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4 - Conferência | eCOMMERCE

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19 Maio 2015 | CCB

EM DEBATE EXPLORAR

EM DEBATE EXPLORAR POTENCIAL DO E-COMMERCE Num mercado que é cada vez mais global, há ainda um enorme potencial por explorar nas compras online em Portugal. Se as redes e ofertas tecnológicas estão disponíveis, persistem ainda muitos entraves e limitações. Tanto do lado da oferta como da procura. As empresas portuguesas terão de avançar rapidamente para novos modelos de negócio, com ofertas integradas que garantam uma experiência ao cliente. E as parcerias no ecossistema surgem como determinantes para garantir escala e criação de valor. Com o mundo do online e da mobilidade, cada vez mais as empresas concorrem à escala global, independentemente da sua dimensão e localização, para a venda dos seus produtos. As infraestruturas avançadas e as ofertas tecnológicas estão disponíveis, assim como as plataformas de e-commerce, nomeadamente os market places de gigantes mundiais. E multiplicam-se os casos de sucesso de projetos de e-commerce um pouco por todo o lado. Incluindo em Portugal. Mas o mercado nacional ainda está muito aquém do seu potencial no que respeita aos negócios online. Se para os projetos que já nascem na Internet é fácil, a transformação de modelos tradicionais é bem mais complicada. Mas as empresas têm que se consciencializar que há que mudar rapidamente os modelos de negócio e avançar para o digital, disponibilizando uma oferta centrada no cliente, simples, segura e que forneça uma experiência de utilização. Num país de PME, a aposta passa por realizar parcerias dentro do ecossistema, para conseguir ganhar escala e oferecer valor acrescentado. Nesta Conferência sobre e-commerce, debateram-se os desafios e as oportunidades que se colocam às empresas portuguesas na sua transição para o digital e na oferta de transações online. Totalmente privatizados e num mercado liberalizado e marcado pela presença de todas as multinacionais postais, os CTT olham para o e-commerce como uma tendência chave do setor postal. E para a digitalização como uma inevitabilidade que aporta valor ao negócio postal. Num cenário de profunda transformação no setor, os operadores postais terão que se adaptar a um novo modelo de negócio, assente cada vez mais no digital e na diversificação das atividades, como forma de potenciar as redes de retalho. Assim como na eficiência operacional, sendo a redução de custos fundamental para garantir competitividade. Para Manuel Castelo- Branco, vice-presidente dos CTT, o e-commerce

3 e soluções empresariais; expresso e encomendas; e serviços financeiros. O objetivo é alavancar as suas competências e vantagens competitivas. Manuel Castelo-Branco – Vice-Presidente, CTT Na área do expresso e encomendas, o e-commerce assume-se como uma prioridade estratégica. A aposta passa pela criação de uma área específica para este negócio, o desenvolvimento de parcerias internacionais e um crescente conhecimento do cliente e do mercado. “Queremos desenvolver o mercado ibérico. Posicionando os CTT como players de referência”, nomeadamente nas encomendas internacionais. “Há hoje fluxos internacionais onde Portugal pode ser uma plataforma de tráfego. Estamos a tentar e a perceber as tendências e a adaptar a estrutura”. Para Manuel Castelo- Branco, a adaptação à realidade do negócio “é uma mudança muito difícil mas que tem que ser feita”. Porque “quem não se adapta morre. Há que ter capacidade de adaptação ao processo de mudança e à nova realidade de mercado em contínua transformação”. é olhado como um novo paradigma, mas também como uma grande oportunidade. E se Portugal tem já um valor interessante no que respeita às compras online, ainda está muito abaixo da média europeia – tem uma taxa de penetração de 20%, contra os 50% de média da UE – pelo que há muita margem de crescimento a capturar. Destacando que o e-commerce não é apenas uma tendência de crescimento mas sim uma evidência que tem levado a uma alteração dos padrões de compra globais, o gestor refere o papel cada vez mais relevante da mobilidade nas compras online. Um terço do negócio no ano passado já era gerado pelos dispositivos móveis, o que mostra que o mercado está a aderir completamente, com alterações de padrões e de paradigmas de compra e de consumo. Neste cenário, o grupo definiu as três grandes áreas de atuação: correio ‘MANDAMENTOS’ DO NEGÓCIO DIGITAL E a transformação para o digital traz inúmeras vantagens para as empresas, como destaca Matthew Guest, da Deloitte. Na sua apresentação sobre “Eight Traits of a Digital Business. Strategies and Cultures of Successful Businesses Operating in a Digital Economy”, começou por destacar que as empresas digitais são pelo menos sete vezes mais produtivas que as tradicionais e que têm mais transparência nas decisões. Acresce que nos últimos 25 anos, quase todos os empregos do setor privado foram criados por empresas com menos de 5 anos e que se antecipa que nos próximos cinco anos, 40% das empresas do ranking da Fortune 500 vão desaparecer. Neste cenário, o que faz do negócio digital um bom negócio? Estar focada no cliente e nas suas necessidades. É tudo sobre o cliente. Está tudo focado no cliente e nas suas necessidades.

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