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10 - 25º Business Congresso Trends das Comunicações

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25- 26 novembro 2015 | CCB

25º

25º CONGRESSO “Mais do que big data, andamos todos à procura de big answers. Porque é isso que andamos todos à procura. Encontrar respostas às dificuldades com que nos defrontamos.” “Estamos num momento de viragem, que tem a ver com estarmos no mundo das ideias. Um mundo onde não é tanto a tecnologia e o negócio que importam, mas as boas ideias que nos ajudam a fazer um negócio diferente dos nossos competidores, levar mais valor aos clientes e ser mais eficaz. E no fim do dia, ganhar mais dinheiro.” Filipe Ribeiro EMEA Head of Solutions portfolio for Big Data da HP Enterprise “Extraímos valor dos dados para aumentarmos as vendas, para personalizarmos uma oferta, para aumentarmos o negócio. Mas há uma outra área fundamental, a do controlo dos riscos. As organizações estão expostas a perigos se essa informação for mal utilizada.” “O acesso à conectividade e à cloud vai democratizar o acesso à tecnologia. O conhecimento de negócio que as pessoas colocam em cima da informação e da tecnologia vai permitir criar valor para as organizações.” “Acreditamos que a análise preditiva pode ser democratizada, como um dia fizemos com as folhas de cálculo. Os dados vão ser estruturados para serem correlacionados com a informação interna e externa. Tudo tem valor, se conseguirmos fazer análises preditivas, que permitam tomar decisões hoje para melhorarmos o amanhã e garantirmos o crescimento do negócio no futuro.” Paula Panarra Diretora Marketing e Operações da Microsoft “É muito importante diferenciarmos a procura de recursos de há alguns anos com a procura de hoje. As empresas precisam de ter conhecimento em negócio e em tecnologia.” “Com mais dados criamos valor. Esta é uma mensagem importante tanto para as grandes empresas como para as pequenas. Temos que passar da tradução prática em negócio para a tradução prática em benefícios.” “O big data não é uma novidade na área da saúde. Já está a impactar o desenho dos hospitais. Com a nossa base de dados, analisamos as tendências e as preferências dos clientes, percebemos qual é a experiência, como a podemos melhor e como o hospital tem que evoluir para conseguirmos oferecer estes serviços.” Rui Assoreira Raposo Administrador Executivo da José de Mello Saúde “Nesta nova era, se quisermos centrar a nossa organização nos clientes podemos digitalizar um conjunto de processos e aproximar a disponibilização dos serviços dos nossos clientes, maximizando o valor do tempo e o valor oferecido.” 14. SESSÃO “O ESTADO DA NAÇÃO DOS MEDIA” “O pensamento analógico crónico do legislador pode levar a uma legislação medieval que impede a neutralidade, a modernidade e a liberdade dos conteúdos. Depois da bolha mediática e de uma efervescência digital, temos agora temos que acertar no renascimento digital.” “É preciso iniciar o debate com uma nova linguagem. Perceber que o mundo mudou com a nova relação da comunicação. E que os conteúdos do futuro pedem densidade temporal. Os conteúdos que o cidadão está disposto a pagar vão exigir um investimento numa velha profissão: a de jornalista.” Carlos Magno Presidente da ERC “As indústrias culturais e criativas fazem parte da economia vital que temos que impulsionar. Quem domina a linguagem domina a comunicação. Até agora, a linguagem deste setor não tem sido a linguagem editorial. Sem uma comunicação social ativa, livre e independente não há democracia que respire. Deixem a democracia respirar.”

25 “Há hoje uma grande pressão em torno das free-to-air (FTA), causada por players disruptivos, os OTT’s, que disponibilizam os conteúdos que os consumidores querem, à hora que querem, onde querem. A pressão surge também pelo timeshift, que veio criar novos comportamentos.” “O prime-time passou a ser em qualquer hora e o tempo de visualização de tv tem vindo a descer para outros dispositivos, o que vai causar uma pressão enorme nos media e implicações nos targets dos anunciantes.” KNS Manuel Lopes da Costa Advisory Leader da PwC “Somos capazes de arranjar novas formas de fazer. Temos que ser disruptivos, olhando para a evolução da televisão e criando vantagens, mesmo na visualização linear. Transformando a publicidade em algo divertido de se ver.” “Ninguém produz conteúdos fora das free to air e dos grandes grupos de media. Os outros apenas compram e agregam nas plataformas. Temos que encontrar um equilíbrio, porque senão vamos viver tempos complicados, porque dependemos das plataformas. Este é um país onde 84% das casas têm plataformas. Precisamos de um pacto de não agressão.” “Em Portugal, há um modelo que dá muito poder e importância aos operadores e às plataformas. A penetração de TV paga é muito grande. Isto não é necessariamente mau, se as regras entre os vários players do mercado forem cumpridas.” Rosa Cullell CEO da Media Capital “Não há democracia sem informação plural e independente e produção local. Há que valorizar o que a indústria está a fazer.“ “A área editorial está bem tratada e está bem defendido o espaço das empresas criarem novos conteúdos e garantirem a liberdade. O problema está nas receitas nas mais diversas áreas. O jornalismo está bem defendido.” “O paradigma do free to air pode estar a mudar com os novos ecrãs e as novas tecnologias. Tem que ser acompanhado pelos meios com marcas e conteúdos de qualidade e locais. E com meios para investir.” Rolando de Oliveira Vice – presidente do CA da Controlinveste “Queremos manter uma estratégia de estarmos presentes em todas as plataformas. Não será pela Sport TV que vamos criar exclusividades. O mercado não tem condições para ter conteúdos exclusivos. Mas temos que acompanhar a dinâmica de mercado.” “A indústria não precisa de salvação nem de ajuda financeira por parte do Estado. Tem bons profissionais. Mas precisa que lhe tirem os custos de contexto do caminho, que criam dificuldades desnecessárias para o nosso trabalho. Este setor sem saúde financeira não cumpre verdadeiramente a sua missão.” Pedro Norton CEO da Impresa “Sou otimista sobre futuro do free to air. Não vislumbro, num futuro próximo, uma alternativa realista para as ambições de uma boa parte dos anunciantes. Está muito na moda falar das empresas consumer centric e os hábitos de consumo de TV têm vindo a mudar. Mas no final do dia, no ipad, no telemóvel ou na tv, as pessoas querem ver conteúdos de qualidade e em português.” “Os conteúdos são um fator diferenciador. Por isso, é importante pugnar por um equilíbrio saudável num mercado onde o grau de interdependência entre media e telecomunicações é grande. Precisamos uns dos outros. E até agora, sempre se conseguiu estabelecer este equilíbrio e espero que continue. Em casa, não costumo ficar sentado a olhar para a fibra.”

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