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28 - 27º Digital Business Congress | Economia e Cidadania Digitais

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Casos de Transformação Digital Set 2017

27º

27º Digital Business Congress responder às crescentes interrogações e receios em torno da proteção dos dados pessoais e da privacidade. E se para os consumidores haverá um reforço dos seus direitos, no caso das empresas antecipa-se uma verdadeira revolução, dada a complexidade das novas obrigações. Portugal está em linha com os outros países, e a angústia com o aproximar da data da entrada em vigor do novo regulamento é visível. É que as regras são rígidas e as coimas grandes... Uma das áreas em transformação profunda é a do outsourcing. A digitalização está a trazer uma nova vaga de inovação e as empresas do setor estão a mudar de paradigma, oferecendo novas ofertas diferenciadoras assentes na tecnologia. Este é um negócio cada vez mais de automação, de robotização e de inteligência artificial. Soluções como a robotic process automation, os smart operators ou os chatboots são cada vez mais comuns nesta nova geração de serviços que traz valor ao cliente. Quem mantiver o negócio tradicional vai perder capacidade competitiva e morrer, antecipam alguns dos intervenientes. Sendo a substituição de muitos postos de trabalho por robots generalizada nesta nova era digital, os recursos humanos estão a ser canalizados para funções diferentes. Nas empresas, há que saber transformar mentalidades, atitudes e práticas, exigindo uma liderança forte, uma visão global e estratégica e capacidade de assumir riscos. Saber usar a tecnologia e acelerar a mudança dentro das organizações já não é uma questão de ‘se’ mas de ‘quando’ e ‘como’. A transformação digital liberta as empresas para passarem de uma interação transacional para uma interação relacional. Também nas cidades o digital se assume como um enorme acelerador da transformação, garantindo interoperabilidade, integração e colaboração entre todos os players do ecossistema. Sempre, mas sempre, com o cidadão no centro. É através das soluções assentes a tecnologia que as cidades se modernizam e são mais competitivas, garantindo uma gestão eficiente dos recursos e mais qualidade de vida para os cidadãos. O que se traduz em capacidade de atração de pessoas, talento e investimentos. RESPONDER aos DESAFIOS E AProVEITAR OPORTUnidades A comprovar que não falta inovação e ideias ‘fora da caixa’ ao ecossistema empreendedor nacional, está a shortlist de projetos da iniciativa “Startups powered by APDC”. A Yubuy foi a grande vencedora, com a sua plataforma baseada na cloud para monetizar uma das maiores janelas de compras, a televisão, através de uma solução de t-commerce, que permite comprar remotamente produtos e serviços. A transformação digital é hoje uma oportunidade para as empresas, particularmente as fornecedoras de soluções de tecnologias de informação, de enriquecer relações com o cliente, otimizar processos e inovar em novos produtos e serviços. Há que ter criatividade e diferenciação, dando voz aos clientes e às suas necessidades, interesses e preferências. A cibersegurança é um dos principais dossiers em cima da mesa, porque os ataques às empresas e aos cidadãos são uma constante cada vez mais constante. Mas há que olhar em frente. A revolução digital está a acontecer e vai acelerar, pelo que é preciso trabalhar e em rede. Experimentação, estratégia digital, reforço das capacidades, portfolio e liderança pelo valor terão que ser apostas. Até porque o nosso futuro será cada vez mais “dataism”. Impressão 3D ao alcance de todos, software defined architecture, computação cognitiva, mais e mais analítica, inteligência artificial, design thinking, gamificação… vão surgir novas capacidades, mais disrupção, mais desafios. O mundo está em profunda mudança. Que o digam os operadores de comunicações, sejam eletrónicas ou físicas, que respondem a estas transformações com novas estratégias e posicionamentos. Garantir o negócio no futuro passa por responder aos clientes, dando-lhes novas experiências e mais valor, com ofertas crescentemente convergentes, até porque as fronteiras entre os vários negócios ou estão esbatidas ou já nem sequer existem. O certo é que desde o regulador setorial, passando pelo operador postal e pelas telecomunicações, todos querem contribuir para o desenvolvimento de um setor que é estrutural para o sucesso da economia digital em Portugal. Investir e inovar são apostas comuns. Outros temas, como a partilha de infraestruturas, o controlo dos conteúdos ou as parcerias, nem tanto… Se o ambiente empresarial nacional está mais complexo, estão, no entanto, a ser exploradas as tendências globais. É que há que manter Portugal numa posição de destaque. Não apenas nas infraestruturas, mas agora, e sobretudo, no capital humano. A superação do défice de competências é a reforma mais importante a que devemos responder, como foi reafirmado no final deste 27º Congresso. Afinal, há que pensar atempadamente o futuro e investir nos recursos escassos. Esperemos que o Congresso tenha ajudado Empresas e Cidadãos a prepararem-se para os desafios.•

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