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16 - Mobile Fórum Portugal 2016

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12 julho | CCB

MOBILE FORUM portugal

MOBILE FORUM portugal Duarte Sousa Lopes Diretor de Marketing do Segmento Pessoal da NOS “Vemos uma abordagem minimalista de Bruxelas à regulação, particularmente na net neutrality, onde há contradições conceptuais com o próprio 5G. Pretendem-se investimentos em novas redes, mas não se estimula a regulação no sentido de potenciar as receitas, em queda nos últimos anos.” “No 5G, temos que ter a certeza no contexto nacional que temos condições mínimas de maturidade de tecnologia e de regulação. Além de já termos levado o 4G ao seu limite. Não podemos esquecer que cada mercado tem a sua realidade específica” “No futuro, não haverá apenas uma grande área de crescimento, mas sim uma panóplia de coisas que resultarão do ecossistema. É fundamental ter um tipo de abordagem em rede para resolver os problemas e encontrar as soluções.” António Margato Head of Consumer Marketing da Vodafone “O corte de receitas do roaming é um desafio para os operadores e há que encontrar alternativas. É um tema sensível, porque as decisões da CE têm que ter em consideração impactos nos países que têm preponderância do roaming-in com o turismo, que consome mais rede” “Com a neutralidade da rede, a CE criou mais um desafio, a juntar aos demais. A adoção desse principio coloca em risco a sustentabilidade e rentabilidade do setor” “Temos que pensar como podemos trabalhar em parceria para tudo o que vamos ter. Assumindo que a grande revolução será a interação com os devices, temos que pegar em todos os cenários e monetizá-los. Com uma proposta de valor conveniente, desenhada de raiz digital.”

13 dendo ao desafio lançado pelo BCE para criar um sistema pan-europeu – é evoluir nos pagamentos instantâneos, oferta que existe apenas em alguns países europeus fora da moeda única, como o Reino Unido. “É necessário um esforço no sentido de trazer estas novas formas de pagamento mais rápidas ao sistema, sempre garantindo a segurança”, diz Teresa Mesquita. E Portugal está na vanguarda da inovação em termos de pagamentos, uma vez que disponibiliza, à escala nacional, um serviço de transferências imediatas baseado no MBWay. “Vamos continuar a evoluir. Temos um roadmap que até final do ano estará muito focado em melhorar a experiência do utilizador e facilitar a integração os comerciantes. Em paralelo, estamos empenhados em trabalhar neste projeto estruturante que está a acontecer a nível europeu, de construir a próxima infraestrutura de pagamentos imediatos”, conclui. Um projeto concorrente, que se assume como um “hub nacional de pagamentos” eletrónicos, é o da Easypay. Surgiu no ano 2000, em plena bolha informática, mas acabou por ser lançado apenas 2007, por questões burocráticas e de regulação, como explica Sebastião Lancastre, CEO da Easypay. Defendendo que há que ser completamente agnóstico à tecnologia e estar aberto a coisas que mudam radicalmente a vida das pessoas, este responsável não tem dúvidas de que se tem que “revolucionar os meios de pagamento, para fazer as transações custarem cêntimos, indo ao encontro do que o consumidor quer”. No caso da Easypay, a estratégia de base é estar disponível para pensar e fazer de forma diferente, simplificando a vida das pessoas através de novas ofertas. Por isso, o projeto vai avançar através do telemóvel para a oferta de uma aplicação de pagamentos instantâneos em todas as moedas, a lançar ainda este ano, que não vão passar pelo sistema bancário, com recurso à tecnologia blockchain. “O nosso desejo é fazer uma evolução na forma como fazemos pagamentos. Há quem diga que é uma revolução, mas acho que estamos mais numa lógica de evolução para uma oferta quase free, que é o que as pessoas pedem”, conclui Sebastião Lancastre. Também a gigante Mastercard não tem dúvidas de que o “futuro é agora e é mobile”, como adianta Alberto López González, Digital Payments Head Spain & Portugal. Já não é possível pensar de acordo com uma estratégia mobile first, como até agora vinha a ser feito, mas sim numa estratégia mobile only, desenvolvendo novas ofertas de soluções e de serviços diferenciadoras em mobilidade. E nesta estratégia apenas mobile, terá que se ter em conta duas grandes tendências – o número de telemóveis cresce todos os dias, assim como os valores do e-commerce – para conseguir aproveitar esta grande oportunidade. O responsável da Mastercard considera que o mobile está na base de uma nova experiência de compras para os clientes, nomeadamente através das apps móveis. Pelo que há que apostar em criar novos meios de pagamento. E vai assistirse a uma verdadeira “explosão dos pagamentos via smartphone”, cenário em que a gigante de pagamentos está a desenvolver a sua estratégia, oferecendo aos clientes o que eles procuram. Questionados sobre o nível de concorrência neste mercado, todos admitem que é grande e que está em verdadeira efervescência. Mas se Portugal tem acompanhado as tendências mundiais, defendem que há que responder às espe-

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