42 33º Digital Business Congress Com o tema “40 Years Futurizing”, o congresso da APDC centrou-se no futuro com a Inteligência Artificial (IA) que, segundo Rogério Carapuça, “permitirá provavelmente o maior salto qualitativo de produtividade da história da humanidade. Há que a aproveitar bem”, alertou. A tecnologia já está aí e promete uma “revolução profunda, que ainda só está a começar”, mas que já revela enormes impactos a todos os níveis. “Estamos a assistir a uma alteração muito rápida na sociedade, que terá consequências importantes, para as quais precisamos de nos preparar”, começou por destacar o presidente do Congresso na sua intervenção. “Temos um enorme desafio para o país: organizacional, educacional e, acima de tudo, de produtividade. O país necessita de se tornar mais produtivo. Essa é a razão essencial para não sermos mais desenvolvidos. Para nos tornarmos mais produtivos, a IA pode ajudar, mas só por si a tecnologia não o vai fazer. É uma questão organizacional”, considerou Arlindo Oliveira. Da parte do Governo, ficou o compromisso, nas palavras da Ministra da Juventude e Modernização, de que será definida e implementada uma estratégia para o digital, “com objetivos bem definidos, metas quantitativas e um plano de ação que concretize o sucesso da transição digital até 2030”. É que ela representa uma “enorme oportunidade. Estamos a testemunhar uma transformação sem precedentes na forma como interagimos com a tecnologia e com o mundo à nossa volta. Este cenário oferece um terreno fértil para a inovação, para o crescimento económico e para uma melhoria substancial da qualidade de vida”. Estando o executivo alinhado com as metas europeias, pretende “garantir uma abordagem coesa e ambiciosa para enfrentar os desafios da era digital”. Pelo que Margarida Balseiro Lopes assegura que “há uma clara visão sobre como estimular o crescimento da economia e da inovação”, que passa por agilizar a execução dos fundos estruturais para requalificar a economia e apostar de forma estruturada na IA. UM MUNDO DE POSSIBILIDADES Foi na IA que Pedro Domingos, reconhecido investigador e docente da Universidade de Washington, centrou a sua reflexão, desfazendo mitos e receios que têm sido levantados. Considerando que a tecnologia “é sempre uma coisa necessariamente imperfeita, O conhecido investigador mundial em IA, Pedro Domingos, garante que Portugal tem a oportunidade de se assumir como a ‘Estónia da IA’ e um exemplo para a Europa. Falta o compromisso de todos. Os des ficaram e medi Arlindo Margar coesa e
afios que o país ainda tem pela frente no digital e o potencial da IA para fazer diferente claros no arranque do congresso. Rogério Carapuça deu o mote, com a visão da APDC das concretas. Garantindo que a IA trará uma profunda revolução, ainda no início, Oliveira (presidente do congresso) diz que tudo dependerá da organização e do talento. ida Balseiro Lopes (ministra da Juventude e Modernização) assegura “uma abordagem ambiciosa para enfrentar a era digital”
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