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10 - 25º Business Congresso Trends das Comunicações

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25- 26 novembro 2015 | CCB

25º

25º CONGRESSO 25 NOVEMBRO 2015 1. SESSÃO DE ABERTURA “O setor das TIC e Media quer ser um motor da economia portuguesa. E isso é possível porque as universidades produzem recursos humanos qualificados e há um grande potencial de reconversão de recursos de outras áreas. E porque Portugal tem uma excelente rede de telecomunicações.” “Estão a constituir-se verdadeiros ecossistemas de inovação, que permitem a criação de novas empresas e novas iniciativas no setor. Cabe aos empresários percorrer o caminho. Cabe aos poderes públicos regular, baixar os custos de contexto e criar um ambiente amigo do investimento e da criação de riqueza.” Rogério Carapuça Presidente da APDC “A APDC quer ser um catalisador da transformação, colocando em contacto as empresas, os profissionais e as universidades. Até agora, o setor abriu-se à economia. No futuro, deixaremos de falar de setores distintos. Seremos todos agentes da mesma economia digital.” “Mais do que nos interrogarmos sobre a introdução das TIC nos diferentes modelos de negócio, o desafio consiste em integrar a digitalização no próprio cerne da conceção e do desenho dos modelos de negócio do futuro.” “Estes são tempos novos que colocam desafios não negligenciáveis, porque o progresso tecnológico obriga-nos a revisitar as regras de convívio na sociedade, as novas desigualdades, uma nova conceção de proteção da privacidade, o valor social e económico dos dados e da sua utilização como fonte criadora de valor.” António Vitorino Presidente do 25º Congresso “Num domínio tão crucial para o nosso desenvolvimento económico e para a nossa afirmação num mundo global, Portugal está preparado para assumir uma posição de relevo, interventiva e na linha da frente da inovação e da criatividade. Podemos olhar o futuro com confiança, autoestima e redobrada confiança. O que falta neste momento a Portugal.” “A transformação em larga escala das atividades económicas e sociais, impulsionada pelas TIC, impõe-nos a todos um redobrado esforço para pensar o que será o futuro digital das nossas sociedades.” “Teremos que ter presente o preço da inovação e a relação entre custos e benefícios que esta nos apresenta num mundo globalizado. Nesta fase crítica da evolução da Europa, onde os riscos se acumulam e a incerteza cresce, são necessárias políticas que interpretem o novo modelo tecnológico e económico e que gerem confiança nos cidadãos.” Aníbal Cavaco Silva Presidente da República “Tenho plena confiança nas empresas e capacidades dos gestores e técnicos portugueses para sustentarem os ciclos de inovação e reinventarem modelos de negócio, tornando este setor mais forte, competitivo e preparado para apoiar o desenvolvimento económico e social do País.”

7 2. SESSÃO “BUSINESS TRENDS” Debate: Impacto Político, Económico e Social “Temos que arranjar compromissos para conseguir soluções. Precisamos de combinar regulação com outros instrumentos. Políticas de concorrência e de regulação são complementares, porque os respetivos objetivos são similares e convergentes.” “Se quisermos ganhar dimensão, precisamos de construir um mercado europeu para as telecomunicações. A regulação europeia tem que ter em conta as condições de cada país, mas enfrentamos os desafios da dimensão e da garantia da concorrência. A estratégia europeia não pode ser travada pelos mercados nacionais.” KNS: Joaquín Almunia Ex Vice-presidente da CE “Inovação, startups, eliminar barreiras e incentivar o investimento são fundamentais nas respostas certas para ter sucesso no digital. Precisamos de ser líderes no mundo digital e não correr atrás dele. Para isso, é preciso criar o ambiente certo para desenvolvimento do digital.” “As estruturas atuais não estão à altura da rapidez das comunicações. Estão mesmo muito aquém. E a rapidez não cria igualdade. Bem pelo contrário. A homogeneidade e aproximação igualitária mundial, geradas pela rapidez das comunicações, são contrariadas pela situação dos vários países.” “A comunicação produz o melhor e o pior. É ambígua. Temos que olhar para os dois lados da equação com muita atenção. Porque hoje vemos tudo em direto.” António Barreto Sociólogo “As pessoas só alteram a sua visão da privacidade quando sentirem o problema e forem prejudicadas. O progresso da humanidade tem muito de positivo mas também de negativo. Perdem-se coisas muito importantes. A perda de privacidade é uma perda absoluta e temos que viver com isso.” “Todos concordamos na importância das TIC e na oportunidade que representam na economia e na democratização do cidadão. E ninguém pode ou quer travar o processo, porque faz parte do nosso percurso de modernidade.” “O Estado é um ator importante na nossa economia. Tem que garantir as várias condições para o desenvolvimento das TIC e da economia. O que nem sempre acontece. Falta-lhe a dimensão de sensibilidade e a capacidade de investimento. Os recursos são escassos e com prioridades invertidas.” Luís Marques Mendes Advogado e Político “O desafio é saber como conciliar o avanço tecnológico extraordinária com a defesa da privacidade, da segurança e da não intromissão na vida do cidadão. Temos que conciliar liberdade com segurança, equilíbrio e proporcionalidade. Preocupa quando estamos num Estado de ninguém.” “A revolução da informação trouxe um conjunto de indicadores muito mais baseados na procura, o que altera a forma de gerir as empresas. Há que ter capacidade de estar em permanência a descobrir o que vai acontecer amanhã, para conseguir alterar o modelo de negócio.” “Há que alterar os centros de poder. Substituir rapidamente a assembleia de acionistas pela assembleia de clientes, Porque são estes os determinantes. E a assembleia de colaboradores é essencial nesta equação.” António Ramalho Presidente do CA da Infraestruturas de Portugal “A evolução tecnológica é tão inesperada e inovadora que é difícil acompanhá-la. Sobretudo na área do desenvolvimento, colocam-se questões profundas, assim como na capacidade de ajustamento das empresas e das pessoas em função das suas capacidades.”

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