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10 - 25º Business Congresso Trends das Comunicações

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25- 26 novembro 2015 | CCB

25º

25º CONGRESSO 25º CONGRESSO DAS COMUNICAÇÕES Finalizámos o ciclo de celebração dos 30 anos da APDC com este Congresso e com o lançamento de um livro sobre os 30 momentos extraordinários das últimas três décadas. Terminámos também o ciclo de três congressos de “Business Trends”, onde estudámos as tendências dos outros setores da atividade económica e como as TIC e Media lhes podem responder. A partir de agora, não haverá mais o nosso setor e os outros. Seremos todos agentes de uma mesma economia digital. No 25º Congresso, relembrámos que a Europa está atrás nesta área face às grandes regiões do mundo que são suas principais concorrentes. Já liderámos, mas hoje não lideramos. Existem novos grandes players globais no setor, mas quase todos são de origem norte-americana e em alguns casos asiática. Na Europa, os negócios necessitam de mais escala. E a criação de um Digital Single Market (DSM) é a grande oportunidade. Também no espaço europeu, o tema da Educação para a Empregabilidade ganha um grande relevo. As universidades e as empresas precisam de interagir mais, para garantir que a Educação se faz para conquistar o Emprego. O que deve levar a rever muita coisa, incluindo os mecanismos de avaliação e incentivo para os professores, para que a empregabilidade seja um objetivo assumido. A nossa força de trabalho está a mudar, com a entrada dos millennials na população ativa. Eles têm outros requisitos, vêm a sua vida profissional de outra forma e debatem-se com uma situação económica mais adversa. A geração Y quer causas e isso é um grande desafio para as empresas, porque já não se estrutura a vida a pensar apenas em subir numa hierarquia. Os millennials precisam de causas. E uma delas pode ser o empreendedorismo social. E o que é o empreende - dor social? Como se cria um negócio social? Fomos ver como por quem sabe e por quem já fez. O empreendedorismo social procura resolver problemas que não estão resolvidos na sociedade e promover a mudança dessa mesma sociedade. Ele aprofunda-se, ganha espaço. Estima-se que já hoje, na Europa, uma em cada quatro startup’s sejam desta natureza. Apresentámos e discutimos também as tendências globais que atravessam todos os setores. A importância dos temas energéticos, o cliente no centro, a profusão de dados, a entrega as-a-service, a grande ênfase nos custos - será que ela não nos faz perder a qualidade? - e a força de trabalho do futuro, que será bem diferente! Mas as TIC podem ser Deus e o Diabo. Podem ser fonte de grandes desigualdades. Nunca se pode perder o toque humano. Porque ninguém tem verdadeiramente 4.500 amigos no Facebook, quer as redes sociais queiram, quer não. A digitalização do Estado deve ser uma prioridade, porque aí as empresas estão muito mais à frente. Portugal não pode perder essa batalha. Hoje, as decisões são mais baseadas na procura do que na oferta: a pensar nos clientes e nos colaboradores (procura) e menos na empresa (oferta). E tudo muda. Por isso, já há muito menos resistência à mudança. Não se gasta menos em tecnologia, o que é uma boa notícia para os fornecedores, mas faz-se é mais com a tecnologia.

3 No setor dos Seguros, à medida que surgem novas formas de utilização de ativos (o carsharing, por exemplo) há novos riscos e diferentes distribuições das responsabilidades pelo seguro. A tendência pay-per-use vai também contribuir para mudar os modelos de negócio. Há novos players globais a entrar no negócio. E há cada vez mais dados, mas a sua utilização é muito discutida. Como, por exemplo, a questão do acesso a dados de ADN por parte das seguradoras. O setor demonstrou ter grande capacidade de atração de investimento estrangeiro. E há novos desafios para as seguradoras. Conseguirão elas orquestrar o ecossistema em que se inserem, que incluiu os prestadores de serviços, sendo uma parte deles pertencentes ao Estado Social? Ao nível dos produtos, antecipa-se que haverá cada vez mais pacotes diversificados de seguros, que serão equivalentes aos triple, quadruple e quintuple-play dos pacotes de comunicações. No outsourcing, ainda há custos de contexto a reduzir. Portugal beneficia do excelente papel que os gestores das multinacionais presentes no mercado nacional têm feito para atrair centros de competência e de serviços para o nosso País. E é competitivo no nearshoring, sendo a multiculturalidade diferenciadora. No 25º Congresso, homenageámos três personalidades da realidade nacional e da APDC, nomeando-os Associados Honorários e fazendo renascer esta figura estatutária da APDC: Sequeira Braga, Oliveira e Sousa e Sérgio Monteiro. Apreendemos que afinal todos somos “screenagers”, ou seja, usamos muitos ecrãs ao mesmo tempo. Revisitámos o papel da regulação no contexto da criação de um DSM, pela voz do regulador setorial nacional, que hoje também preside ao BEREC. Os grandes temas são o acesso, um framework para os media no século XXI e a criação de um “level playing field”, que crie um ambiente concorrencial mais saudável para potenciar mais valor económico. O DSM também significará o fim da era em que a regulação estava centrada nas comunicações eletrónicas. Passará a ser uma regulação agora em rede, dependendo do esforço de várias entidades que não apenas os reguladores tradicionais. O DSM coloca novos desafios e o próprio modelo de regulação europeu terá que evoluir. No Estado da Nação das Comunicações, confirmámos que todos os players vão continuar a investir em fibra. Vamos ter das melhores coberturas do mundo: mais de 5,5 milhões de casas passadas num universo de 4,5 milhões de famílias. A nossa inovação no setor tem lugar no Mundo! Os conteúdos não têm sido muito relevantes na diferenciação entre os operadores das plataformas de televisão por subscrição. Até agora... É que isso poderá mudar. Se constatámos que existem muitos pontos de acordo entre operadores de telecomunicações, o papel dos conteúdos nos respetivos modelos de negócio pode vir a ser a nova zona de fricção entre eles. No mundo das Smart Cities, cada caso é um caso. A média não é significativa e muito depende das pessoas que estão à frente dos projetos. Apresentou-se um projeto – Cascais - para mostrar que também em Portugal há casos concretos de pensamento e ação. Assim como reflexão estratégica e realizações. Falta saber quais as fontes de financiamento para este tipo de projetos. Até porque, como se viu no painel de regulação, existem condições de acesso às redes de nova geração diferentes de freguesia para freguesia, e portanto entre concelhos. Falta também uma política de open data para as cidades, que leve em consideração as políticas de privacidade e segurança dessa informação. Até porque teremos em breve 75% da população mundial a viver em cidades. E assistimos à assinatura da ata da reunião de Direcção da APDC, que cria a secção de Smart Cities na nossa Associação. No setor da Educação, fomos conhecer o sistema escolar da Finlândia, que gera um sucesso enorme dos estudantes, a acreditar nos testes standard

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