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19 - APDC Digital Movies

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18 março - 17h30 Cinema Alvalaxia

APDC

APDC DIGITAL BUSINESS MOVIES CO-PRODUCED BY NOS CELSO MARTINHO CEO E FOUNDER DA BRIGHT PIXEL “Estou claramente do lado dos que olham o futuro com otimismo. Olho a tecnologia como um instrumento que nos vai ajudar, como sociedade, a dar o próximo passo e a conseguir ter vidas cada vez melhores, mais confortáveis e com tempo para nós próprios” “É difícil prever o que vai acontecer no futuro. Inquestionavelmente, a Internet ainda está a meio do seu percurso ou até a menos de meio. Há muita revolução para vir” “A automatização da sociedade é um grande tema que está a ser discutido. Saber para onde caminha, como nos vamos governar, como é que vai existir uma economia quando a tecnologia começar a substituir os humanos em determinadas tarefas. Há duas ou três áreas muito quentes e relevantes para os próximos anos” “Estamos a tentar criar empatia com a máquina antes dela estar preparada para a receber. Quando olhamos para tudo o que se está a falar de AI não estamos a falar de um conceito que compara a maquina ao ser humano. Não estamos lá perto, faltam ainda muitos anos para isso” “Não me preocuparia muito com a hipótese de a máquina dar cabo da humanidade, de se estar a construir um monstro que nos vai destruir. A máquina será uma extensão, uma evolução dos seres humanos”

7 O formato e o tema deste encontro geraram um significativo interesse, contando com cerca de 100 participantes as máquinas, Luís Moniz Pereira acrescenta que “as máquinas vão evoluir para serem mais humanas e os humanos para serem mais máquinas”. Mas a própria definição do que é ser uma máquina está em evolução, embora já se esteja a dar poder a algoritmos, máquinas “ainda muito imperfeitas”. Sendo certo que “a Internet ainda está na sua infância”, o futuro será determinado pelas pessoas que já nasceram com a tecnologia e o digital e cujo desenvolvimento já foi afetado por ele”. E aqui, a perspetiva de Luis Moniz Pereira é pessimista. É que as novas gerações estão todas juntas, mas sós. “Estamos a comunicar sem construir em conjunto, sem fazer a simbiose. É uma soma de coisas. Quando os problemas da vida se resolvem com colaboração”, salienta, citando o caso das redes sociais, que podem “mudar a identidade das pessoas”. Este é um problema que terá que ser analisado, porque “há cada vez mais sincretismo e cada vez menos simbiose em geral. É o problema”. Mas Celso Martinho desdramatiza a questão. “Tivemos discussões destas, sobre temas como o isolamento e as diferentes formas de comunicação, em alturas marcantes da história. Como na revolução industrial ou no aparecimento da televisão”. Para o gestor, “há uma adaptação natural a uma nova realidade, que também traz benefícios. Se as pessoas estão mais isoladas,

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