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31º DIGITAL BUSINESS CONGRESS

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31º

31º digital business congress Preparar um amanhã que é já hoje Com o tema “Tech and Economics: the Way Forward”, a edição de 2022 do Congresso da APDC foi histórica, reunindo sete mil participantes. Nestes tempos de indefinições e disrupções, digital e tecnologia ditam o ritmo da mudança. Com a certeza de que o amanhã já chegou ou está a chegar e que Portugal tem de acelerar. O país tem uma oportunidade sem precedentes de conseguir posicionar-se como player digital de relevo no contexto europeu e até mundial. Terá, para isso, de saber concretizar um vasto conjunto de mudanças estruturais na economia e na sociedade. Já em curso estão planos e múltiplas medidas, cujo financiamento é assegurado pelos fundos estruturais que estão a chegar em força. Mas também há múltiplos desafios a ultrapassar e que dependem do empenho e colaboração de todos, como foi destacado no 31º Digital Business Congress. Como preparar o futuro foi a questão que esteve no centro de todos os debates deste congresso, que contou com um vasto conjunto de oradores inspiracionais que traçaram caminhos para o mundo, a Europa e Portugal, num cenário onde a tecnologia e o digital assumem papel central. Num modelo híbrido, em formato de programa de televisão, o #DBC2022 decorreu a partir de Lisboa, onde estiveram presencialmente cerca de 600 pessoas, e muitas mais online, com tra- dução simultânea de português para inglês e linguagem gestual. A ambição foi chegar a todo o mundo e o número de participantes confirmou-o: cerca de sete mil pessoas. No final dos dois dias do congresso, Rogério Carapuça, presidente da APDC, destacou que se tratou, “do congresso mais complexo de realizar, mas que foi, em paralelo, talvez o mais memorável, com um excelente resultado. Foi, de longe, o maior evento de sempre em termos de número de participantes”. “Se há momento oportuno para o congresso, esse momento é o que vivemos”, começou por destacar o Presidente da República, na abertura do Congresso. “Estamos a sair de uma pandemia convertida em anemia, estamos a viver uma guerra, eventos que trouxeram ainda mais atualidade para a revolução digital e a transição energética. Uma e outra mostraram a importância fundamental das comunicações”, sublinhou. Marcelo Rebelo de Sousa garantiu ser “um seguidor atento” dos trabalhos da APDC e ape-

3 A 31ª edição do Congresso da APDC alargou a sua componente presencial, mantendo um formato híbrido de programa de televisão, para chegar ainda mais longe e a mais participantes lou para a responsabilidade das empresas TIC no nosso futuro comum, desafiando-as a fazer sugestões ao governo, que está empenhado “nestas transições, revoluções, reformas e mudanças”. É que o “futuro já chegou e há muito” e, por isso, impõe-se “ir mais longe. Já não basta olhar para o presente nem para o futuro próximo. Há que olhar para o futuro a médio e longo-prazo”. Para Carlos Moedas, presidente da Câmara de Lisboa, que também marcou presença no congresso, não basta apenas falar na ciência, tecnologia e inovação quando se fala de futuro. Para conseguirem mudar o mundo, terão que ter como base as cidades, “que podem ser as plataformas daquilo que é esse futuro. São 2% do planeta, mas têm 50% das pessoas, sendo 75% dentro de 10 anos”. E produzem quase 80% do PIB mundial. Olhando para a conjuntura atual de guerra e à eventualidade da subordinação das forças geoeconómicas aos blocos geopolíticos, em substituição da globalização, Paulo Portas, presidente deste 31º Digital Business Congress alertou: “O que acontece à globalização não acontece à digitalização, que fará o seu caminho e globalizará os serviços, independentemente da vontade política”. Segundo o ex-governante, “O que o 5G, a realidade aumentada, a IoT ou a IA vão

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