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10 - 25º Business Congresso Trends das Comunicações

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25- 26 novembro 2015 | CCB

25º

25º CONGRESSO “Os dados das câmaras municipais e das cidades continuam guardados. Há alguns casos de sucesso, mas ainda estamos numa fase muito embrionária.” “Nas tecnologias, há o momento da implementação e o momento em que elas transformam realmente a sociedade. Estamos a assistir a um fenómeno parecido, mas digital. Mobilidade, cloud e banda larga são tecnologias que estão a ser instaladas. Daqui para a frente, passamos para a parte da alteração e transformação da sociedade.” Pedro Queirós Presidente da Ericsson “O vídeo vai mudar a forma como as pessoas fazem as coisas. Em 2020, vamos ter muitas coisas nesta área. As câmaras têm imensos dados, mas a forma como os expõe e tratam está a anos-luz da modernização.” “Existe um grande número de projetos isolados de smart cities que acabam por se perder por falta de uma estratégia global e integrada.” “Há uma proliferação muito grande de equipamentos ligados a outras tendências, como a cloud, big data ou IoT. O que coloca problemas de segurança complicados.” Sofia Tenreiro Diretora Geral da Cisco “Com as cidades cada vez mais digitais, a questão dos dados e da segurança e privacidade são tópicos urgentes. É preciso muita inteligência para conseguirmos, com a maior eficiência possível, gerir os recursos. E darmos o maior nível de satisfação possível aos cidadãos de uma forma totalmente segura.” 10. SESSÃO “UMA EDUCAÇÃO DE NOVA GERAÇÃO” “Estamos a desenvolver um sistema de educação assente em parcerias, colaboração e capacidade de decisão para as escolas. Um sistema de ensino público de alta qualidade tem que ter estruturas flexíveis sem becos sem saída. E sem testes de âmbito nacional nem rankings.” “Precisamos de uma educação que potencie as competências num mundo em rápida mudança. Precisamos mudar para o como e o porquê. O conhecimento e a cocriação precisam de capacidades de interação e de inovação.” KNS: Leena Krokfors Vice-Reitora da Universidade de Helsínquia “O futuro passa por ambientes de aprendizagem informal, aproveitando todo o potencial das TIC. Com novos processos pedagógicos e o desenvolvimento de um ambiente de aprendizagem fora da sala de aula que desenvolva as capacidades dos estudantes a todos os níveis.” “Qualquer sistema educativo baseia-se na qualidade dos seus professores. Incluindo no uso das TIC. Portugal não tem uma utilização inferior à de outros países nas tecnologias das escolas.” “Tem que haver uma boa e melhor utilização das TIC. Tem que haver uma mudança de um ensino centrado no professor para um ensino centrado no aluno, mais interativo e autónomo.” José Vítor Pedroso Diretor Geral da DGE “As escolas têm vindo a ganhar autonomia no seu modelo pedagógico e nos modelos e processos que implementam. Assim como os seus professores. Há uma constante mudança de visões sobre a educação. Deveria haver consenso, para poder fazer um planeamento a prazo.”

19 “A escola é uma fábrica de pessoas que têm que ser formadas para a vida. Mas o mercado não está preocupado com a temática. Não há um modelo tecnológico para as escolas. E os professores não sabem incorporar TIC numa nova pedagogia e aprendizagem.” “Tem que haver uma estratégia do país para a educação, assente no mercado e na tecnologia, Esta tem que estar incorporada no sistema de ensino. Continua a faltar a componente estratégica no Ministério da Educação.” José Graça Bau CEO da E-xample “Há necessidade de termos um ensino virado para as necessidades de mercado. E temos que ser rápidos neste processo de mudança, que é uma verdadeira revolução pedagógica.” “A tecnologia dentro das escolas tem necessariamente que ser uma continuação da nossa vida, tanto a profissional como a pessoal.” “Há já casos extraordinários de aplicação de tecnologia nas escolas. Mas são casos desgarrados e independentes que é preciso replicar e massificar, envolvendo todos os participantes do ecossistema.” José Correia Diretor Geral da HP “Tem que se promover o ensino colaborativo. E apostar na democratização da tecnologia, dando acesso a ela a todos os alunos. Deveria ser criado um organismo com todos os interessados que defina uma estratégia e pense o problema.” “Mais do que formação, o que é possível mudar é a atitude de todos os intervenientes. Porque hoje continuamos a ter uma escola do séc. XIX num mundo do séc. XXI. As reformas curriculares têm sido muitas mas sem utilidade.” “Não se trata de uma questão de volume, mas de ser capaz de usar o conhecimento. A tecnologia pode ter um papel fundamental na forma de aprender. Tem que se aprender fazendo e não ouvindo. E já se fez o diagnóstico há muitos anos. O problema é que tudo continua igual e todos os alunos são tratados da mesma forma, o que não funciona.” Jorge Pedreira Presidente da UnYLeya “As tecnologias permitem adotar formas diferentes de aprendizagem para diferentes tipos de alunos e capacidades. O que é fundamental é mudar atitudes. Mas estamos muito atrasados na mudança de atitudes.” “Estamos todos de acordo com o problema de educação: faltam atitudes e modelo de ensino. Era importante fazer uma reforma curricular para acabar com as reformas curriculares. E criar capacidade executiva para avançar.” “Falta coragem aos interventores na Educação. Todos sabem o que é preciso mudar mas isso não trouxe alteração do status quo. Não há um compromisso em torno da mudança na Educação.” Jorge Ascenção Presidente da CONFAP “Estamos todos preocupados com ratings e com o acesso ao ensino superior, que perturbam o funcionamento das escolas. Quando temos que planear com visão e estratégia de futuro. De forma equitativa. E começando a confiar na autonomia com responsabilidade.”

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