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15 - Digital Business Breakfast

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2 jun | 8h30-10h30 Hotel Ritz Four Seasons

digital business

digital business breakfast Eduardo Romano ADMINISTRADOR DA LOGO CIO DA LIBERTY “Já se fala há quase uma década no pay as you drive e hoje fala-se no pay as you live. Porque tudo o que fazemos na nossa vida é cada vez mais registável e define o nosso padrão de perfil de risco. E não vai parar” “Temos que mudar o paradigma do papel da seguradora na sociedade e na tecnologia. Em vez de ficar à espera de aparecer o produto ao melhor preço, tem que colocar-se como disruptor do mercado. Se entrarmos no mundo das tecnologias emergentes, como os drones e os big data, teremos soluções disruptivas. Estamos a viver em tempos interessantes” “Empresas disruptivas da internet fazem-nos pensar em produtos diferentes para novas necessidades criadas pelo mundo digital. Há manancial de poder aproveitar a tecnologia para se conhecer melhor o risco e o cliente. Ainda estamos longe de o conseguir fazer mas lá chegaremos”

15 ções mais novas não há uma relação de posse, mas de usabilidade”. Mas as empresas ainda continuam a não trabalhar o conceito de cliente. “Infelizmente, às vezes, o cliente é uma apólice que é paga anualmente e que nunca teve sinistros. A informação que agora nos surge através de uma multiplicidade de canais poderá ensinar-nos”, refere, concordando que as tecnologias são mais do que um enabler, são “um parceiro que nos faz ir mais longe”. Perante a multiplicidade de canais de contacto com o cliente, o “ideal era ter uma folha em branco e redesenhar tudo”, defende Rui Palma. Para quem há subsiste “o lastro do legacy que temos que levar atrás”. Há, no entanto, que ponderar todas as necessidades e avaliar a melhor forma de aproveitar a multiplicidade de dados para ter conhecimento, avançando para a tarificação com base na experiência de utilização. Trata-se de “um caminho a percorrer em várias áreas”. Uma das que oferece maior potencial para este tipo de ofertas é a saúde. José Pedro Inácio explica que, ao contrário de outras áreas, as pessoas querem usar um produto de seguro de saúde. É uma espécie de “pré-pago de sinistros”, o que permite ter abordagens diferentes, tendo em conta o perfil de cliente. Mais, torna possível “vender experiências e uma história”, um serviço com valor acrescentado, acrescenta José Pedro Inácio, para quem o que o setor precisa, do lado do IT, é “ajudar a perceber como é que a tecnologia pode ser aplicada. Porque se ela existe, não temos conhecimento in-house de como pode ser aplicada. Este trabalho é um trabalho de parceria, para se ter uma visão completa”. O talento também esteve em debate entre os responsáveis do setor, considerando-se ser essencial. “Onde falhamos muitas vezes não é nas ideias, mas na execução, e esta tem a ver com o talento”, refere o responsável da LOGO, que admite que o setor tem dificuldades em atrair e reter talento, pessoas novas, que tenham ideias diferentes.” São as pessoas que fazem a diferença. A principal guerra é como atraímos talento”, acrescenta. Uma opinião partilhada por Eduardo Romano, que acrescenta que o setor precisa de soluções disruptivas e para isso tem que ter talento. Não tendo dúvidas de que “estamos a viver tempos interessantes”, defende que é preciso mudar o paradigma do papel da seguradora na sociedade e na tecnologia. Nomeadamente entrando em startup’s com soluções para o setor, potenciando soluções disruptivas que poderão concorrer com as ofertas de gigantes da Internet. “Qualquer empresa que conheça os seus clientes e lhe faça uma oferta de valor que sendo massificada, é costumizada, está em vantagem. Os nossos verdadeiros competidores são os que conseguem uma rede de distribuição e dar ao cliente uma oferta de valor baseada no conhecimento que têm e que as seguradoras ainda não têm”, acrescenta Susana Pascoal. Por isso, “há que aproveitar a tecnologia para se conhecer melhor o risco e o cliente. Ainda estamos longe de o conseguir fazer. Mas lá chegaremos”, prevê Eduardo Romano, destacando que “empresas disruptivas como a Uber também fazem pensar em produtos diferentes no mercado”. Afinal, como ressalta José Pedro Inácio, “tem que se conhecer o cliente e saber o que ele quer, para oferecer o serviço que lhe resolva o problema. É o que faz uma Uber”.•

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