DIGITAL BUSINESS DINNER RESERVADO Guilherme W. d’Oliveira Martins Secretário de Estado das Infraestruturas “Que modelos de negócio serão possíveis com o 5G ainda não sabemos. Mas podemos dizer que já se assiste a uma tendência para a consolidação de acordos e de partilha de riscos entre operadores tradicionais e outros intervenientes” “Há desafios de regulação e de acesso à partilha de infraestruturas. Ter um mercado dinâmico e em concorrência é o que se quer. O que não excluiu o papel do setor público, importante para incentivar, inovar e investir. Bem como na eliminação de eventuais barreiras ao investimento em novas tecnologias e na definição das condições regulatórias” “A passagem para o 5G é uma oportunidade de cooperação entre os vários atores, nomeadamente pela via do coinvestimento. É uma tendência na Europa e Portugal está atento a isso” “Apelamos à participação de todos na consulta pública sobre 5G. Será muito importante para orientar a nossa estratégia, definida em conjunto com os outros estados europeus. Há um esforço do Governo no sentido de encontrar formas de diálogo, através do regulador, procurando novas ideias, definição de estratégias, alinhamento de interesses… Para percebermos como é que vamos definir o calendário e coordenar as nossas ideias de investimento com o calendário europeu” “Defendemos que a ação governativa e dos diversos agentes - públicos e privados - deve convergir para uma busca permanente de maior eficiência, interligação e rentabilização, no âmbito da vocação natural de cada modo de transporte” “Planear o futuro é desenhar um mundo para as próximas gerações. Num processo de planeamento a longo prazo, importa ir além das receitas habituais. Não pensar apenas nos stakeholders tradicionais e garantir a participação ativa das novas gerações, que na prática vão usufruir das coisas”
7 Cerca de 30 líderes das empresas mais representativas das TIC e Media nacionais, associadas da APDC, marcaram presença nesta partilha de ideias mais ativamente nesta mudança”, acrescenta. Por isso, há “um esforço do governo no sentido de encontrar formas de diálogo, através do regulador, procurando novas ideias, definição de estratégias, alinhamento de interesses, para perceber como é que vamos definir o calendário e coordenar as nossas ideias de investimento com o calendário europeu”. Guilherme W. d’Oliveira Martins referiu ainda a importância dos desafios da mobilidade, diretamente ligados às comunicações e à tecnologia. Hoje, ter um sistema de transportes inteligente e intermodal exige muito mais do que ligações físicas, exige conjugação com as TIC, pois só assim se poderá “dar resposta às necessidades das novas gerações, garantindo em simultâneo a sua sustentabilidade e descarbonização”. Conjugar os modos de transportes com a digitalização e as comunicações obriga, contudo, a “repensar os transportes e a mobilidade e a operar transformações profundas, com partilha de responsabilidades e de riscos”, explica o governante, para quem não há dúvidas que terá que “ser tudo visto de uma forma integrada”. Considerando que no “campo da mobilidade é preciso, em primeiro lugar, perceber, antecipar, acautelar e depois executar”, considera que um dos melhores exemplos é a condução autó-
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