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25 - Digital Business Dinner| Miguel Almeida, CEO NOS

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6 jun 2017 Hotel Dom Pedro Palace

DIGITAL BUSINESS DINNER

DIGITAL BUSINESS DINNER Para o gestor, a diferenciação de ofertas passa pela inovação e por ofertas disruptivas, que surpreendam e acrescentem valor. “Se é que há algum segredo de negócio, ele está aí” E está convicto de que a decisão da NOS de investir nos conteúdos desportivos foi a certa: “a partir do momento em que fomos confrontados com um determinado contexto competitivo, as decisões que tomámos foram claramente as melhores. Conseguimos criar as condições, em conjunto, para que todos os clientes, independentemente do operador, tenham acesso a conteúdos fundamentais”. Acrescenta ainda: “se alguém pensa que, a partir dos conteúdos, vai criar uma vantagem competitiva sustentável e vai desequilibrar o mercado, criando a bala de prata, desenganese. Isso não vai acontecer. Já houve em Portugal, não há muito tempo, quem pensasse isso. Vimos o resultado. Estou certo que todos nós, empresas com pessoas inteligentes, somos capazes de aprender com a história. É possível criar uma oferta diferenciadora pela combinação de conteúdos e serviços associados. Mas criar uma diferenciação sustentada no tempo, não acredito”. Embora não vislumbrando, num setor onde existem três grandes operadores, hipóteses de alteração da estrutura do mercado, admite, contudo, um evidente problema de escala no 4º operador. Pelo que “poderá ainda haver alguma alteração de perímetro ou de estrutura do mer-

7 Operadores digitais globais como a Netflix são considerados por Miguel Almeida como um complemento e não como um concorrente dos operadores. Afinal, os clientes precisam de muito mais cado, por agregação num ou mais do que um dos operadores de maior dimensão”. VANTAGENS DO CENTRO DE DECISÃO O gestor não se mostra preocupado com a concorrência dos gigantes do online. “Ninguém vai desativar os nossos serviços por causa do Netflix. Não é um concorrente dos operadores, mas um complemento, um serviço que precisa deles. Sem eles, não vive. Mas os clientes precisam de mais serviços do que o Netflix dá e que, claramente, não resolve todas as necessidades”, explicou. Olhando para a televisão tradicional, o CEO da NOS garantiu que há espaço para todas as ofertas de conteúdos: live, com o contexto do tempo ou sem ele, universais ou locais. Com novos formatos de consumo e mais devices, mas sempre com muita procura. Na sua perspetiva, o que os produtores de conteúdos terão é que alterar modelos de negócio. “Todos os intervenientes na cadeia deste mercado, desde os produtores de conteúdos aos operadores, vão ter que encontrar modelos que permitam rentabilizar o que é o ativo das televisões. Com publicidade dirigida e contextualizada para os consumidores. É possível usar parte das ferramentas da publicidade na Inter-

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