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38 - 28º Digital Business Congress

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28º

28º Digital Business Congress ESTADO DA NAÇÃO DOS MEDIA Francisco Azevedo e Silva Vogal do Conselho Regulador, ERC “Estamos num momento de crise do setor, com impacto nos órgãos de comunicação social. A crise financeira evidenciou a fragilidade das empresas e o setor atravessa uma mudança profunda” “A web é mais do que uma plataforma, é o ponto de convergência de todas as plataformas, um espaço obrigatório, mas também gerador de desequilíbrios. O legislador nacional tem que enquadrar esta nova realidade, com os novos media e a proliferação das fake news, que exigem um combate concertado” “Estão a ser dados passos para que o regulador dos media entre no digital. As redes sociais e os serviços de comunicações eletrónicas desempenham um papel muito relevante no desenvolvimento a todos os níveis e a ERC tem que aprofundar vários aspetos, como a cooperação internacional e a partilha de bases de dados” Bernardo Correia Country Manager, Google Portugal “A evolução do formato dos media passa muito por sinergias e por agarrar as oportunidades, através de parcerias entre distribuidores de conteúdos digitais e as distribuidoras de tv. É o que temos que fazer em Portugal” “O jornalismo tem um papel absolutamente essencial na sociedade, que se quer livre e aberta. Acreditamos que a melhor maneira de garantir o sucesso desse ecossistema é investir em inovação. É o único caminho possível” “Não concordo com quem diz que a Google tem a particularidade de não querer partilhar receitas com os produtores de conteúdos. Temos que dar mais poder aos produtores para poderem controlar os seus conteúdos, mas é obvio que o comportamento do consumidor está a mudar e isso leva a alterações da oferta” Francisco Pedro Balsemão CEO, Impresa “Temos que olhar para os motores de busca e não alimentar guerras com eles. Trabalhamos com gigantes como a Google, Facebook e Amazon. Mas estes não pagam pelos conteúdos de terceiros e aí estamos em desacordo. Vamos continuar a lutar por isso” “Não tivemos ainda acesso ao caderno de encargos para os concursos da TDT. Mas os critérios são no mínimo vagos, no máximo bizarros. Escolher uma tipologia de canais não me parece correto e gostava que nos explicassem como é que isso vai ajudar à nossa capacidade financeira. Não vejo um modelo de negócio possível para isso” “A consolidação do setor, a acontecer, não deveria ser uma integração vertical. Cada macaco no seu galho. Temos funções diferentes, mas assumindo que dependemos uns dos outros dentro do ecossistema”

27 Gonçalo Reis Presidente, RTP “A RTP não deve fazer loucuras e não vamos para além do que é razoável. Mas o desporto é muito importante e temos uma oferta competitiva e forte. O nosso dever era o de assegurar a universalidade dos canais. Está cumprido com a TDT. Mas não queríamos dominar nada” “Levantar o tema de aumentar a taxa do audiovisual é falar de uma situação que já existe e está prevista no enquadramento legal. É uma ponderação que deve ser feita pelo acionista, num enquadramento competitivo. A RTP nem faz concorrência nem é desleal” “O interesse dos operadores de comunicações pelos produtores de conteúdos mostra bem o valor destes. Tem que se ter boas relações, porque uns precisam dos outros. Mas com uma certa previsibilidade” 27 NOVEMBRO 2018 REGULAÇÃO Luís Manica Diretor de Regulação de Mercados, ANACOM “Estamos a analisar o tema dos acessos de banda larga em cobre, que têm vindo a perder importância. Representam hoje apenas 18% do total de acessos. Na sua maioria, já são acessos a alta velocidade, tendo a Meo uma quota superior a 50%” “A recomendação da Anacom ao Governo para não renovar os contratos do serviço universal nas listas telefónicas, postos públicos e telefone fixo justifica-se pelas ofertas comerciais que hoje existem no mercado. Os custos para a sociedade excedem claramente os benefícios” “O novo Código Europeu das Comunicações Eletrónicas vai trazer alterações nas áreas de gestão do espetro, proteção do consumidor, regulação de acesso e governança” Antónia Rato Diretora de Regulação e Concorrência, CTT “Nos novos critérios de qualidade do serviço, o modelo da Anacom vem romper com as regras que existiam há 18 anos e estará em vigor apenas dois anos, com impactos grandes nos CTT. Está em contraciclo com as tendências europeias e a evolução do setor” “Os objetivos são descontextualizados e não razoáveis, no atual contexto de queda de tráfego e de crescente digitalização dos serviços, que não estão refletidos na decisão. Os fatores invocados não são suficientes para justificar uma intervenção deste nível, face os critérios de sustentabilidade e racionalidade económica” “Não se pode querer apostar na digitalização e depois vir impor no setor tradicional exigências mais elevadas”

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