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28 - 27º Digital Business Congress | Economia e Cidadania Digitais

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Casos de Transformação Digital Set 2017

27º

27º Digital Business Congress Luis Paulo Salvado Presidente, Novabase “O mundo está em grande mudança, atribuída à tecnologia. Mas o grande motor por detrás do digital business não é a tecnologia, mas o nível de engagement que muitas soluções estão a criar junto dos utilizadores. Para isso, é preciso usar abordagens novas, que coloquem as pessoas no centro da inovação” “As pessoas estão em primeiro lugar. É preciso mudar a forma como as empresas trabalham, cooperam e se desenvolvem. Até mesmo a cultura corporativa, desenvolvida para outra economia. Tem que haver mais partilha e ação” “O desafio de fixarmos o nosso talento é de todos nós. Portugal tem vindo a posicionar-se como um pólo de inovação e temos grandes argumentos para isso. O mais importante é a qualidade da mão de obra. Ainda não olhámos para este problema com a profundidade que ele tem” Fernando Braz Executive Director, SAS “O brain, a analítica, vai funcionar em cima de tudo, pode ajudar as empresas e as sociedades a evoluir e a resolver problemas e dificuldades com que se defrontam e a evitar outros. Ajuda a transformar o mundo” “A analítica ajudou várias organizações a ir mais longe nos seus objetivos. Nomeadamente na previsão de catástrofes naturais, na prevenção do suicídio de jovens, com análise comportamentos nas redes sociais, na proteção de espécies em vias de extinção, através da segmentação de campanhas, tornando-as mais eficientes.“ “Todos estes exemplos são replicáveis nas mais variadas áreas, incluindo no Estado. É possível e há várias estratégias em que todos juntos podemos trabalhar melhor” Sessão “Estado da Nação das Comunicações” Guilherme d’Oliveira Martins Secretário de Estado das Infraestruturas “Os programas do Governo, desde o PNR às medidas do SIMPLEX, têm uma elevada dependência das infraestruturas de comunicações. A garantia de uma infraestrutura sólida, com redes de nova geração disponíveis e níveis de cobertura acima da Europa, são uma vantagem inequívoca na economia digital. Mas de nada serve termos redes topo de gama se não forem usadas na sua plenitude” “A construção da gigabit society e o posicionamento do setor como uma pedra angular deverá ser a nossa ambição, enquanto país e membro da UE. Queremos agilizar o acesso às infraestruturas aptas já existentes. Em 2018, trabalharemos afincadamente em medidas de segurança e integridade de redes” “Face às alterações tecnológicas, devemos questionar sobre que serviços deverão compor o serviço universal de comunicações e de que forma devem ser disponibilizados. Temos que aferir quais as componentes que, eventualmente, já não fazem sentido. No serviço universal postal, destaco a relevância que reveste, porque nem todos somos cidadãos digitais. É preciso ter um serviço de proximidade, fiável e seguro, que cumpra os prazos de entrega “

31 João Cadete de Matos Presidente, ANACOM “O investimento em infraestruturas é algo que devemos colocar na agenda. Vermos como podemos fazer face ao futuro, numa lógica de coinvestimentos, parcerias e soluções que permitam maximizar os ganhos. É um beneficio evidente do ponto de vista de racionalidade económica, se houver esta capacidade de entendimento e de cooperação” “Não estava à espera de, em 2017, encontrar tanto papel acumulado na ANACOM. O que mais me choca é termos um setor relativamente paradoxal: tem indicadores de desenvolvimento muito favoráveis, mas é dos que mais reclamações tem. É algo que me intriga. Temos que perceber de onde vem o problema e resolvê-lo. Gostaria que o instrumento que utilizássemos não fosse de último recurso, a contraordenação e a coima” “Os reguladores têm que atuar de forma célere e devem colaborar entre eles. O meu compromisso é de que a ANACOM não irá deixar de decidir em tempo útil. Nos casos em que não seja possível por causa da lei, proporemos alterações à lei ao Governo” Cláudia Goya CEO, PT “A Altice pauta-se em todos os países ter uma abordagem de total respeito e confiança no trabalho dos reguladores. Também na MC acreditamos nele. A nossa estratégia está bem definida e assenta na convergência. Vamos deixar o processo seguir o seu curso. O nosso ADN é respeitar totalmente a democracia”” “Acreditamos que o investimento e a inovação é que move o mercado. Todas as empresas têm uma agenda aberta para liderar a inovação. Estaremos disponíveis para trabalhar com o regulador e de ver o que é que se seguirá. Mas temos que preparar a empresa para ter sucesso no futuro, o que nos obriga a centrar no que somos diferenciadores” “O projeto de reequacionar os RH é fundamental. Acreditamos numa mobilidade alargada, que inclui também parceiros e que permite às pessoas terem oportunidades de carreira em áreas onde na PT temos dificuldades em dar-lhes. A postura de diálogo é a que pretendo seguir e está iniciada. Não conheço nenhum processo de transformação fácil” Mário Vaz CEO, Vodafone “Um não é a única resposta possível para a compra de Media Capital. Não temos medo dos desafios, mas a operação é prejudicial para o setor, o país e a democracia, porque falamos de media. Valorizar a MC por 440 milhões de euros só pode ser para ganhar expressão e usar esses conteúdos de forma exclusiva. É a única diferenciação possível. Esta aquisição é uma união de dois líderes de mercado” “A esperança era ter um regulador nacional alinhado com a orientação da CE na abertura da fibra. A decisão está tomada e pior que a decisão é a não decisão. Embora não esteja alinhada com os princípios da partilha do investimento, de forma eficiente. Continuaremos à procura de soluções e sempre disponíveis para coinvestimentos” “O setor é estrutural para o sucesso da economia digital. Temos que ser um país que fala das coisas, mas que acima de tudo, constrói as coisas. O Governo tem que ser consistente. Não pode olhar para os operadores como uma fonte de receita. Como uma solução fácil. Temos que dar garantias para o sucesso e a inovação. Para isso, temos que ter capacidade para investir. Os custos de regulação não são para dar proveitos ao país e não podem ser inflacionados

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