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28 - 27º Digital Business Congress | Economia e Cidadania Digitais

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Casos de Transformação Digital Set 2017

27º

27º Digital Business Congress Paulo Macedo Presidente Comissão Executiva, CGD “O digital na CGD tem já um caminho muito significativo, mas há imenso por fazer e precisa de ser feito rapidamente. Temos que ser mais ambiciosos e dar cada vez mais serviços digitais aos clientes, com maior comodidade, criando novas experiências e encurtando processos” “Internamente, a digitalização é também indispensável, para reduzir o número de tarefas repetitivas, cortar custos e ganhar eficiência. Temos que ter um processo de inovação que contagie a organização” “É preciso abraçar a velocidade da mudança e não ter receio. Um fator critico de sucesso é perceber que temos que a acompanhar. Há que que saber materializar a diferenciação” Salvador de Mello Presidente, José de Mello Saúde “A inovação faz parte do ADN do nosso grupo. Tivemos um processo de aceleração do digital nos últimos 10 anos, começando no check-in automático e alargando a outras áreas. Não se consegue parar as ondas com as mãos e o melhor é navegá-las. O digital e as redes sociais são uma oportunidade” “Abertura permanente à mudança e flexibilidade total são fatores críticos de sucesso. Assim como ter processos bem afinados e uma arquitetura de sistemas que seja enabler e aumente a capacidade de transformação” “Robótica e AI são apostas, nas tecnologias clínicas, para dar capacidade de precisão e qualidade e segurança nas intervenções. Estamos ainda no início do que é uma grande revolução e uma grande oportunidade. Mas há que levar muito a sério a concorrência que pode surgir com o digital” SESSÃO “Conselho Português de Estratégia Digital” Luís Pedro Duarte Vice-Presidente, Accenture “O digital tem que ser visto na perspetiva do mercado, das pessoas, das empresas e da utilização efetiva. Tem que haver integração de tecnologias, pessoas, informação e processos” “Há três áreas onde Portugal deve continuar a evoluir. Na capacitação da força de trabalho nacional, nas tecnologias cloud e analítica, que permitem criar novos modelos de negócio e são temas críticos nas empresas, e nos aceleradores. O Estado, por exemplo, é indutor de comportamentos e da adoção do digital” “A velha economia não está condenada. O que tem que fazer é absorver as práticas e a inovação das startups. Acreditamos fortemente na colaboração entre o mundo das startups e das empresas, apostando-se na experimentação. E o papel das universidades é importante, como dinamizadores de ecossistemas de captação e retenção de talento” Hugo Macedo VP Marketing, Unbabel “Uma startup é uma viagem para descobrir e viver numa grande incerteza. O caminho é ir à procura de um modelo de negócio escalável e sustentável” “É cada vez mais fácil captar talento estrangeiro para Portugal. Isso já deixou de ser um problema. E vamos buscar pessoas lá fora porque ainda falta talento no país, sobretudo quando estamos numa fase de grande crescimento” “Sinto que vai faltar ainda mais talento. Se uma empresa como uma Google vem para Lisboa e monta um centro tecnológico, todas as empresas vão sentir. O preço dos engenheiros vai aumentar e vão faltar. Temos que criar mais talento digital e o papel das universidades é aqui crítico”

11 Luis Rodrigues CEO, NovaSBE “O que me preocupa não é a tecnologia, mas o que as pessoas fazem com ela. Até agora, apesar do medo de perder empregos, ainda estou para ver o primeiro indicador bruto que diga que isso está a acontecer. Em qualquer revolução ou transformação, existe uma tensão emocional latente.” “Hoje, a escola, até por via da transformação digital, não é um sitio onde se ensina, mas onde se aprende. O que é substancialmente diferente. Estamos lá não para dar respostas, mas para fazer perguntas e o nosso papel é provocar executivos e gestores a reagir” “O talento é um processo que tem que ser gerido e acarinhado. A única coisa que me preocupa é que, pegando nos dados do país de capacidade digital, onde estamos bem, as empresas não pensam na formação dos seus trabalhadores. Precisamos, todos, coletivamente, de pensar o tema” Maria de Lurdes Rodrigues Professora Associada e Investigadora, ISCTE ”Não é possível parar a inovação nem o conhecimento. O esforço que tem sido feito é de regular a sua utilização. É um desafio que esta revolução digital enfrenta: como regular, sobretudo quando sabemos que há conhecimento passível de ser utilizado para produzir efeitos negativos” “O dilema que se coloca quanto ao futuro é pensar como vai ser feita a regulação do acesso e a utilização ao novo conhecimento que está a ser produzido. Serão ainda os valores da liberdade, pluralismo, solidariedade e justiça ou serão novos valores? É uma grande incógnita” “A questão da educação é muito importante, sobretudo na formação e cidadãos que vão ser utilizadores das tecnologias. É muito importante o esforço e o progresso que o país fez. Sou defensora do apetrechamento das escolas com todo o equipamento para a formação de cidadãos preparados para o futuro” Carlos Oliveira Presidente, Startup Braga “O país tem a oportunidade de ter um novo modelo económico e de desenvolvimento. Tem que a agarrar com mais força e para isso precisa de uma agenda digital partilhada e em parceria pelos setores público e privado” “Este é o tema para o país. Precisamos de definir, de uma vez por todas, se queremos que o digital seja uma oportunidade. Para isso, temos que olhar para todo o ecossistema” “Estamos a falar de um novo modelo económico e de desenvolvimento que já está em curso, mas que precisa de acelerar. Para isso, há que olhar para as vantagens competitivas de cada região, encontrando áreas de diferenciação e apostando nelas” SESSÃO “Competências Digitais” Fernanda Rollo Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior “Capacitar Portugal é um desafio que é de todos e não apenas de alguns. Para isso, é indispensável a aproximação das universidades e do sistema C&T às empresas e à sociedade, num contexto de inovação aberta” “A formação e qualificação das pessoas, numa aprendizagem continua e inclusiva, é fundamental. Precisamos de tornar o território mais coeso, com menos assimetrias e mais acessível a todos.” “Os desafios da mudança são enormes. O problema é conseguir criar contextos para que as mudanças aconteçam da forma mais adequada. Temos que valorizar o conhecimento. Inovação sem formação e sem investigação não é possível. O paradigma de produção de conhecimento deu lugar a um paradigma de cocriação e de coparticipação”

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