EXECUTIVE BREAKFAST Sofia Tenreiro Diretora Geral, Cisco “A revolução digital é uma realidade. Todas as empresas hoje são digitais, independentemente do setor. A tecnologia não é apenas um meio para sermos mais modernos, mas para promover a produtividade, eficiência e empregabilidade. Vemos essa evolução em Portugal. Não há empresas que não queiram ser digitais” “Olhamos com ceticismo para aquisições de empresas de tamanho similar ao nosso, porque acreditamos que os custos e as dificuldades que existem na integração e aculturação são enormes. Perdemos muita agilidade nesse processo. Optamos por fazer parcerias, cada vez mais estratégicas, com grandes empresas que antes encarávamos como concorrentes. Precisamos de repensar toda a nossa atuação no mercado e há áreas de cooperação” “Estamos numa fase altamente entusiasmante e desafiante. A evolução é tão rápida que não a conseguimos antecipar. Os clientes e consumidores desafiam-nos constantemente. Mas há um grande mérito do ecossistema, que está constantemente a surpreender os clientes finais”
13 do o investimento nos operadores e impedido a aposta na inovação que permitirá novos tipos de consumo”. Centrando-se no tema da inovação, Sofia Tenreiro, Diretora Geral da Cisco, garantiu que esta é cada vez mais uma realidade, incluindo em Portugal, que está a acelerar com o digital. O B2B, onde a Cisco está presente, é “claramente uma área de enorme inovação, com a revolução digital que está a acontecer. Todas as empresas são hoje digitais, independentemente do setor”, pelo que “a tecnologia não é apenas um meio para sermos mais modernos, mas para promover a produtividade, eficiência e empregabilidade. Claramente todas as empresas têm que ser digitais e é com muita satisfação que se vê essa evolução em Portugal”. Porque a Cisco acredita no ecossistema e sua inovação, está no seu DNA trabalhar com parceiros na sua abordagem ao mercado. Mas aposta também nas aquisições, onde o grupo tem sido bastante ativo, embora de uma forma distinta de alguns dos concorrentes: compra apenas projetos mais pequenos. “Temos muito ceticismo em aquisições de empresas de tamanho similar, porque acreditamos que os custos e as dificuldades da integração e aculturação são enormes. Perdemos muita agilidade nesse processo”, explica a gestora. Por isso, entre iguais, a estratégia tem assentado nas parcerias cada vez mais estratégicas com grandes empresas, até agora concorrentes. “Precisamos de repensar a nossa atuação no mercado. Há áreas de cooperação. Acreditamos que ao As parcerias entre gigantes é uma das estratégias que está a ser adotada para responder aos novos desafios do mercado. O acordo entre a Cisco e Ericsson é um exemplo
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