo complexo. “A realidade é que a transformação para o digital é igual a qualquer transformação. Devem-se fazer pequenos passos na mudança, até se alterar completamente a empresa. Haverá sempre tensões no negócio, mas o mais importante no processo é o papel da liderança da empresa”, adianta. E, sendo certo que “ainda não é claro hoje qual é o modelo de negócio certo”, garante que “não só os negócios tradicionais poderão sobreviver neste novo mundo como poderão criar novas avenidas de crescimento”. Essas ‘avenidas de crescimento’ estão a ser construídas, como demonstrou Alexandre Nilo Fonseca, presidente da ACEPI. Considerando que já estamos na “3ª vaga do e-commerce” e que “vivemos num mundo cada vez mais mobile, o que tem vindo a influenciar o comércio eletrónico”, destaca o papel cada vez mais relevante da Internet e da mobilidade nas nossas vidas. Ao nível mundial, as vendas online deverão representar em 2015 mais de 2,25 mil milhões de dólares. Com o mercado europeu a valer 400 milhões, sendo que os países do Sul da Europa representam pouco mais de 18% desse valor. Neste cenário, Portugal apresenta um grande potencial de crescimento. Em 2020, cerca de 84% da população portuguesa deverá estar online e metade fará compras na Internet. No mesmo ano, o comércio eletrónico B2C será superior a 5 mil milhões de euros e o e-commerce B2B/B2G será superior a 85 mil milhões de euros. O desafio é saber “como criar condições para que consumidores nacionais possam utilizar as compras online nos próximos anos”. A falta de conhecimentos e de formação no online é uma barreira que é preciso ultrapassar, já que o comércio eletrónico é uma oportunidade para Portugal, porque a maioria das empresas ainda não utiliza Internet nem faz transações online. Por isso, defende que é preciso aumentar Matthew Guest – EMEA Digital Strategy Leader, Deloitte

5 o número de empresas – em particular PME - na Economia Digital e a utilizar as TIC no seu negócio, assim como aumentar a literacia tecnológica dos recursos humanos nas PME. QUAIS AS CHAVES PARA O SUCESSO? E como estão os gigantes mundiais a olhar para o e-commerce e quais as ‘chaves’ para o sucesso num negócio online? Na sessão “Casos de Sucesso E-commerce”, moderada por Alexandre Nilo da Fonseca, marcaram presença dois gigantes mundiais e um projeto nacional já de dimensão mundial. Carlos Paulo, da Google, não tem dúvidas de que os temas que estão na ordem do dia e que são fundamentais para fazer crescer a operação são o “going global/ going mobile”. São realidades incontornáveis para todas as empresas e o potencial de crescimento é enorme no que respeita ao comércio eletrónico. desafio para todos os retalhistas é saber tudo sobre os seus clientes”, destaca o responsável da Google. E o que pode uma plataforma global de negociação como a eBay fazer pelas empresas no âmbito do comércio eletrónico? Para Hanne Melin, Director Global Public Policy do maior e mais popular site e comércio eletrónico do mundo, o e-marketplace disponibilizado pela gigante pode fazer tudo pelas empresas. “Na eBay, temos uma visão do futuro do comércio. Chamamos-lhe comércio conectado. É online e offline. É local e global. É ter grandes e pequenos negócios em concorrência, apesar das diferenças de dimensão”, refere, considerando que hoje há dados que confirmam o fenómeno das “empresas micromultinacionais”, através da presença dos pequenos negócios no e-marketplace da eBay, que disponibiliza “uma combinação da Internet com a tecnologia”. Salientando que 7% é quanto valem as vendas online no total das vendas de retalho da Europa, indica que o e-commerce cruza cada vez mais as fronteiras e deverá crescer 30% ao ano. “Temos muitas oportunidades a ganhar no e-com na Europa”, garante. No que respeita aos campeões pureplayers do retalho, liderados pela eBay e pela Amazon, a dimensão global e a capacidade de entrega são determinantes. Entre os fatores mais valorizados para os consumidores está a qualidade de serviços e a capacidade de entrega quase imediata. Acresce que os consumidores/clientes são cada vez mais mobile, apresentando hoje um comportamento totalmente multi-ecrã. Neste cenário, a multiplicidade de pontos de contacto e de experiências com os clientes online têm que ser vistas pelos retalhistas como oportunidades muito importantes para aproveitar. Até porque as visitas às lojas físicas são cada vez mais informadas, já que as pessoas recolhem cada vez mais informação online. Por isso, o “principal Tendo em conta os números da gigante, as PME que estão na sua plataforma de e-commerce servem em média 20 a 40 diferentes mercados por ano. E em 2014, cerca de 300 mil PME dos Estados Unidos e da UE serviam clientes em quatro ou mais continentes. No caso da Europa, cerca de 93% dos pequenos negócios usavam o eBay para exportar e serviam em média 18 países. Juntas, atingiram e serviram 211 países. “É perfeitamente possível às PME aceder e servir consumidores em quase todos os cantos do mundo. E a partir de qualquer região”, recorrendo a uma plataforma que disponibiliza vários serviços construídos sobre a Internet, como aplicações móveis, análise de dados, serviços financeiros e serviços de marketing. Serviços que até agora eram um privilégio das grandes empresas mas que agora estão disponíveis para todos os negócios e “costumizados às suas necessidades”. Por isso, a dimensão e a localização já não são hoje um “prérequisito para o sucesso no digital”, estando a chave em “combinar o global com o local” e entregar produtos a preços competitivos, com qualidade e de forma rápida. Um dos objetivos do eBay é criar mecanismos para

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