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23 - Digital Business Dinner | Mário Vaz, CEO Vodafone

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17 mai 2017 | Hotel Dom Pedro Palace

DIGITAL BUSINESS

DIGITAL BUSINESS Dinner Neste encontro, o acesso às redes de fibra rurais foi um dos temas em debate pelos pacotes de serviços, o caminho para crescer passará sempre por conseguir agregar mais serviços no mesmo cliente, seja no segmento empresarial, seja no grande consumo. O CEO da Vodafone reiterou as críticas à decisão do regulador setorial de não abrir a fibra da PT à concorrência nas zonas não competitivas. “A decisão do mercado 3a e 3b foi de tal forma penalizante para o futuro do país que ofuscou o que de bom a Anacom fez no mandato”, refere. É que “o investimento só faz sentido se for economicamente viável”, o que não acontece nas zonas consideradas não competitivas. “Se a regulação fosse favorável, todos os operadores poderiam chegar ao maior número de casas possível em Portugal. Este devia ser o objetivo e a ambição do país, se houvesse coor- denação de esforços e regulação favorável”, diz. “Já cobrimos tudo aquilo que, do ponto de vista financeiro, faz sentido. Esse é o nosso objetivo, chegar ao maior número possível de casas, para que possam ter opções de escolha. Isso naturalmente aumenta a competitividade e é bom para a economia e o país”, acrescenta. Sobre o acesso às redes rurais da DSTelecom e da Fibroglobal, confirma que os operadores já estão todos a usar a infraestrutura da primeira. Já a segunda continua apenas só com um cliente, “que por acaso também é acionista desde o inicio”. Defendendo que estas são redes construídas com concursos e financiamentos públicos, “para garantir acesso competitivo e alternativas de escolha dos consumidores”, a Vodafone já recorreu à tutela do setor, de quem aguarda

7 Cerca de 200 pessoas participaram nesta iniciativa, onde o líder da Vodafone deixou claro que a meta é continuar a crescer uma clarificação. Em último caso, admite recorrer a Bruxelas. Mário Vaz garante que não vai baixar os braços: “A verdade é que hoje estamos com 2,7 milhões de casas cobertas e temos mais de 1 milhão de portugueses com serviço de tv. Temos dimensão e escala e estamos a crescer. Temos 14 trimestres consecutivos a liderar o crescimento em clientes de tv. Já fizemos muito e temos muito para fazer com aquilo que temos hoje. Estamos a trabalhar nas alternativas”. Nos conteúdos, justifica a entrada na Sport TV com a “sua indiscutível relevância enquanto entidade produtora, centralizadora e editora de conteúdos desportivos”, num mercado com a dimensão do nacional e onde o valor do desporto é enorme e com um valor verdadeiramente inflacionado. Com a “dificuldade que há neste mercado de conseguir pelo menos cobrir os custos, é muito importante que haja dinamismo, para bem do desporto nacional”, destaca. Acresce que a própria Sport TV precisava, na sua ótica, de ver reforçada a sua estrutura acionista e de ganhar maior mais robustez financeira para fazer face aos players globais. Nesta matéria, onde a Autoridade da Concorrência ainda não concluiu a análise dos contratos de futebol, critica a excessiva morosidade. “Os reguladores têm que ter consciência de que os tempos de decisão nas organizações não se compadecem com esperas de 12 ou 15 meses. As decisões têm que ser tomadas em tempo, porque o negócio, os clientes, a dinâmica de mercado não se compadece com grandes esperas”, conclui.•

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