EM DEBATE A BANCA ESTÁ EM PLENO PROCESSO DE MUDANÇA Perante um vasto conjunto de desafios, desde o regulatório ao digital, que alterou completamente os padrões de consumo, as empresas do setor centram toda a sua estratégia no cliente e numa crescente personalização da oferta. Assente num posicionamento multicanal. As ferramentas TIC são essenciais para esta transformação profunda e no caminho para o digital. Neste Executive-breakfast, os líderes dos principais projetos nacionais analisaram as grandes tendências e o futuro deste mercado. A mudança na banca está em marcha. Centrado cada vez mais no cliente, o setor aposta no digital, com uma estratégia multicanal e uma oferta cada vez mais personalizada que permita para dar resposta a novos tipos de consumo. As ferramentas TIC assumem um papel crucial, com a cloud e o big data em destaque. Condicionado pelas imposições regulatórias, que dificultam o processo, assim como pela necessária redução de custos, num mercado em que as margens desceram abruptamente, o setor não tem dúvidas de que o caminho passa por ganhar agilidade e capacidade de resposta, num trabalho permanente que impõe um novo modelo de negócio e mais investimentos. O digital e a mobilidade são tendências irreversíveis e há que saber fazer mais com menos, numa transformação que terá que ser inteligente e abrangente. Com ofertas cada vez mais simplificadas e inovadoras para uma realidade que é cada vez mais complexa. Com o tema “Banca: para onde caminhamos”, a APDC realizou a 27 de janeiro um Executive Breakfast reuniu os principais players do setor, que abordaram as grandes tendências e o papel das TIC neste ajustamento que se impõe. Os canais digitais tornaram-se cada vez mais relevantes e a sua importância vai aumentar nos próximos anos. Há ainda inúmeras oportunidades por explorar no negócio online pela banca portuguesa, que tem que adotar uma visão de “Everyday Banking”, garantindo uma interação em realtime com o cliente através de uma oferta multicanal. Para isso, o processo
3 de virtualização terá que ser mais inteligente e assente no conhecimento, de forma a responder aos desafios e necessidades do cliente. O reforço do investimento em cloud e na virtualização da operação, para ser mais eficiente e reduzir custos, é um caminho obrigatório. A recomendação surge na sequência do “Estudo dos Custos de Tecnologias de Informação nas Entidades Financeiras em 2013”, apresentado por João Pedro Tavares, vice-Presidente e responsável pela área de Serviços Financeiros da Accenture Portugal. É que se o real time, o omnicanal, a virtualização e as soluções cloud são hoje desafios de todos os setores, na banca assumem uma importância fundamental. Como refere Roland Thienpont, IP Cloud Networking Director da Alcatel-Lucent, este é um mercado onde o relacionamento com os clientes é cada vez mais digital e centrado na mobilidade, pelo que é preciso saber como trabalhar e potenciar o consumo através da Internet. A banca terá assim definir estratégias que permitam que o seu modelo de negócio evolua e ganhe flexibilidade. E o cloud computing assume-se como a solução para disponibilizar um leque alargado de produtos e uma oferta personalizada ao cliente. E permite reduzir os custos de gestão. A banca está em pleno processo de mudança. Perante um vasto conjunto de desafios, desde o regulatório ao digital, que alterou
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