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10 - 25º Business Congresso Trends das Comunicações

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25- 26 novembro 2015 | CCB

25º

25º CONGRESSO “Nos media, temos sido invadidos por desafios e estímulos. Ouvimos os anunciantes, estudamos as soluções, implementamos e vendemos. Os anunciantes querem audiências e preços. Os consumidores querem bons conteúdos. O paradigma reside em novas formas de comunicar e novas formas de consumo.” “Dimensão, inovação e rentabilidade são os três grandes eixos de atuação nos últimos anos e vão continuar a ser nos próximos. Mas há margens muito estreitas de risco nos grupos de media, pelo que há que ter partilha de erro e de risco.” Paulo Lourenço Diretor Coordenador do Grupo Media Capital “A mobilidade está a trazer muitos desafios mas também uma margem de crescimento imensa. Conteúdo e publicidade vão ter que adaptar-se aos novos ecrãs. Mas os anunciantes ainda não fazem criatividade específica para os novos ecrãs.” “Estamos num ponto em que todos somos desafiados a inovar porque o mercado assim o pede. Hoje, o timeshift não é o menor dos problemas. O consumo de conteúdos continua a fazer-se em grande medida no ecrã de tv e é aí que temos que endereçar as necessidades do consumidor.” “A transformação estrutural de toda a cadeia de valor dos media passa medir os vários tipos consumo, tratando a riqueza de informação criada. Criatividade em equipa é fundamental para se criarem novos conteúdos com as marcas e novas formas inovadoras de publicidade.” Vera Pinto Pereira Managing Director Iberia da FOX “Temos um mercado muito avançado de televisão. Inovámos nos conteúdos e temos a melhor programação global, assim como níveis de serviços de qualidade. Os projetos de branded content existem. É preciso é trabalhar de forma muito criativa, mesmo num mercado pequeno como o nacional.” “O desafio para marcas chama-se hoje relevância. O discurso das marcas mudou muito e passou a centrar-se na vida das pessoas. O engagement é claramente a chave para as marcas num cenário multi-ecrã.” “Gerir o risco numa empresa e assumir que não somos perfeitos e que há erros são grandes desafios. E um problema. Impõe-se ter um mindset para aprender, inovar e fazer coisas. Temos muito que fazer.” Inês Simas Corporate Strategy & Capabilities Manager da Coca-Cola “Cerca de 12% das receitas já não vêm da publicidade tradicional. O mercado adaptouse de forma extraordinária às novas condições e ter equipas e parcerias como muita interação é determinante.” “Ainda estamos agarrados ao passado em vez de olhar para futuro. Quando o mundo muda a grande velocidade. É arriscado.” “Ter relevância e conteúdos consumidos em qualquer ecrã é fundamental. Mas convencer as marcas a apostar no futuro é complicado, apesar da publicidade a falar de marcas já não funcionar, porque o consumidor só vê o que quer. Há que apostar em conteúdos diferenciadores.” Filipa Caldeira CEO da Fullsix “Portugal é mercado pequeno. A dimensão não ajuda e mentalidade também não. Não nos permite arriscar e falhar e aprender com isso.”

23 13. SESSÃO “INOVAÇÃO TECNOLÓGICA: DOS DADOS À CRIAÇÃO DE VALOR” “Portugal adotou rapidamente as tecnologias para melhorar a sua eficiência mas não se focou muito no CRM. As empresas portuguesas têm agora a oportunidade de se debruçarem mais sobre o cliente.” “O perfil de investimento das empresas portuguesas assenta num investimento no que é mais seguro. Apostámos na IoT porque a tecnologia ajuda a controlar mais a cadeia de gestão, mas deixámo-nos ficar para trás no big data, cloud computing e social media. Temos que aprender a tirar valor destas tecnologias.” KNS: Joaquim Ribeiro Partner da Deloitte “Nos serviços eletrónicos, Portugal fez um excelente trabalho na digitalização dos serviços públicos, mas as empresas não tiveram o mesmo desempenho. As empresas não investem para se relacionar com os seus clientes, nem para disponibilizarem os seus produtos via eletrónica. Temos que evoluir nos próximos anos. Pensar digital é essencial para a sobrevivência.” “A conectividade é o nosso primeiro estágio. É a base e funciona bem. Numa segunda fase temos que ser capazes de ter inteligência. Os dados são memória, mas essa memória não vale nada se não for alvo de um processamento. Temos um desafio da generalização do acesso a esse tipo de capacidades. Todos temos dados, mas como vamos conseguir criar inteligência?” Rui Gaspar Head of HANA da Technology and Analytics at SAP Portugal “O cloud computing é uma abordagem que permite a disponibilização destas tecnologias a toda a gente. Chegámos a um ponto em que temos recursos de computação que se podem consumir como se fosse eletricidade. Vale a pena investirmos para chegarmos a um terceiro estágio: os novos modelos de negócio.” “Temos aqui uma oportunidade imensa. As empresas estiveram focadas durante muito tempo na eficiência – produzir mais e gastar menos – mas têm que questionar o que podem fazer para criar um novo negócio ou um modelo diferente com resultados mais interessantes.” “Não está na cabeça dos gestores a transformação digital mas sim o aproveitamento de algumas tecnologias para otimização de algumas áreas. Se este posicionamento não mudar, vamos penalizar o crescimento e a competitividade. A digitalização está a acontecer hoje e teremos que responder rapidamente.” “Passámos para uma personalização de experiências que é muito importante, porque vai contra a noção da globalização. As soluções vão-se tornando mais focadas num mundo cada vez mais globalizado.” Fernando Silva Diretor da Divisão Energy Management da Siemens “Colocar a transformação digital no centro da estratégia é crucial. Também é preciso não ter medo de falhar. A dinâmica de mercado é muito forte e muitos dos modelos que vamos implementar hoje não serão a solução certa para amanhã. Temos que ter capacidade de adaptação.” “É preciso mudar o modelo de negócio para podemos criar novas oportunidades e rentabilizar as operações. Ter mais ideias é o que nos falta para evoluirmos.” “O capital humano é muito importante. Se não houver data science, os dados não valem nada. Temos que ter as competências necessárias.” Fernando Braz Executive Director do SAS “As regras apertadas de privacidade de dados podem de alguma forma comprometer a análise dos dados. Atualmente, os utilizadores podem abdicar de alguns dos seus dados pessoais em troca de benefícios. Mas as regras vão ter que mudar. A legislação vai ter que se adaptar aos tempos modernos.”

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