2024acrescenta André Rodrigues, Country LeadPortugal da AWS. Para quem a aprendizagemretirada dos “clientes que usam tecnologia de IAem cima da AWS é que todos nos pedem escolha.Não há um modelo único que enderece todos osuse cases”. No caso Outsystems, usa a IA para usecases internos, mas também para dotar os seusprodutos de IA de forma embebida”. Depois deimplementada a solução, que foi incorporada nosprocessos de venda da tecnológica, já é visível umamelhoria da qualidade dos dados, estando entre70% e 90% das oportunidades centralizadas e cominformações de alta qualidade. Agora, a Ousystemsestá a experimentar a IA em várias áreas, com osmodelos da AWS.CAPGEMINI & E-REDES |METADATA COLLECTOR – PVNOSALESFORCE & PORTA DAFRENTE (CHRISTIES) |OTIMIZAR GESTÃO DECLIENTES E PROCESSOSO objetivo da Porta da Frente, imobiliária comum serviço personalizado, foi otimizar a gestãode clientes e os processos internos. Recorreu àSalesforce para encontrar uma solução para umaintegração mais eficiente entre as diferentes áreas,melhorando comunicação e gestão de dados.Esta visão unificada permitiu obter um impactosignificativo na forma de lidar com clientes e nagestão de imóveis, além do reforço da eficiênciaoperacional. “O projeto tem três anos e já estáimplementado. Implicou uma transformaçãocultural e processual que ainda está a decorrer.Estamos a meio do processo, tendo em contatodo o potencial de coisas que podemos fazerem cima desta solução. Há custos de mudança,pois as próprias lideranças têm medo e faltade informação, quando o processo tem de serliderado por elas e ser estratégico”, refere JoãoCília, CEO da Porta da Frente (Christies). Nummercado altamente competitivo e com clientesmais exigentes, “é fundamental as mediadorasserem as primeiras a chegar ao cliente. É aí que secentra a competição”, acrescenta,O desafio era ultrapassar as ineficiências e falhasnas comunicações que impactam negativamenteo abastecimento de energia elétrica e reforçar adigitalização da cadeia de valor do Sistema ElétricoNacional. Para João Galamba Oliveira, MissionCritical Platform Advisor da E-REDES, “a resiliênciada rede elétrica é cada vez mais essencial, paragarantir o equilíbrio entre produção e consumo.E já é possível, com redes inteligentes comcapacidade para gerir a situação. São sistemas quefalam entre si para permitir uma gestão equilibradade um sistema de gestão avançado e conectado”.Assim, foi criado um PVNO (Private VirtualNetwork Operator), num modelo inclusivo, quepermite a participação simultânea dos operadoresnacionais do serviço móvel terrestre. “A verdade éque a rede elétrica e de telecomunicações estãoprofundamente interligadas. Com a transiçãoque queremos fazer para o 5G também estãoenvolvidos com este caso de uso muito particularque é a gestão da rede elétrica. Queremos umarede para ambientes industriais, tudo a funcionarem 5G, com garantia de fiabilidade de resiliência”,acrescenta o responsável da E-REDES. Para PedroCorista, Technical Coordinator for Energy andUtilities da Capgemini, o que se construiu foi umaplataforma aberta para “fazer a monitorização detodos os insights que chegam à rede elétrica. O queimplica colocar uma camada analítica em cima dosdados e saber como endereçar um grande volumede dados. Utilizamos IA e algoritmos de machinelearning sem nenhuma interação humana, quedetetam padrões de mudança e problemas narede. Este é um sistema resiliente, que garanteque tudo funciona corretamente. Conseguimossaber o que está bem e mal, dando a informação àsequipas do terreno para os resolver”.8
AXIANS & PANIKE |INDÚSTRIA 4.0 POWERED BY IANTT DATA & EDP | IDENTIFYINGFISH WITH DEEP LEARNING INPORTUGUESE DAMSA solução de manutenção preditiva, assente emIA, identifica pontos de melhoria, sustentabilidade,qualidade do produto e menos paragens naprodução nas linhas da Panike. Daniel Teixeira,Operations Director da empresa que fabricaprodutos de padaria e pastelaria congelada, destacaque num cenário de um mercado altamentecompetitivo, foram realizados investimentos emlinhas de produção automáticas e em sistemasde monitorização. “Já temos uma plataforma anível de dados muito fiável e importante, comcontrolo da gestão e da operação. A parceria coma Axians deu-nos a oportunidade de ir mais longe:através da IA, analisar toda a informação recolhidaonline para entender melhor as oportunidadesde melhoria que nos escapam. O projeto focaseessencialmente em linhas de produção, paraganhar qualidade e garantir menos consumoenergético”. Nuno Antunes, Account ManagerManufacturing and Services da Axians, consideraque “a Panike simboliza o que é a inovação naindústria. Tudo se deve ao investimento que temvindo a fazer nas linhas de produção e na inovaçãonos processos. Renovou o mercado do pão, com anecessária capacitação em tecnologias”. Sobre oprojeto em concreto, João Domingues, InnovationLead da Axians, explica que tudo começou coma linha de produção que tinha mais maturidade:“identificámos que havia 42 dias onde não seproduzia. Olhando para os dados e trabalhandocom modelos, conseguiu-se um aumento decapacidade produtiva de 15%. Estamos a falar deuma linha e a Panike tem 15”. Foi também criado“um digital twin para, em ambiente de simulação,ser usado diariamente em iniciativas de poupançaenergética. E identificámos a necessidade de teruma visão holística da performance das linhas,sendo desenvolvida uma aplicação que medeem tempo real a informação, para avaliar a suaperformance, produção e centros de trabalho.Trará uma grande capacidade de decisão emtempo real”.Digitalizar o processo de monitorização dapassagem de espécies aquáticas que anualmentesobem o rio Douro e atravessam barragens jáé uma realidade, através do FishNet. O projetoutiliza aprendizagem automática e algoritmos deIA para detetar e contar automaticamente cadaespécie e reportar as populações aquáticas quevivem no rio e está alinhado com o compromissode promover soluções inovadoras e sustentáveis.“Fomos desafiados a desenvolver a solução pelaEDP Produção, que detém dentro do grupo EDPas barragens. Estas têm as eclusas de peixes,mecanismo que assegura que a biodiversidadede todo o ecossistema está garantida. A empresatem a obrigação legal de monitorizar e de reportarque tudo está a funcionar, sendo que o trabalhoera feito por biólogos de forma manual, a partir devídeos de muitas horas do fundo das barragens,que implicava ainda categorização de espécies”,explica Tiago Moura Antunes, Head of Global DigitalFactory da EDP. Mas como é que se iria olhar para osdados, automatizar o processo e torná-lo eficiente?Para José Varela, AI Evangelist da NTT DATAPortugal, “um dos desafios foi a dificuldade dosdados em si, muito variados, as diferentes câmarasque existiam e as características de cada barragem.A análise por IA tornava-se muito complexa. Oprojeto funcionou com dados específicos fechados,para os quais foi criado um robô que os converteu,seguido de um processo de preparação. O passoseguinte foi encontrar o modelo correto e treinálo,porque havia que processar muitas horas devídeo. Depois, passou-se à implementação domodelo no ecossistema e ao treino das equipas. Asolução está já em três barragens, com o objetivode catalogar e identificar peixes e ver se está tudobem. A IA é usada como analítica de vídeo, sendoaltamente exponencial a sua utilização para escalarpara outras barragens. É uma solução que nos dáasas, para encontrar outras utilizações”, remata oresponsável da EDP.
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