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31 - Digital Business Dinner Reservado

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Guilherme W. d'Oliveira Martins Secretário de Estado das Infraestruturas 19 março 2018 | Ritz Four Seasons Hotel | Lisboa

DIGITAL BUSINESS DINNER

DIGITAL BUSINESS DINNER RESERVADO Colaborar e estreitar relações, no âmbito das políticas de digitalização do Executivo, foram objetivos deste jantar, como avançou o presidente da APDC, Rogério Carapuça para os operadores e vemos muito o discurso de que não vamos investir, já investimos tanto no 4G, porque razão é que temos que investir no 5G.?”, discurso que não faz, na sua ótica, qualquer sentido, uma vez que se está a “falar de uma nova geração móvel, que vem responder aos desafios tecnológicos próprios do século XXI na conetividade, capacidade de dados e infraestruturas necessárias para as inovações digitais”. 5G TRAZ MUNDO DE OPORTUNIDADES Se esta aposta implicará um investimento com um retorno mais alargado, o facto é que, como defendeu, trará consigo “uma série de novas oportunidades, com novos serviços, novas velocidades e novos níveis de qualidade”. Citando as previsões que apontam para o facto das capacidades previstas do 4G estarem esgotadas a breve trecho para fazer face a uma taxa de crescimento anual no tráfego de dados superior a 50%, garante que o impacto da nova tecnologia será imenso, não apenas nas comunicações, mas sobretudo em todos os setores, desde a agricultura à saúde, passando pela segurança, educação, saúde ou o urbanismo… Admite, no entanto, que ainda não se sabe muito bem que modelos de negócio serão possível com o 5G. Mas poderão passar pela partilha de risco entre os players, tendência que já se está a revelar noutros mercados e que faz todo o sentido. É que só isso vem assegurar que “que os serviços sejam prestados de uma forma eficiente, com infraestruturas rápidas e abrangentes, e com todo um conjunto de novos serviços.” ENVOLVIMENTO DE TODOS É ESSENCIAL Sendo os “desafios muito grandes”, podem ser acautelados com o envolvimento de todos os intervenientes, tanto os tradicionais como os novos, incluindo startups. Só isso garantirá um mercado dinâmico e em concorrência. Sem excluir o papel do setor público, que poderá mesmo, em algumas áreas, assumir-se como um ator relevante, “criando sinergias e dando o exemplo, do ponto de vista do investimento público, mas sem criar dependências”. “É cada vez mais fundamental ter estratégias e políticas para potenciar o investimento, assim como definir as condições regulatórias ade-

5 Guilherme W. d’Oliveira Martins defendeu que o caminho para construir e antecipar o futuro passa por encontrar estratégias e soluções através da colaboração estreita entre setores público e privado quadas”, destaca, deixando claro que estão a ser tomados passos nesse sentido, incluindo ao nível do financiamento. No seu todo, as medidas “estão a ser equacionadas tendo em conta o Plano Nacional de Banda larga, previsto na Agenda Portugal Digital, com o objetivo de não só para acomodar o 5G, mas também incluir novos objetivos na banda larga ultra rápida, bem como a oportunidade de desenvolver comunicações governamentais com base no 5G. São pequenos passos”, incluindo no reforço da literacia digital, adianta Guilherme W. d’Oliveira Martins. “Tendo presente que a passagem para o 5G representa uma oportunidade de cooperação entre os vários atores, nomeadamente pela via do coinvestimento, que é algo que se discute na Europa e em vários estados, Portugal está atento a isso”, acrescenta, destacando a consulta pública em curso, lançada pela Anacom, para avaliar o interesse dos fabricantes, operadores e entidades privadas nas faixas que tecnologicamente possibilitam o desenvolvimento dos vários serviços que podem ser prestados pelo 5G. Os “calendários são exigentes na Europa” e há uma “oportunidade para os Estados criarem um timing mais exigente de uniformização das bandas e de incentivar os operadores a participarem

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