31º digital business congress 5G GREAT TELCO CTO DEBATE Paolo Favaro, Managing director da Vantage Towers Portugal “Falamos de algo tangível quando falamos de infraestruturas distintas, como torres, infraestruturas no topo dos edifícios ou infraestruturas dedicadas a necessidades específicas. Coletivamente, funcionam como um enabler para a transmissão do sinal” João Teixeira, Chief Technology Officer da Altice “Tivemos um período complicado do leilão. Perdemos algum tempo face à Europa, mas conseguimos de alguma forma aprender com coisas que funcionaram bem e mal. Hoje, o 5G é uma realidade e estamos disponíveis para levá-lo para a frente” “O mercado de infraestruturas é um grande negócio e vai continuar a crescer. O que vemos agora na Europa aconteceu uns anos antes em mercados como os EUA. Vamos ter cada vez mais players especializados na construção, manutenção e operação de infraestruturas, libertando os operadores dessas tarefas” “Estamos num diferente estádio de maturidade do mercado. É cada vez menos importante para os operadores de telecomunicações deterem esta área, que está cada vez mais centralizada em players específicos, que têm aí o seu core business. E vamos continuar por este caminho, oferecendo qualidade dos ativos, capacidade de entrega e detenção do know-how certo para o negócio” “A tecnologia é nova para todos. Existem mercado mais maduros, com use cases que funcionam e outros não. Estamos a dar os primeiros passos, mas ainda temos muito para aprender. Trata-se de uma tecnologia nova. É mudar o paradigma e abrir uma série de oportunidades. É preciso que o mercado e as empresas acreditem e que venham para a equação” “Muito já foi feito de use cases com o 5G. Agora temos que partir para a ação. O setor está preparado. Temos que convidar as empresas a virem, tem que haver uma vontade grande do setor empresarial para se envolver e passar à ação”
37 Jorge Graça, Administrador da NOS “O 5G é um enabler para as empresas se desenvolverem. Foi um tempo perdido para as empresas perceberem os ganhos. Esse é o atraso que agora é mais complicado de recuperar, porque não depende só de nós. Objetivamente, é preciso tempo. Não dá para acelerar. Esse foi o tempo que foi perdido e não é recuperável” “Enquanto país temos a sorte de ter ótimas infraestruturas, quando outros não o tinham. Uma das coisas que facilita o desenvolvimento do 5G é a existência de tanta infraestrutura já instalada no país, às vezes em triplicado. A rede 5G é também fixa e precisa da infraestrutura. Não haveria 5G sem fibra” “Todos os use cases são exemplos das indústrias mais avançadas no planeta. O tecido económico do futuro de Portugal vai precisar do 5G e se as empresas não fizerem esta evolução vão ficar para trás. O que estamos a fazer é facilitar a evolução tecnológica. Sabemos que é inevitável. Mas os ciclos de investimento são longos e o upskilling do talento demora tempo” Paulino Corrêa, Chief network officer da Vodafone Portugal “O 5G é uma rede poderosa e muito mais aberta. Temos que construir a rede como uma plataforma, que será integrada com serviços, permitindo desbloquear mais valor. O ecossistema tem que ser alimentado por parceiros e clientes e as grandes soluções vão ser encontradas pelos clientes, com impactos no consumidor final, em muitas áreas que ainda nem sequer sabemos” “A plataforma de conetividade do futuro terá que ter 5G, que tem um potencial que ainda não se consegue prever. A criação de valor vai ter que envolver vários atores e não pode ser feita por amor à tecnologia em si, mas para problemas reais que têm de ser endereçados. É um investimento que é necessário e temos de estar preparados” “Ninguém está 100% livre de um ciberataque. Isto é uma nova realidade e temos de criar condições para que situações destas nunca se voltem a repetir. Ou, se acontecerem, há que saber diminuir o risco. Quem diz que está livre, está a enganar-se a si próprio. Enquanto operador, somos, de facto, um veículo de ataque”
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