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10 - 25º Business Congresso Trends das Comunicações

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25- 26 novembro 2015 | CCB

25º

25º CONGRESSO “As TIC são absolutamente cruciais. Não seríamos capazes de funcionar sem elas. E em Portugal, há uma grande vantagem: não há resistência à mudança. Por isso, o processo de mudança é muito rápido. O que torna difícil ter vantagens competitivas sobre concorrentes, que replicam de imediato as ofertas.” “A dificuldade é que tecnologia é cara. Podemos fazer mais coisas e melhor, mas não gastamos menos dinheiro. É um mito dizer que poupamos.” Fernando Ulrich Presidente executivo do BPI “No digital, é absolutamente impossível fazer tudo o que queremos. E não é só por uma questão de dinheiro mas porque não é possível fazê-lo humanamente.” 3. SESSÃO “NEXTGEN: EDUCATION TO EMPLOYMENT CHALLENGES” “Deve existir uma relação muito mais próxima entre empresas e universidades. Não há um diálogo a funcionar entre as partes.” “As universidades têm que repensar o seu modelo de ensino. Não foram criadas condições, nomeadamente em termos de mecanismos de incentivos, para se modernizarem e para reformularem os seus sistemas académicos. Devia haver um maior investimento no estágio.” Luís Paulo Salvado CEO da Novabase “As empresas também têm que olhar para o mercado de forma diferente. Há uma diferença na forma como as pessoas encaram as carreiras. A nova geração não está disposta a fazer sacrifícios, porque não há perspetivas de evolução de carreira. É preciso encontrar novas formas de engagement.” “Nas TMT, a familiaridade com a tecnologia já existe há algum tempo. Não há grande mudança entre os profissionais que começaram a trabalhar há 20 anos e os que estão atualmente a trabalhar.” “Há jovens estudantes com menos capacidades sociais e uma rede de contactos menor, que não sabem o que vão fazer e começam a questionar o seu futuro. Mas há outros que aproveitam todas as oportunidades e seguem a sua vida académica a acompanhar organizações e iniciativas que promovem as suas competências e facilitam a sua entrada no mercado de trabalho.” João Claro Diretor Nacional do Programa CMU Portugal “Em Portugal, os jovens têm que decidir o que querem fazer no futuro aos 15 anos. É muito cedo. Nesta idade não podem saber o que querem, porque não têm conhecimentos suficientes para isso. E por vezes fazem as escolhas erradas.” “Criou-se um estigma em Portugal que as profissões técnicas são menores. Não há nada mais falso. As pessoas não têm que ter uma formação em engenharia informática para conseguirem fazer programação. Com um curso técnico conseguem fazer tudo isto e até muito melhor, em alguns casos.” Duarte Begonha Partner da McKinsey “Existe um problema de planeamento curricular. Uma formação técnica não tem que ter apenas disciplinas técnicas, porque depois perdem-se competências sociais que são muito importantes no mercado de trabalho.”

9 “Algumas universidades já conseguem equilibrar o que é lecionado com o que as empresas realmente procuram num jovem funcionário. Mas continua a existir uma grande diferença entre o que os jovens estudam e o que as empresas pedem, exigem e valorizam nos novos recursos.” “Há algum desfasamento entre o plano curricular e a realidade. Às vezes, passamos dois anos de faculdade focados em temas que não são tão relevantes. A questão das soft skills tem que ser endereçada logo a partir do primeiro ano.” Adriana Lima Millenial na Microsoft “Devia existir uma relação muito mais próxima entre as empresas e as universidades. Estas têm que repensar o modelo de ensino.” 4. SESSÃO “NEGÓCIOS SOCIAIS: EMPREENDEDORISMO DE IMPACTO” “Há mais de 140 iniciativas de empreendedorismo social já identificadas em Portugal. Mas o processo de desenvolvimento e crescimento é complicado, porque não existe um sistema de financiamento e um ecossistema de incubação, o que torna tudo mais difícil.” “As empresas que querem envolver-se têm que identificar o foco de intervenção próximo do core business, desenvolvendo iniciativas internas e em parceria. Têm ainda que realizar apostas estratégicas, através de filantropia de impacto em inovações sociais de elevado potencial. E ser parceiros de iniciativas que ajudem a dinamizar todo o ecossistema de inovação e empreendedorismo social.” KNS Filipe Santos Presidente da Comissão Diretiva do Portugal Inovação Social “O desafio é encontrar o modelo certo para o negócio social. E escalar, sendo que esse salto de crescimento requer um investimento muito grande em infraestrutura e recursos humanos. Impõe-se existir um ecossistema de apoio, porque há inúmeras empresas com ideias ótimas que não crescem por falta de apoios. É preciso gerar uma dinâmica de crescimento e de inovação social.” “A perseverança é essencial. O trabalho do empreendedor é arranjar forma de superar os desafios e encontrar soluções para tornar o negócio cada vez mais eficiente e maior. A inovação social lucrativa é algo novo que tem que ser explicado aos mercados.” “As empresas têm que perceber que existem vantagens em terem uma componente social forte associada e o conceito de empreendedorismo social. Uma boa ajuda no início para R&D é ótimo para o desenvolvimento de um produto que tem uma missão social, mas este tem que ser competitivo para poder sobreviver por si.” Domingos Guimarães Founding Partner da Academia de Código “Parte do trabalho a fazer envolve acordar as pessoas para o empreendedorismo social. Falar sobre as coisas não resolve problemas. As empresas têm que se envolver no trabalho social de forma contínua.” “Uma boa ideia morre se as pessoas não a conhecerem. A estratégia tem que ser igualmente ambiciosa. Podemos fazer o bem e fazer negócio. A forma como gerimos este negócio tem que ser igual à de qualquer outro negócio tradicional. Tem que ser sustentável e focado em objetivos de crescimento.” “Os projetos sociais podem ajudar eficazmente as empresas com negócios tradicionais. No nosso caso, podemos ajudar empresas de transportes, distribuição, ajuda humanitária... Há poupanças significativas em termos de otimização de serviços para as empresas.” Giles Rhys Jones Diretor de Marketing da What3words “Um empreendedor e um empreendedor social têm objetivos de sustentabilidade iguais. Temos que fazer crescer o negócio, mantê-lo sustentável, escalável e lucrativo. Apenas têm uma preocupação social maior que funciona como o grande driver.”

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