DIGITAL BUSINESS DINNER RESERVADO noma: há testes a decorrer por toda a Europa, como componente de facilitação da mobilidade partilhada com ganhos de eficiência, redução e tempo improdutivo e até uma importante componente de inclusão. Mas traz também problemas a considerar. Desde logo a perda de postos de trabalho, mas também o aumento da circulação de pessoas não encartadas ou das deslocações em vazio. “A realidade da condução autónoma ou dos drones voadores está mais perto que imaginamos. Interessa ver de forma integrada a análise dos diferentes modos de mobilidade e como é que fazemos ligação entre os vários modos. Todas as revoluções têm riscos e inconvenientes e o maior desafio é estimular a inovação, incentivar a eficiência individual e coletiva e potenciar os seus benefícios e impulsionar o progresso sustentável”, diz o secretário de Estado. PREPARAR DESDE JÁ O FUTURO O futuro da intermodalidade faz, na sua visão, pensar em estações de passageiros onde convivem vários sistemas, públicos e privados, com soluções individuais e coletivas, incluindo os modos suaves, como as bicicletas. Ou em terminais multimodais de mercadorias eficientes, que multipliquem as hipóteses de otimização das cadeias logísticas. Ou ainda em integração tarifária, de sistemas de informação ou comercial. Mas tudo terá que estar “alavancado pelo desenvolvimento tecnológico”. Perante esta realidade, defende “que a ação governativa e dos diversos agentes, públicos e privados, deve convergir para uma busca permanente de maior eficiência, interligação e rentabilização, tendo em conta a vocação natural de cada modo”. Por isso, o Executivo mantém “uma aposta firme no reforço da competitividade dos modos mais eficientes, bem espelhada nos investimentos na expansão da rede ferroviária”. Todas as medidas permitem ainda a melhoria da eficiência energética e ambiental. Certo é que há que “desenhar um mundo para as próximas gerações”, o que também abrange o tema da inclusão dos mais jovens e dos mais desfavorecidos. Aqui, o Estado tem um papel muito importante. E conta com as empresas para “desafiar e surpreender” o Executivo, “propondo ações inovadoras, com projetos de transformação digital ao serviço dos cidadãos, da sociedade e da economia. Estamos totalmente disponíveis para, em conjunto, delinear uma estratégia e encontrar soluções para o país”. Aprofundando estes temas, foram analisadas várias áreas no debate que se seguiu. Desde a importância do investimento público no setor ferroviário, nomeadamente para potenciar o turismo em todo o país, permitindo a sua regionalização, até à digitalização do Estado e os projetos já em curso. A importância dos veículos elétricos e as opções de incentivos à alteração dos comportamentos de mobilidade sustentável, a condução autónoma, a intermodalidade, a contratação pública, o reforço das sinergias entre setores público e privado e os timings do 5G estiveram em cima da mesa.•
O UPDATE tem como objectivo disponibilizar informação estruturada sobre cada uma das iniciativas promovidas pela APDC. Pretende-se facilitar, a todos os interessados, um arquivo com os conteúdos mais relevantes de cada evento, que poderá ser consultado em www.apdc.pt 9
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