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38 - 28º Digital Business Congress

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28º

28º Digital Business Congress João Paulo Luz Digital Director, Impresa “Do que tenho realmente medo, e que marcou muito este negócio em que vivemos, são os preços baixos, claramente em dumping, ou até preços zero. São políticas que secam o mercado e que geram completa opacidade e métricas proprietárias” “O Google e o Facebook são a nossa real concorrência. É relativamente fácil mantermo-nos confiantes quando concorremos contra adversários que têm as mesmas armas. Neste caso, nem sequer estamos regulados pelas mesmas regras. Este é um dos desafios da globalização” “A partir do momento em que temos players com uma dimensão gigante, passamos a ter monopólios e a aceitar o que estes impõem. Estamos perante um caso clássico de monopólio, com abusos de posição dominante. É uma luta desigual” José Pedro Inácio Seguradoras Unidas “A tecnologia é absolutamente essencial para um marketeer. Permite saber o que se está a fazer. Sendo o marketing muito analítico, a tecnologia traz a possibilidade de ter o tracking analítico global, sendo essencial para perceber qual o investimento que faz sentido” “Não faz sentido dizer que um ou outro meio está morto. Tudo depende das campanhas e dos objetivos de cada marca. Tendo em conta o público alvo e a mensagem a veicular, todos os meios podem ainda ser importantes. Temos que perceber o que é que cada um dá e o que é que queremos obter dele” “Estamos no mercado para vender. A campanha, a criatividade e tudo o que rodeia cada ação são importantes. Mas, se no final, não aumentarem as vendas, não temos marca. Os novos meios permitem testar, ver o que está a acontecer, corrigir e relançar a mensagem em tempo real” O POTENCIAL DA TECNOLOGIA NA INOVAÇÃO SOCIAL Filipe Almeida Presidente, Portugal Inovação Social “Temos um instrumento de política pública pioneiro na Europa, que é a Portugal Inovação Social. Tem como missão dinamizar o mercado de investimento social e promover a inovação social com fundos comunitários. É isso que estamos a fazer” “Há instrumentos de financiamento que apoiam projetos e atraem investidores sociais e temos um país com algumas condições únicas no mundo, com uma escala que permite fazer experimentação com pouco risco” “No cruzamento da tecnologia com a inovação social, há pelo menos 4 níveis de intervenção muito relevantes: desenvolvimento de projetos alternativos para responder aos problemas sociais, partilha e criação de redes nacionais e internacionais, gestão de informação e avaliação do impacto”

25 Pedro Tunes COO, SPEAK “A ideia foi responder ao desafio da integração quando alguém muda para uma nova cidade. Resolvendo dois fatores: barreira linguística e redes de suporte para facilitar a integração. A solução liga locais, migrantes e refugiados” “O papel da tecnologia na nossa solução é muito importante, porque é usada para tornar os processos mais eficientes, gerindo toda a plataforma, o que reduz os custos de operação. Mas temos também uma parte física e sem tecnologia, com contactos presenciais para potenciar as relações” “Juntámos filantropia e capital mais tradicional, para uma ronda conjunta de investimento, onde os investidores valorizaram dois eixos: a sustentabilidade financeira e o impacto gerado. A tecnologia teve um papel essencial e o nosso modelo não é sustentável sem ela” Rita Casimiro Associate, MAZE “A tecnologia tem um papel enorme na resolução de problemas sociais que são muito complexos e difíceis de resolver. Há muito potencial para ser desbravado” “Hoje, podemos ter acesso a muito mais conhecimento sobre os problemas, as suas causas e o que é que está para além do visível. O que permite ter um trabalho muito mais eficaz para resolver problemas, melhorando o que já está a ser feito e criando novas respostas” “Uma grande barreira à inovação social é a dificuldade de atrair talento. É uma das grandes razões pela qual a tecnologia não está a ser tão desenvolvida e estimulada quanto poderia estar. Outra é o ceticismo de quem toma decisões e de quem usa as soluções. O acesso ao capital é outro problema” Vânia Neto Education & Citizenship Lead, Microsoft “Mais do que dar o peixe, damos a cana para que as intuições da área social possam estar a par das grandes empresas na tecnologia. E acontecem maravilhas, criando-se projetos com impactos sociais fortíssimos” “É preciso que as organizações estejam dispostas a deixar entrar a tecnologia e que percebam o que é que podem fazer com ela. Tentamos capacitá-las para que possam ter cada vez mais impacto social no que fazem e melhorarem a eficiência e eficácia interna” “A inovação é criar o amanhã, alguma coisa que seja novo ou diferente que nos permita avançar mais. Há um conjunto de tecnologias disruptivas que estão a entrar nas nossas vidas que podem ter impactos brutais. O potencial é enorme”

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