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10 - 25º Business Congresso Trends das Comunicações

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25- 26 novembro 2015 | CCB

25º

25º CONGRESSO “A proposta de valor de Portugal é muito forte. Conjugamos conhecimento técnico com capacidade de trabalho e competências importantes. Mas há alertas que começam a aparecer, como a escassez de recursos especializados dentro de três anos.” “A melhor forma de posicionar Portugal é através das empresas que cá estão e que passam uma boa experiência. São empresas que lidam com o talento, recursos e desafios económicos e sociais, entre outros.” Gonçalo Homem de Mello FDI Executive Manager, Dir Corporate e Investimento da AICEP “A grande concorrência que sentimos é a externa. Portanto, o importante é que os centros venham para Portugal. Podiam também existir incentivos para criação de negócios no interior do país.” “As vantagens competitivas de Portugal têm muito a ver com a localização geográfica. Isto é um paraíso sem problemas geoestratégicos. E os portugueses são recursos muito valorizados. Somos bons.” “Lutamos contra outros países para termos os centros em Portugal e usamos os casos de sucesso que já existem. Além da proximidade e da facilidade em falar vários idiomas, temos que garantir a qualidade dos serviços.” José Galamba de Oliveira CEO da Accenture “Esta é uma indústria que pode funcionar em qualquer parte do país. Podiam existir incentivos diferentes quando envolvem localizações no interior. Há autarcas com vontade de ajudar e de fazer mais pelas suas regiões. Podemos aproveitar esta oportunidade para deslocalizar as coisas do centro de Lisboa.” “O custo é uma variável a ter em conta mas não é diferenciador. Não podemos concorrer apenas pelos custos. A questão é como vamos evoluir. A qualidade é diferenciadora e a marca Portugal muito importante.” “Temos que garantir que haja um reconhecimento pelos investidores e empresas lá fora de Portugal como grande player no outsourcing.” Manuel Maria Correia Líder da unidade Enterprise Services da Hewlett Packard Enterprise “Precisamos de políticas que incentivem o posicionamento de Portugal. Esperamos que as autarquias e os organismos do Estado contribuam para promover o mercado nacional lá fora.” “O nearshore é onde grande parte dos centros de serviço em Portugal tem grande vantagem face ao offshore. Há maior afinidade cultural e de legislação. É isso que temos de vender junto das multinacionais.” “Há que destacar o grande trabalho dos gestores das multinacionais em vender Portugal lá fora, junto das casas mãe. Foi um trabalho importante para posicionar Portugal no radar internacional.” Pedro Quintela CEO da Xerox “Todos temos o mesmo interesse de posicionamento de Portugal perante o mundo e de trazer mais centros para o mercado nacional.”

13 7. SESSÃO “O ESTADO DA NAÇÃO DAS COMUNICAÇÕES” “Num setor onde as fronteiras se esbatem cada vez mais, no contexto do novo ecossistema digital, exige-se um novo paradigma de regulação. O que obriga os reguladores, conservadores por natureza, a inovar e a considerar novos modelos de regulação. Esta tarefa é ainda mais difícil porque é feita num contexto de grande incerteza.” Abertura: Fátima Barros Presidente da Anacom “Para o novo quadro regulatório, os reguladores pedem mais flexibilidade e uma caixa de ferramentas com instrumentos regulatórios mais diversificados, para poderem adaptar os remédios. Sobretudo no acesso às redes de nova geração e às condições dos mercados nacionais.” “A nossa profissão é construir o futuro. Só o podemos fazer com a colaboração de todos, para perceber na totalidade o funcionamento deste novo ecossistema digital que precisará também de um novo ecossistema regulatório.” “A confiança é a nova moeda de troca do mundo digital. As novas gerações aceitam partilhar os seus dados pessoais com marcas de confiança. Mas a fidelização quase não existe, sendo a mudança automática se outro fornecedor conseguir oferecer o mesmo serviço com mais valor, menor custo ou um conjunto completo de serviços.” “As telcos são os facilitadores naturais da sociedade e da economia digital. Mas precisam de se reinventar para garantirem negócios realmente digitais. Só alguns operadores conseguirão acompanhar os serviços inteligentes e manter-se na linha da frente da economia digital.” KNS: Dana Eaton Managing Dir. na Área de Comunicações, Media e Tecnologia da Accenture “Os dados serão o oxigénio dos living services. E estes vão além do dispositivo. Criam um ecossistema completo centrado no utilizador. O operador está na base desta oferta e o consumidor está no centro de todas as experiências digitais.” “Os conteúdos são uma área estratégica para a PT. Procuramos os melhores e os mais diferenciadores, pois são um elemento fundamental para o cliente. Bem como as aplicações. Todos permitem valorizar a infraestrutura. Além destes drivers fundamentais, há ainda outro, a inovação. A PT foi sempre a empresa inovadora em Portugal na ótica das comunicações e vai continuar a ser.” “A PT Portugal vai disponibilizar os conteúdos necessários para oferecermos um bom serviço aos clientes nas nossas plataformas. Cada um terá a sua política para os conteúdos e terá que negociar para conseguir essa diferenciação.” Paulo Neves CEO da PT Portugal “Existe um processo normal de renegociação dos contratos que temos, para chegarmos a bom porto. Continuamos a ter os conteúdos e a seu tempo chegaremos a acordo com os fornecedores de media.” “O futuro adivinha-se ainda mais complexo. Só conseguimos endereçar todos os desafios com boas parcerias. Não temos a lógica de que são fonte de custo, mas sim um elemento diferenciador da empresa. Não nos custa pagar salários.” “Em Portugal, os três principais operadores estão todos muito satisfeitos. Temos das mais elevadas taxas de penetração de serviços, as infraestruturas mais desenvolvidos e pagam-se os preços mais baixos da Europa. Quem é que não está satisfeito? Toda a gente vai investir tudo e mais um par de botas. Não falta investimento e concorrência pelo nível de preços.” Miguel Almeida CEO da NOS “A diferenciação na tv é marginal, porque há uma visão de igualdade. Mas quando ouvimos um concorrente nosso dizer eu quero tudo estamos perante uma disrupção no mundo em que vivemos. Agiremos em conformidade, quando temos um concorrente que claramente está a quebrar um equilíbrio que existe hoje, tanto nas palavras como na ação.”

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