DIGITAL BUSINESS DINNER RESERVADO CÉSAR PESTANA PRESIDENTE DO CONSELHO DIRETIVO, ESPAP “Foco, serviços partilhados, desenvolvimento das áreas de negócio financeiras, recursos humanos e contas públicas. Dito isto, vamos deixar de abordar o tema da prestação de serviços partilhados na AP? A resposta é não” “A ideia da eSPap como entidade de serviços partilhados sai reforçada. O conceito de valor é muito relevante na forma como nos queremos posicionar. Estamos a tentar consolidar as áreas de prestação de serviços partilhados dentro da AP. É esse o nosso core” “Estamos a ser sistematicamente chamados para apresentar propostas de melhoria nos processos e procedimentos. Tem sido muito interessante, porque antes tudo era feito numa lógica de procedimentos legislativos imutáveis. Agora, temos a capacidade de recomendar alterações para se desbloquear a AP na forma como pode prestar serviços” “Depois da centralização das compras de veículos e da energia, a questão que se coloca é o que se vai centralizar a seguir. Estamos a trabalhar num business-case. O setor das comunicações e dos sistemas de informação pode ser um bom candidato” “A nossa prioridade são os sistemas de informação, que são as plataformas que suportam os serviços partilhados. E aí vamos investir o grosso da nossa intervenção. Sem descurar o papel de prestador de serviços de tecnologia para o ministério das Finanças, sempre numa lógica de acrescentar valor ao processo” “Está muito claro na nossa estratégia que temos que ter plataformas transversais, processos normalizados e capacidade de ganhar eficiência com a escala. Isto é um desafio na AP, pela dimensão - falamos de milhares de organizações e de centenas de milhares de trabalhadores – e pela elevada complexidade”
7 Neste jantar reservado, foram debatidos temas como a captação e retenção de talento na esfera pública, a necessidade de colaboração e de criação de um ecossistema, o reforço do investimento público, e a mudança de mentalidades e a gestão da mudança tências de contratação. A estratégia de centralização das compras de veículos do Estado foi estendida no ano passado às compras da energia. Depois de terem comprado energia para 50 entidades públicas, num valor de mais de 25 milhões de euros, este ano pretende-se envolver mil entidades publicas num valor total de 100 milhões de euros. Trata-se de itens claramente transversais, onde os princípios de aplicação dos serviços partilhados são uma realidade. “A escala traz retornos financeiros diretos e a expetativa é que os temas da eficiência energética possam ser trabalhados centralmente. A quantidade de informação que existe hoje sobre o consumo energético na AP é muito maior e fazemos leilões eletrónicos para licitação com reduções de preços entre 8% a 10%”, explica. E estão já trabalhar e a fazer um business-case para as áreas seguintes, sendo as comunicações e os sistemas de informação um bom candidato à centralização. Nesta área das compras públicas, um tema considerado fundamental pelo orador é o da formação e qualificação do comprador público que, na maior parte das vezes, é o menos preparado entre as partes envolvidas. Por isso, esta tem que ser uma aposta, para se poder “fazer a diferença”, porque “o impacto destas pessoas
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