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31º DIGITAL BUSINESS CONGRESS

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31º

31º digital business congress 1st DAY CLOSING REMARKS DIA 12 MAIO 2nd DAY WELCOME Mário Campolargo, Secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa “Vivemos um momento muito importante, na confluência entre a inovação tecnológica e a transformação acelerada das organizações, da forma de trabalhar e da democracia e da vida em sociedade. Assumo-me como um otimista tecnológico: a tecnologia tem imenso potencial, mas é um facilitador e não um fim em si mesmo” “Sem as empresas não há revolução digital. O governo tem um enfoque importante no apoio ao empreendedorismo e às startups. Mas assume também uma responsabilidade europeia. Queremos ajudar a Europa a ter um papel mais relevante na atração e retenção de talento internacional” “Estamos a criar estratégias nacionais de tecnologias disruptivas e planos de ação alinhados com os princípios europeus e baseados em boas práticas internacionais. Apostamos na concretização de uma nação digital modernizadora, que não deixe ninguém para trás” António Costa Silva, Ministro da Economia “As fraturas geopolíticas que estão a acontecer no mundo são preocupantes e temos na Europa uma guerra de grande escala. Há muitas coisas que estão a mudar. Esta é, provavelmente, a primeira guerra digital da história. No século XXI, temos o espaço digital no centro das grandes transformações” “Temos um desígnio muito forte de fazer a transformação estrutural da economia. De alterar o perfil produtivo e incorporar cada vez mais conhecimento e inovação em todos os processos, para criar alto valor acrescentado e desenvolver clusters ainda mais fortes, para as exportações nacionais serem mais sustentáveis” “O paradigma da digitalização das empresas pode mudar os sistemas de produção e de fabrico, tornando-as muito mais ágeis e alinhadas com a virtualização e a robotização. Poderá criar um novo paradigma para o futuro. E o país está preparado para isso. Temos uma grande vitalidade e temos de confiar e apostar nas empresas e no sistema científico e tecnológico”

39 POST-COVID ECONOMY Sérgio Rebelo, Economista e Chair do Departamento de Finanças da Kellogg School of Management “Os humanos desenvolvem estratégias e continuam a focar-se nelas mesmo quando se prova que estão erradas. Os computadores não têm este compromisso histórico e não têm em conta jogadas passadas. Decidem com o que têm em cima do ‘tabuleiro’: é essa a abordagem que precisamos no mundo das empresas” “É possível desenharmos algoritmos semelhantes aos do Google, mas nunca podemos competir com a empresa porque não contamos com os dados que tem para valorizar esses algoritmos. As empresas com mais dados atraem mais utilizadores e conseguem assim ainda mais dados, criando um monopólio natural que é difícil de destronar” “O mundo poderá ser dominado por duas grandes tendências: a existência de plataformas digitais onde muitas empresas de menor dimensão podem listar produtos e ter acesso a consumidores; e dar a conhecer a forma como as grandes marcas vão eliminar intermediários e passar a falar diretamente com os consumidores.” Filipe Santos, Dean da CATÓLICA-LISBON “Há várias componentes básicas para a economia do dia a dia e para a economia digital que estão em grande escassez e que são essenciais para a nossa vida. O que acelerou as pressões inflacionistas e as perturbações do mercado, que não estava preparado para isso. Temos de pensar como se reequacionam os preços nesta altura tão instável. A situação afeta as empresas e as famílias, sobretudo as que têm pouca margem, como em Portugal” “Há uma reversão da globalização de produtos, mas um aumento da globalização de serviços. O que tem uma consequência: os centros de competências das grandes empresas mundiais que se possam localizar em Portugal são a AutoEuropa de ontem. Temos que tentar atrair investimentos que sirvam a globalização de serviços que está a acontecer” “Hoje, é um enorme risco não apostar na inovação. Com a globalização dos serviços, haverá uma ou duas grandes empresas em cada setor. As empresas médias que não têm produto muito diferenciado ou uma marca muito forte são as que vão ficar a perder. Terão de sobreviver e criar valor no mundo competitivo global e digital, onde vamos viver no futuro”

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