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18 - Digital Business Dinner Reservado

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Fernanda Rollo - Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior 23 fev 2017 Ritz Four Seasons Hotel Lisboa

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Digital Business Dinner Reservado O Presidente da APDC garante que só com mais articulação entre empresas e ensino e C&T se impulsiona a economia e sociedade rou este encontro com os responsáveis das TIC e Media uma “enorme oportunidade”, tendo em conta que se impõe a ajuda e a colaboração entre setor público e empresas para identificar e convergir nos objetivos em termos de I&D e de qualificação/formação. Para Fernanda Rollo, “só esta aproximação permitirá mais inovação, investimento, capacidade e uma maior dinâmica nacional”. A governante destacou o facto do sistema de Ensino Superior e de Ciência e Tecnologia (C&T) enfrentar atualmente desafios crónicos e estruturais e desafios que resultam da conjuntura adversa. Neste cenário, “importa trabalhar em estreita colaboração com o setor empresarial para acertar o passo, replicando os muitos bons exemplos de parceria que já existem”. Porque continua por se fazer o ‘casamento’ e por resolver o problema da proximidade entre ambos, que se arrasta há anos, apesar dos esforços feitos e da crescente consciencialização em torno dessa necessidade. O sistema nacional de Ensino Superior e de C&T é hoje, nas palavras da oradora, “muito robusto, apresentando uma grande evolução”. Tem capacidade instalada e competências, mas precisa agora de “juntar vontades com o setor empresarial, para se criar um plano articulado para as várias áreas”. Entre elas, assuem especial relevância as competências digitais, dada a atual escassez de recursos humanos e o facto de boa parte das profissões do futuro serem ainda difíceis de vislumbrar. Outra área referida é a da consciencialização das famílias para a necessidade de formação superior, onde há também muito a fazer. Fernanda Rollo citou dados oficiais que mostram que em cada três jovens do ensino secundário, só um segue os estudos no Ensino Superior. A taxa de insucesso e de abandono escolar atinge percentagens superiores a 30%. São números que, na sua opinião, mostram que “a prazo, haverá ainda menos recursos humanos formados que respondam às necessidades das empresas”, pelo que será necessário criar “contextos de ensino mais apetecíveis para os jovens, que resultem de um trabalho em conjunto das instituições de ensino e do tecido empresarial, com ofertas formativas mais sintonizadas”.

5 Marcaram presença neste encontro os líderes das principais empresas das TIC e Media e do sistema de Ensino Superior e C&T Para a Secretária de Estado, no processo de aproximação devem-se ter em conta os vários exemplos internacionais de sucesso e os projetos de parcerias em curso. É que Portugal tarda em replicar estes casos e urge recuperar o tempo perdido, acelerando os projetos e experiências concretas que já estão implementados e que resultaram de consórcios entre empresas e instituições de Ensino Superior. Na sua perspetiva, do ponto de vista do sistema de Ensino Superior e de C&T, as “empresas são um ator muito importante para poderem inovar e ter capacidade de realizar”. Por isso é preciso garantir uma base de conhecimento conjunta, com a criação de novas dinâmicas para responder aos muitos desafios que o país tem pela frente. Havendo por parte do sistema “capacidade de resposta rápida e uma crescente flexibilidade” – o exemplo dos Politécnicos é o mais paradigmático, pois têm vindo a criar cursos e formações mais curtos e adequados às necessidades concretas de empresas - destaca também a necessidade de maior colaboração das Academias de Formação. “O Ensino Superior precisa de mais diálogo, para perceber para onde vai e como o poderá fazer, inovando nos modelos pedagógicos

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