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096 - 33º DIGITAL BUSINESS CONGRESS

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84 33º

84 33º Digital Business Congress DIGITAL TRANSFORMATION & ENERGY TRANSITION IN THE 5G ERA Tiago Marques Diretor do Digital, EDP Generation “Conseguimos dar vários saltos tecnológicos. Acreditamos que o 5G, neste tipo de ativos em particular, nos permite acelerar e muito, a transformação digital ao serviço da transição energética. A estratégia de digitalização da EDP é vista como uma face da transição energética. A primeira acelera a segunda que, por sua vez, alimenta a primeira” “Na estratégia de digitalização, olhamos para o 5G como oportunidade de conferir conetividade permanente e resiliente a todos os ativos. O que permite desbloquear uma série de casos de uso de transformação digital mais avançada. Estamos a começar a testar, como na barragem de Castelo de Bode, onde criámos um laboratório vivo, com o objetivo de levar a tecnologia para outros ativos de produção de energia” “Estamos a testar as capacidades e as promessas do 5G e desta conetividade total, contínua e muito resiliente. Acreditamos muito no potencial da tecnologia, de forma faseada. Estamos a dar um primeiro avanço na intersecção entre o 5G e o setor da energia. Até um ano, acreditamos conseguir estar a alargar para outros ativos. Estamos a procurar trazer casos de estudo mais avançados, como drones, a robótica, a analítica de imagem em tempo real com câmaras 5G avançadas” FIBERCOS & TOWERCOS’ ROLE IN DIGITAL TRANSFORMATION João Osório Mora Managing Director, Cellnex “2023 foi um ano de transformação e crescimento. Terminámos um ciclo de oito anos em que nos tornámos no maior operador de infraestruturas da Europa. Depois de um período de crescimento por aquisições, queremos focar-nos nas operações e no crescimento com os nossos clientes. O que passa pela construção de novas infraestruturas e rentabilização das existentes” “A partilha das infraestruturas permite uma rentabilização maior. Na rede que adquirimos à MEO e à NOS temos acordos que passam pela construção de mais infraestruturas e a manutenção das atuais. Dá aos operadores uma rede maior, mais time to market e um impacto em termos de sustentabilidade na reutilização de infraestruturas” “As redes de comunicações, em particular o 5G, foram feitas com investimento totalmente privado. As redes partilhadas ajudam a reduzir os custos. Mas não chega. Estamos expetantes com as novas regras do GIA, para impulsionar a conetividade gigabit na UE27, que vem trazer novas regras para implementar redes mais rapidamente. O regulamento terá de ser implementado até final de 2025” “A IA é um fator disruptivo. Vai mudar efetivamente a forma de trabalhar muito rapidamente. As empresas têm de se preparar

86 33º Digital Business Congress e sobretudo de experimentar, para conhecer as potencialidades desta tecnologia. É o que temos estado a fazer” Paolo Favaro Managing Director, Vantage Towers “Depois de um 2023 muito bom, o entusiasmo é grande. Somos uma empresa vocacionada para a entrega operacional, no sentido de criar valor para os clientes. Continuaremos com a expansão do portfólio de ativos que estamos a gerir. Nomeadamente para ajudar os operadores a cumprir as obrigações de cobertura no âmbito do contrato de concessão do 5G” “Em termos de infraestruturas, há duas vertentes: os sites existentes, onde tem de ser feito um upgrade, e os novos sites que estão a ser construídos. Estamos a falar de zonas bastante remotas. Aqui, estamos otimistas: já entregámos cerca de 140 infraestruturas ao longo dos últimos dois meses, o que não foi fácil, e ainda temos mais para entregar até ao final de 2025” “Na IA, por enquanto temos muitas ideias e estamos a desenvolver alguns pilotos. Como na área legal e na operacional. Mas para preparar a empresa, é importante ter uma boa estratégia em termos de IT. Por isso, estamos a trabalhar no grupo para criar um centro de competências em desenvolvimento de IT. Que irá também tratar do desenvolvimento das ferramentas de IA, para que todas as subsidiárias possam tirar proveito das vantagens” Pedro Rocha CEO, FastFiber “Ser um operador de fibra de referência para todos os operadores, com uma rede aberta e neutra, é o objetivo do projeto. Entre 2023 e 2024 aumentámos o leque de serviços disponibilizados e continuaremos a crescer. Queremos ser uma infraestrutura de fibra a nível nacional” “As obrigações que o 5G vai ter em termos de cobertura até final de 2025 são para zonas mais remotas, rurais e dispersas, em que a ligação a todos os clientes vai ser mais dispendiosa. É um desafio, sobretudo em termos de rentabilidade, porque existe pouca população” “Deve ser facilitada a utilização de infraestruturas aptas para passagem dos cabos de fibra até essas zonas. Isso é essencial não só para o 5G, mas também para o concurso nas áreas brancas, que o governo já lançou. Precisamos de processos simplificados de licenças e junto das entidades que detêm essas infraestruturas, em condições de rentabilidade. É garantir transparência de informação dessas infraestruturas, que atualmente não é suficiente”

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